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Beyond Creation / Exhumed ::: 19/04/19 ::: Carioca Club
Postado em 27 de maio de 2019 @ 18:49


Texto: Vagner Mastropaulo

Fotos: Renato Jacob

O que era para ser a passagem conjunta do Beyond Creation e do Exhumed pelo Carioca Club acabou se tornando uma espécie de festival, com as interessantes inclusões de duas bandas do interior do estado. Pena isso não ter ajudado a cativar a adesão do público… Poucos minutos antes das 19:30 e diretamente de Limeira, o Circle Of Infinity veio ao palco esbaldando quem curte a sonoridade limítrofe entre thrash e death metal, sem qualquer decoração ou menção ao próprio nome, exceto pela camiseta do vocalista e baixista Edson Moraes. Após soturna intro, mandaram Wake Up And Fight, de Moments Of Evil (2015), único full length no catálogo. Dark Souls veio a seguir com impressionante atuação de Alexandre Bento, mandando ver em seu kit, com som ainda mais destacado após problemas técnicos em uma das guitarras.

Após os devidos ajustes, tocaram The End Of The Way e então Edson fez pronunciamento sucinto, pela urgência do tempo: “A gente vai tocar um som agora que se chama Rise To Honor, que logo vai estar em um disco novo nosso aí. É só aguardar”. Uma pena sua guitarra soar praticamente inaudível nesta parte do show, mas seu vocal lembrou um pouco o de Mille Petrozza, do Kreator, na melhor das comparações. À primeira audição, ela soou mais elaborada, em processo natural na evolução da sonoridade do conjunto. Ao seu término, Edson foi certeiro: “Aí, vamos tocar um som agora de uma banda que fez parte da nossa história e talvez, se não fosse por eles, não estaríamos aqui hoje: Death, Zombie Ritual”. Mexer com clássicos é sempre uma faca de dois gumes, mas com uma digníssima versão dos mestres do death metal, o grupo saiu-se super bem. Finalizando o set, We Are Puppets, outra de Moments Of Evil, e um recado curto e importante do vocalista: “Valeu, galera, por apoiar aí o metal extremo”.

Juntos há apenas seis anos, o conjunto possui aberturas de respeito no currículo, como para o Testament (também no Carioca Club, em agosto/2017), Coroner (Clash Club, abril/15) e Havok (Hangar 110, março/2014), para citar três na capital, fora as no Bar da Montanha, em Limeira. Sobre os primórdios do conjunto, o atencioso vocalista conversou conosco por email: “Na verdade, tudo começou nos anos 80 como Massacre, mas no retorno da banda, pela total mudança, definimos que o melhor era alterar o nome, já que eu era o único remanescente do Massacre”. Comentando o setlist, deu detalhes sobre o momento atual do quarteto: “A única nova foi Rise To Honor. Até porque nosso tempo limite era de trinta e cinco minutos. A previsão de início de gravação do novo álbum, ainda sem título final, é o segundo semestre deste ano”.

Ao reabrir das cortinas, Jairo Vaz fez as honras da casa: “E aí, Carioca Club! Nós somos o Chaos Synopsis. Raising Hell”, assim apresentando a primeira faixa de Gods Of Chaos (2017), sem perder tempo. Mesclando thrash e death metal, como o Circle Of Infinity, as semelhanças não cessaram por aí, uma vez que também vinham do interior (mas de São José dos Campos), o set durou os mesmos trinta e dois minutos, e novamente com sete músicas, como a atração anterior. As diferenças surgiam a partir do número de álbuns lançados, pois, com mais tempo de estrada, naturalmente o Chaos Synopsis possui cartel maior. De seu segundo lançamento, Art Of Killing (2013), veio Zodiac (como curiosidade, confira o álbum, pois cada faixa fala sobre um serial killer distinto, incluindo um famoso fictício personagem de séries).

Ao fundo, um bandeirão com o logo da banda fazia a decoração enquanto o pau seguia comendo solto a partir dos riffs matadores de Diego Sanctus e Luiz Ferrari, este usando camiseta do Mötley Crüe e mandando sons muito mais pesados do que qualquer coisa lançada pelo grupo de Los Angeles, provando que radicalismo no meio metal é algo datado. Então Jairo discorreu um pouco mais sobre o evento: “Valeu, galera! Bom pra caralho tocar para vocês aqui. Vamos mandar uma do nosso primeiro álbum, que acabou de ser relançado em vinil, remasterizado, para quem curte aí: Sarcastic Devotion”, pedrada de Kvlt Ov Dementia (2009). E assim tornou-se evidente a inteligente estratégia adotada pelo conjunto: dizer os nomes de todas as músicas antes de tocá-las, gerando familiarização com o material. Mantendo o padrão, o vocalista citou uma união: “É isso aí, do caralho! Valeu! Cerveja e rock ‘n’ roll! A gente está nesse meio por isso, porque é divertido demais. E espero que todos estejam se divertindo como a gente aqui em cima, que chapa o coco, toca e encontra vários amigos no rolê. É isso aí, mano! Storm Of Chaos”.

Em clima de festa, Jairo anunciou a próxima: “Rock ‘n’ Roll, cerveja e diversão! O som que dá o nome à banda: Chaos Synopsis”, uma paulada ironicamente ausente nos quatro full lengths disponíveis, encontrada apenas na demo Garden Of Forgotten Shadows (2006). Caminhando para o final do set, Son Of Light fez uma galera que estava sentada no fundo da pista se levantar para prestigiar mais de perto, apresentada por uma de suas estrofes: “Febrônio Índio do Brasil, homem como a sociedade nunca viu, espalhando sua mensagem com sexo, sangue e tatuagem”. Extraída de Art Of Killing, a associação entre o título, o que foi dito, o apelido e o nome do serial killer brasileiro não foi tão óbvia na hora, a não ser para os iniciados na leitura de Arquivos Serial Killers – Made In Brazil, de Ilana Casoy. Antes da saideira, o vocalista agradeceu a receptividade do público, divertiu-se quando um fã ordenou que tocassem logo e fez um daqueles pedidos impossíveis de se atender: “Quero ver todo mundo dançando esse rock ‘n’ roll aqui com a gente: Spiritual Cancer”, cujo final foi uma porretada executada por Friggi Mad Beats na bateria (se houvesse mais gente na pista, certamente surgiria uma mega roda). E ainda deu tempo de Jairo fazer outro pedido nos agradecimentos finais: “Quem curtiu, quiser comprar uma breja pra gente e comprar um merchan, a gente estará ali”, apontando para o local exato.

Estranhamente, não tocaram nada de Seasons Of Red (2015). Em contato por email, Jairo explicou-se: “Diminuímos um pouco o set devido ao tempo. Geralmente também tocamos Gods Upon Mankind, do Seasons Of Red, nos sets normais”. Perguntado sobre o que está em pauta para futuros lançamentos, ele tirou uma dúvida sobre a faixa que batiza a banda: “Ela foi lançada apenas na nossa demo mesmo. Há previsão de ser relançada até julho numa regravação de nossa demo que estamos fazendo”.

Pouco mais de dez minutos depois, Disenthrall ecoava pela casa, utilizada como intro e abrindo Algorythm, terceiro e mais recente play do Beyond Creation, seguida por Entre Suffrage Et Mirage. Nem tanto por tocarem algo rotulado como technical death metal, mas ao ver o baixo de Hugo Doyon-Karout com seis cordas e as guitarras de Kévin Chartré e do também vocalista Simon Girard (único da formação original e criador do logo da banda) com oito cordas, todos sem headstock, automaticamente esperava-se coisa boa pela frente. E as expectativas foram atendidas. Como decoração, um bandeirão atrás do kit de Philippe Boucher e dois adereços de pano nas laterais, nos amplificadores, um de cada lado. A maior dificuldade era descobrir se o som era extremamente técnico para tamanho peso ou pesado demais para tanta técnica. Sem os exageros estereotipados de cada um dos estilos, a combinação agradava a quem agora ao menos minimamente povoava o recinto de forma digna.

Cá entre nós, não é todo dia que você vê dois guitarristas fazendo two hands ao mesmo tempo em um show de death metal… ainda mais com espaço para melodia, pois quem ouve os cinqüenta segundos iniciais de Surface’s Echoes (aprovados até por aquele tio mala que critica o som que você venera), jamais suspeitaria a paulada em que ela se transformaria. Antes dela, Simon deu boa noite: “São Paulo, como vai?”, em português mesmo, prosseguindo em inglês: “Nós somos o Beyond Creation, de Montreal, Canadá, e é um imenso prazer estarmos aqui com vocês. Muito obrigado! Quantos de vocês já tinham ouvido falar da gente antes? Acabamos de lançar um álbum novo chamado Algorythm e vamos tocá-lo por inteiro, do começo ao final para vocês”, provocando gritos de consentimento e, a esta altura, quem estava na casa já havia ido bem à frente do palco para poder ver mais usos de two hands, agora com slaps no baixo.

Ethereal Kingdom veio a seguir, outra com começo suave e posterior quebradeira num impensado encontro de jazz com metal extremo que agradou em cheio à platéia. Então Simon comunicou-se outra vez: “Estão se divertindo? A próxima é o título do álbum, Algorythm. Chacoalhem suas cabeças”, e o que Phillippe fez ao executá-la foi uma enormidade. Dando respiro aos fãs e sem um piano disponível para À Travers Le Temps Et L’Oubli, os músicos deixaram temporariamente o palco enquanto ela rolava no som ambiente sob luzes vermelhas, como intro de In Adversity, antes de um recado do vocalista: “Mexam-se aí na pista”, pedido parcialmente atendido, na maior camaradagem entre os bangers. Empolgado, Simon foi só elogios: “Vocês são maravilhosos! Façam barulho para vocês mesmos! Temos mais duas para vocês e a próxima é a primeira que lançamos deste álbum: The Inversion”, com two hands no baixo no meio e um pouco mais cadenciada perto de seu final, até reexplodir em um gutural nervoso. Instrumental, Binomial Structures veio emendada evidenciando influências djent metal à la Meshuggah no som dos canadenses, após calma introdução.

Terceira após Simon garantir que só tinham mais duas, The Afterlife concluiu Algorythm e sem deixar o palco, o vocalista anunciou o que ainda viria: “Antes de qualquer coisa, gostaríamos de agradecer a todos vocês por terem vindo nesta noite tão agradável. Muitíssimo obrigado. Nossa primeira vez aqui será sempre memorável. Gostariam de ouvir umas antigas? Nesta próxima queremos ver um grande circle pit. Vejamos quem a reconhece”, despertando explosão de urros dos fãs ao reconhecerem o rolo compressor em forma de Omnipresent Perception, de The Aura (2011), álbum de estréia do grupo, e que finalmente gerou uma roda de verdade. Fechando o show, Simon checou se todos queriam de fato mais uma e apresentou seus colegas antes de uma promessa posteriormente cumprida: “Estaremos ali no merchan após nosso set autografando material. Venham dizer ‘Olá’, trocar uma idéia, beber umas cervejas. Esta última é para vocês, a última chance de vocês para um circle pit, agitarem e detonarem com tudo: Fundamental Process”, de Earthborn Evolution (2014). Concluído o set, as despedidas após setenta minutos enquanto a instrumental Elevation Path rolava no som ambiente.

Como os intervalos foram curtos (este último levaria meros dezesseis minutos), não houve uma discotecagem propriamente dita. A tática utilizada foi deixar CDs rolando: Painkiller (Judas Priest), antes do Circle Of Infinity; Chaos A.D. (Sepultura), na espera do Chaos Synopsis; Symbolic (Death), até vir o Beyond Creation; e finalmente Corridos De Muerte (Asesino), até Introduction: Death Revenge Overture, como o título sugere, ser utilizada como intro e marcar a entrada do Exhumed, às 22:25, seguida de Decrepit Crescendo, que abriu roda de cara, e de Necromaniac, respectivamente do segundo e primeiro álbuns do quarteto de San Jose: Slaughtercult (2000) e Gore Metal (1998), lançamento mais contemplado da noite, com seis de suas faixas no set.

Formado por Matt Harvey (vocais e guitarra – único remanescente da formação original), Sebastian Phillips (guitarra), Ross Sewage (baixo) e Mike Hamilton (bateria), o grupo trouxe apenas seu nome em um bandeirão no fundo do palco e Matt dirigiu-se aos fãs pela primeira vez antes da próxima: “São Paulo, estão se sentindo bem? Beleza! Somos o Exhumed, da Califórnia, e é nossa primeira vez aqui com vocês. Então é ótimo ver todos aqui e isso significa muito para nós. Muito obrigado. Como é nossa estréia, temos muito território a cobrir. Sem mais, vamos tocar Coins Upon The Eyes” e se Ross já colaborava com os vocais de apoio, seu papel aumentou ainda mais cantando boa parte da música. Após curiosamente apresentar apenas Ross e Mike ao público, Matt anunciou In My Human Slaughterhouse, com começo swingado, bem ritmada e pautada nos riffs. Ao seu final, Dr. Filthy, mascote do grupo, entrou mumificado em sua primeira aparição, portando uma serra elétrica (ou algo que a simbolizasse), contextualizando o que viria na seqüência: Limb From Limb (cabe registrar que o barulho da ferramenta causou arrepios em alguns presentes).

Sem descanso, do álbum homônimo de 2013 veio Necrocracy e impressionou a velocidade da mão direita de Sebastian. Ao anunciar Distorted And Twisted To Form, de All Guts, No Glory (2011) constatou-se que estas sutis pausas eram os raros momentos de respiro para o vocalista, restante da banda e público. No mais, era um clássico arregaço após o outro: Casketkrusher, Slaughtercult (incendiando a roda de vez), a instrumental All Guts, No Glory e sua evolução natural no registro em estúdio, As Hammer To Anvil, fazendo o cenário pular de insanamente furioso para inacreditavelmente brutal em pouco mais de sete minutos. E mesmo após Matt pedir aplausos “aos nossos amigos canadenses do Beyond Cretion”, reenfatizar a gratidão em estar na América do Sul pela primeira vez e agradecer a quem compareceu ao show, a pancadaria prosseguiu em Torso. Colada à mais antiga do set e retirada de In The Name Of Gore (1996), o split com o Hemdale, veio Night Work, de Death Revenge (2017).

E antes de a pancadaria prosseguir, Sebastian fez um ‘dueto’ com Dr. Filthy: enquanto o primeiro solava, chegando a fazer um snippet de Breaking The Law (Judas Priest), o segundo voltou ao palco para solar junto, com faíscas saindo de sua guitarra. Durante o anúncio de Matt para Forged In Fire (Formed In Flame), a transforma o show em agressividade pura, no melhor dos sentidos, os integrantes do Beyond Creation cumpriam a promessa, realmente indo ao setor do merchan socializar com os fãs, sem atrapalhar a atmosfera do show. Enquanto isso, no palco, Anatomy Is Destiny foi usada como intro para Waxwork, exatamente como em Anatomy Is Destiny, o play de 2003. Após esfuziantes aplausos, Matt agradeceu: “Temos algumas mais para vocês. É nossa primeira vez aqui. Mais uma vez, obrigado por virem e um obrigado especial às pessoas que conhecemos ontem à noite”. A elas foi dedicada Death Revenge, que abriu uma roda insana, mantida em Deadest Of The Dead, emendada e de começo mais cadenciado para os padrões do Exhumed, até tudo voltar ao normal na velocidade da luz. Finalizando o set pré-encore, Matt anunciou: “São Paulo, temos mais uma para vocês. Enquanto a tocamos, quero que façam bastante barulho. Vocês conhecem essa última: The Matter Of Splatter”.

A volta ao palco trouxe sutil participação de Dr. Filthy com um questionamento do frontman: “Ainda estão aí? Então vocês querem ouvir mais umas? Só este lado fez barulho. É melhor vocês gritarem um pouco mais. Beleza… vejamos se vocês conhecem esta: é a primeira do último álbum e se chama Defenders Of The Grave”. Durante sua execução, talvez inspirado pela performance do Beyond Creation, Ross arriscou um two hands e arrancou gargalhadas de Matt. E após novos agradecimentos por parte do vocalista, Open The Abscess foi o último prego no caixão, entrecortada pela divertida derradeira atuação de Dr. Filthy (agora com um saco de onde retirou uma ‘cabeça com sangue pingando’ e espirrando água nos fãs) e pelo cover de Detroit Rock City (Kiss), mais por farra do que qualquer outra coisa. Falando em diversão, uma pena não tocarem nada de Garbage Daze Re-Regurgitated (2005), título em óbvia tiração de sarro com o play de covers do Metallica. A lamentar apenas o pouco público para uma senhora noite. Parabéns aos bravos heróis que compareceram. E quem ficou em casa, que depois não reclame quando os produtores pararem de trazer bandas deste porte à cidade…

Setlists / Informações Sobre As Bandas

 

01) Circle Of Infinity (Limeira – 2013) – https://www.facebook.com/circleofinfinity
Formação Edson Moraes (vocais e guitarra), Allan Farias (guitarra), Celso Fernandes (baixo – cinco cordas) e Alexandre Bento (bateria)
Estilo Thrash Metal / Death Metal Entrada Prevista – 19:20 / Real – 19:28
Duração 32’ Saída 20:00

 

01) Intro

02) Wake Up And Fight

03) Dark Souls

04) The End Of The Way

05) Rise To Honor

06) Zombie Ritual [Death Cover]

07) We Are Puppets

 

02) Chaos Synopsis (São José dos Campos – 2005) – https://www.facebook.com/chaossynopsis
Formação Jairo Vaz (vocais e baixo), Luiz Ferrari e Diego Sanctus (guitarras) e Friggi Mad Beats (bateria)
Estilo Thrash Metal / Death Metal Entrada Prevista – 20:10 / Real – 20:15
Duração 32’ Saída 20:47

01) Raising Hell

02) Zodiac

03) Sarcastic Devotion

04) Storm Of Chaos

05) Chaos Synopsis

06) Son Of Light

07) Spiritual Cancer

 

03) Beyond Creation (Montreal, Canadá – 2005) – https://www.facebook.com/BeyondCreationOfficial
Formação Simon Girard (vocais e guitarra), Kévin Chartré (guitarra), Hugo Doyon-Karout (baixo) e Philippe Boucher (bateria)
Estilo Technical Death Metal Entrada Prevista – 21:00 / Real – 20:59
Duração 1h10’ Saída 22:09
  1. xx) Disenthrall [utilizada como Intro]

01) Entre Suffrage Et Mirage

02) Surface’s Echoes

03) Ethereal Kingdom

04) Algorythm

  1. xx) À Travers Le Temps Et L’Oubli [utilizada como Intro]

05) In Adversity

06) The Inversion

07) Binomial Structures

08) The Afterlife

09) Omnipresent Perception

10) Fundamental Process

  1. xx) Elevation Path [utilizada como Outro]

 

04) Exhumed (San Jose (CA), EUA – 1990) – https://www.facebook.com/ExhumedOfficial
Formação Matt Harvey (vocais e guitarra), Sebastian Phillips (guitarra), Ross Sewage (baixo) e Mike Hamilton (bateria)
Estilo Death Metal / Grindcore Entrada Prevista – 22:20 / Real – 22:25
Duração 1h19’ Saída 23:44

 

  1. xx) Introduction: Death Revenge Overture [utilizada como Intro]

01) Decrepit Crescendo

02) Necromaniac

03) Coins Upon The Eyes

04) In My Human Slaughterhouse

05) Limb From Limb

06) Necrocracy

07) Distorted And Twisted To Form

08) Casketkrusher

09) Slaughtercult

10) All Guts, No Glory

11) As Hammer To Anvil

12) Torso

13) Night Work

14) Forged In Fire (Formed In Flame)

  1. xx) Anatomy Is Destiny [utilizada como Intro]

15) Waxwork

16) Death Revenge

17) Deadest Of The Dead

18) The Matter Of Splatter

Encore

19) Defenders Of The Grave

20) Open The Abscess / Detroit Rock City [Kiss Cover] / Open The Abscess

 

 

 
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