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Arnaldo Baptista ganha homenagem e se apresenta na CAIXA Cultural em São Paulo
Postado em 19 de abril de 2018 @ 10:29


Um dos maiores artistas da música brasileira, citado pelo maestro Rogério Duprat como o responsável por tudo o que aconteceu na música do país depois de 1967, Arnaldo Baptista irá se apresentar em três noites no Grande Salão da CAIXA Cultural São Paulo, entre 17 e 19 de maio, às 19:30hs, com seu concerto “Sarau o Benedito?”.

Já no domingo, 20, também às 19h30, sobe ao palco um time de grandes músicos e artistas para prestarem uma homenagem ao ídolo, que estará presente. Sob direção musical de Rodolfo Krieger, baixista da banda Cachorro Grande, China, Hélio Flanders, Rodolfo, Karina Buhr e Lulina vão percorrer a trajetória de Arnaldo após o aclamado álbum Lóki (1974), diversas vezes revisitado.

Acompanhado de um piano e tendo como vídeo-cenário suas obras como artista plástico, em “Sarau o Benedito?” Arnaldo convida a plateia a ingressar em sua atmosfera de sons e cores, um recorte sensível, delicado e sutil de sua arte. Esse formato, que surgiu depois de se apresentar para uma centena de fãs na legendária Cantareira (SP), em julho de 2011, marcou sua volta solo aos palcos após 30 anos. Os clássicos “Cê Tá Pensando que Eu Sou Loki?”, “Não Estou nem Aí”, “Jesus Come Back to Earth” e “Balada do Louco” estão no setlist do show.

Ano passado Arnaldo viveu apresentações memoráveis como no Teatro da Caixa Cultural Brasília e na 14a edição do Festival Coquetel Molotov, em Recife.

Homenagem

No domingo, 20, China, Hélio Flanders, Karina Buhr, Lulina e Rodolfo Krieger vão prestar uma homenagem a Arnaldo apresentando canções dos álbuns clássicos Singin’ Alone (1982), Elo Perdido (1987) e Let it Bed (2004) como “I Fell in Love One Day”, “Sexy Sua” e “Sunshine”.

A banda que vai acompanhá-los é formada pelos músicos Eduardo Barretto (baixo), das bandas Les Boomerangs e Leela, Pedro Leo (bateria), do grupo Flying Chair, além de uma participação especial de Charly Coombes, inglês radicado no Brasil conhecido por seus três discos solo e por ter feito parte da banda brit pop Supergrass.

 

Eduardo e Pedro estão colaborando, ainda, para o primeiro EP de Rodolfo, com previsão de

lançamento para o segundo semestre de 2018, e que já tem o primeiro single, “Louvado Seja Deus”, que será lançado amanhã (19 de abril) com sample de Arnaldo Baptista, além da participação do artista no videoclipe.

 

SERVIÇO:

Show: “Sarau o Benedito?”, de Arnaldo Baptista

Local: Grande Salão da CAIXA Cultural São Paulo

Endereço: Praça da Sé, 111, centro.

Capacidade: 120 lugares

Temporada: 04 dias

Dias:  17, 18, 19 e 20 de maio

Horários:  Quinta a Domingo, às 19:30hs

Duração: 60 minutos

Entrada:  Gratuita

Retirada de convites:  a partir das 09:00h do dia da apresentação

Informações:  3321-4400

Classificação indicativa: Livre

 

Produção executiva: Openpenna Produção Artística

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.

 

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ARNALDO DIAS BAPTISTA – Biografia cronológica

 

MULTINSTRUMENTISTA, COMPOSITOR, ESCRITOR, ARTISTA VISUAL

 

06 julho 1948 – Nasce na cidade de São Paulo, filho da pianista, concertista e compositora Clarisse Leite Dias Baptista, e do jornalista, poeta e cantor lírico César Dias Baptista.

 

1955 a 1979 – Atende a diversos cursos: Música: vivência de piano clássico com a mãe Clarisse Leite ao longo da infância e adolescência, e aulas com Zilda Leite Rizzo (1955-1958); contrabaixo clássico, violão prático, piano jazz-rock. Dança: moderna e balé clássico com o Ballet Stagium (anos 70); clássico com Eugênia Feldorowa (1974-1979). Línguas: inglês, alemão, esperanto e língua russa com Igor Valesvisky (1976-1979).

 

1961 a 1967 – Participa da criação de vários grupos como músico e compositor, entre eles Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Rockers e O Konjunto.

 

1966 – Funda Os Mutantes, ao lado do irmão Sergio Dias e Rita Lee.

 

1967 a 1973 – Participa com Os Mutantes de diversos festivais de música, ao lado dos tropicalistas Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, entre outros. Sai em turnê com a banda por todo o país e no exterior.

 

1970 e 1972 – Produz os dois primeiros álbuns solos de Rita Lee: Build Up e Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida.

 

1972– Grava o álbum O A e o Z com os Mutantes, já sem Rita Lee.

 

1973 – Deixa Os Mutantes.

 

1974 – Lança o álbum solo Loki?, considerado por muitos críticos como o mais importante e influente do rock’n’pop brasileiros.

 

1977 – Nasce seu único filho Daniel Mellinger Dias Baptista com a atriz Martha Mellinger.

 

1975 a 1978 – Monta a banda Patrulha do Espaço e compõe repertório igualmente clássico do gênero rock. Em 1988, são lançados dois álbuns pelo selo Vinil Urbano: Elo Perdido (estúdio) e Faremos uma Noitada Excelente (ao vivo).

 

1981 – Grava o clássico, Singin’Alone, tocando todos os instrumentos e assinando a produção. Lançado em 1982 pelo selo Baratos Afins em vinil, retorna em CD pela EMI-Virgin (1995), com a faixa bônus “Balada do Louco”, regravada na voz de Arnaldo.

1981 – Faz show solo, Shining Alone, no Teatro TUCA-SP, gravado por Luiz Calanca e lançado no ambiente digital em 2014.

1982 – Muda-se para um sítio em Juiz de Fora-MG com sua mulher Lucinha Barbosa, onde vivem até hoje. É nesse período que sua produção como artista plástico se intensifica, atividade à qual passa a se dedicar com tanto afinco quanto à música.

1984 – Lança o álbum Disco Voador, pela Baratos Afins.

1990 – Primeira exposição de desenhos e pinturas, no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, sob curadoria de Fabiana Figueiredo.

1992 – Exposição de desenhos e pinturas em São Paulo, sob curadoria de Paulo Maluy e Paula Amaral,  e no Centro Cultural da Universidade Federal de São Carlos, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. Começa a pintar camisetas e cartões.

2000 – Faz participação especial ao lado de Sean Lennon no Free Jazz Festival.

2001 – Participa do CD Tributo à John Lennon, Dê Uma Chance à Paz, com vocais para duas versões de “Give Peace a Chance”: uma de Charles Gavin e Andreas Kisser, e a outra de Miko Hatori, Timo Ellis e Duma Love (Cibo Matto), com produção de Yuka Honda.

2004 – Produzido por John Ulhoa, lança o álbum Let It Bed, que recebe diversos destaques, como o Prêmio Claro de Música Independente. É eleito, ainda, um dos dez álbuns mais importantes de 2005 pela revista inglesa Mojo.

2006 a 2007 – Sai em turnê internacional na reunião de Os Mutantes.

2008 – É lançado o documentário Loki! Arnaldo Baptista, pelo Canal Brasil, direção de Paulo Henrique Fontenelle. O filme ganha mais de 14 prêmios entre mostras nacionais e internacionais.

 

2008 – Publica o romance Rebelde entre os Rebeldes, escrito nos anos 80, pela Editora Rocco.

 

Desde 2010 – Entra para o circuito oficial das artes visuais, representado pela Galeria Emma Thomas (SP), apresentando obras na coletiva Arsenal. 2012: primeira mostra individual, Lentes Magnéticas, na Galeria Emma Thomas. A Galeria inicia a apresentação do artista nas inúmeras edições da feira internacional SP-Arte. 2013: participa da exposição coletiva Ateliê dos Músicos, no Sesc-Vila Mariana. 2013: mostra coletiva Brasil: Arte/Música, na Zacheta National Art Gallery, Varsóvia, Polônia, curadoria Magda Kardasz. 2014: é convidado pelo curador Rodrigo Moura para o Solo Project da SP-Arte. 2014: realiza sua segunda individual, Exorealismo, na Galeria Emma Thomas, com curadoria de Marcio Harum. 2015: participa do Projeto Solo em Arte e Música no Epicentro Cultural, curadoria Mariana Coggiola e Cassiano Reis.

 

Desde 2011 – Volta aos palcos no Teatro do Sesc Belenzinho (SP), dando início à turnê do concerto Sarau o Benedito?, tocando e cantando ao piano de cauda, depois de 30 anos sem se apresentar nesse formato. Suas pinturas e desenhos servem de vídeo cenário para os shows. Faz o circuito nobre de teatros e eventos, entre eles Theatro Municipal de São Paulo (8ª Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife, PE (MIMO 2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga-RS (2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte-MG (2014), Festival Psicodália (2015) e o circuito Sesc São Paulo e interior.

2012 – Tem o conto “The Moonshiners” traduzido e publicado na “Ilustríssima”, Folha de São Paulo.

 

2013 – Quinze dos produtores mais marcantes da cena da música eletrônica da época produzem 12 versões da música “To Burn or Not To Burn”, do álbum Let It Bed (2004), lançado pelo selo D-Edge Records e disponível no iTunes na área de Arnaldo Baptista. São eles: Rotciv, Monsters at Work, Glocal, Flu, Tomash, Pejota Fernandes e Hubert, BMind e Roger Brito, Zopelar, Renato Patriarca e Marco Andreól (com participação de Natalia Barros), L_cio, Holocaos e DJ Magal vs L_cio. Disponível no iTunes.

 

2013 – Cria, ao vivo e ao piano, trilha sonora para o curta Viagem à Lua, de George Méliès, no evento “Noite Branca”, Palácio das Artes, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte.

2013 – Faz a voz de O Chapeleiro Maluco para a peça Alice no País das Maravilhas, do grupo Giramundo e seu teatro de bonecos.

 

2013 e 2014 – Lança, pela cdbaby, toda sua obra solo no ambiente digital.

 

2015 – Lança, pela Canal 3, caixa com cinco álbuns de sua carreira solo, em formato Compact Disc.

 

2016 – É selecionado pela Caixa Cultural São Paulo a realizar a exposição individual Transmigração, sob curadoria de Marcio Harum.

 

2017 – A Polysom lança o álbum Loki? em vinil 180 gramas, trazendo a arte original e encarte com letras (inédido). O disco foi masterizado especialmente para vinil por Ricardo Garcia no Magic Master (RJ) a partir das fitas originais fornecidas pela Universal Music. O texto de lançamento foi assinado pelo jornalista e crítico Jotabê Medeiros.

 

2017 – junho. Arnaldo leva seu concerto “Sarau o Benedito?” para três apresentações de convites esgotados no Teatro da Caixa Cultural de Brasília. Em outubro, abriu o Festival “Coquetel Molotov” em Recife.

 

2018 – Leva seu concerto solo para o Grande Salão da CAIXA Cultural São Paulo. No quarto dia, convidados ilustres prestam homenagem à Arnaldo. Sob direção musical de Rodolfo Krieger, baixista da banda Cachorro Grande, China, Hélio Flanders, Karina Buhr e Lulina percorrem a trajetória de Arnaldo pós o aclamado álbum Lóki (1974).

 
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