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LIBERATION FESTIVAL ::: 25/06/17 ::: ESPAÇO DAS AMÉRICAS / SP
Postado em 23 de julho de 2017 @ 21:50


Texto e Fotos: Flavio Santiago / Marcos César 

Agradecimentos : Liberation (Marcos e Simone) ; Costábile Salzano Jr

Após anos de espera os fãs puderam conferir King Diamond em plena forma e em um show majestoso, tanto em termos tecnicos, quanto em relação a super produção, tudo isso dentro do festival promovido pela produtora Liberation, o festival que leva o mesmo nome, ainda contou com os paulistas do Test, além de Heaven Shall Burn, Carcass e Lamb of God.

O Espaço das Américas  ficou lotado diante de tantas atrações de peso, os paulistas do Test fizeram a sua parte e com seu grind core de qualidade agradaram em cheio, tanto aos que ja conheciam a dupla pelos shows realizados na rua  como em abertura de bandas importantes.

Em seguida foi a vez dos alemães do Heaven Shall Burn ,com uma boa base de fãs no Brasil fizeram um show técnico e pesado, mostrando que estão numa crescente incrivel, tocando nos principais festivais do mundo, demonstraram carisma em uma apresentação devastadora

Destaque para as faixas “Combat” e “Endzeit”, show impecável e que agradou ao publico que começava a ocupar o Espaço das Américas.

A seguir foi a vez dos ingleses do Carcass que na opinião de muitos foi o “segundo” melhor show da noite, a  apresentação foi um verdadeiro bombardeio sonoro , com riffs precisos e tocados em plena velocidade a banda arrancou aplausos e muitos circle pits , destaque para as musicas “No Love Lost”, “Carnal Forge”, “Corporal Jigsore Quandary” e Heartwork

Algo realmente impressionante e que deixou muitos fãs na duvida sobre melhorees shows da noite.

A noite se adentrava e com isso é chegada a hora de um dos shows mais esperados da noite , os americanos do Lamb of God, que na noite anterior foi o headliner no Circo Voador, o show do Lamb of God é um verdadeiro atropelo e o vocalista Randy não para por um minuto, o clima de energia transcorre por toda a apresentação

Os destaques desta apresentação ficaram por conta das faixas: “Laid to Rest”,  “Now You’ve Got Something to Die For” e  “Redneck”

As 22:15 é chegada a hora tão aguardada pelos fãs e o clima dentro do Espaço das Américas , mudou, tudo ficou diferente, uma grande cortina cobria a vista para o palco e nada era visível, absolutamente nada.

King Diamond disse em todas as entrevistas que fez para a imprensa brasileira, inclusive a nossa, que dessa vez ele traria todo o palco e tudo seria grandioso e perfeito, ou seja, a mesma estrutura dos Festivais Europeus onde o músico gravou um DVD que se encontra em fase final de produção.

 

Quem já conhecia o setlist sabia que a partir da música “The Wizard” do Uriah Heep, a banda já estaria pronta atrás das cortinas que após a aberura, a definição de que todos estavam presentes neste dia, mudaria completamente.

Se quando temos em estádio grandes produções como vemos em shows do David GilmourAC/DC e Iron Maiden que sempre tem palcos monumentais, este de King Diamond não perdia em nada. Tão maravilhoso quanto, cheio de detalhes em gárgulas, estatuas, escadas, e no inicio enquanto a intro era tocada, uma cadeira de rodas entra e tudo já fazia parte do show, enquanto todas emoções de espanto, ansiedade, satisfação se misturavam o Rei entra no palco e ao lado da cadavérica personagem começam com “Welcome Home” e aquele visual que comentamos linhas atrás só se enriquecia e tínhamos o que três minutos de show.

 

A galera se preparou e bem para a apresentação “Sleepless Nights” bem cantada por todos, e a banda como quem está acostumado a ler nossas resenhas, sabe que valorizamos postura de palco e todas da banda são espetaculares, King Diamond claro é o centro das atenções mas a direita do palco seu parceiro de longa data, o produtor e guitarrista Andy Larocque agita muito, e acaba sendo o maestro comandando os outros músicos da banda.

Sabe o primeiro álbum do Rei, o clássico Fatal Portrait, então ele não ficou de fora da apresentação, e tivemos “Halloween” e como a galera escutou a discografia da banda, pois todas as letras estavam na ponta da língua.

 

Ora de anunciar “Eye of the Witch“, faixa do LP The Eye,  e era muito bom ver todos se divertindo cantando as músicas levantando o braço, participando do show, querendo que o Rei das Trevas olhasse para ele, uma admiração por um músico que dificilmente temos hoje em dia.

Quem não sabia o set, passava mal nesse momento, afinal se tocaria um clássico na íntegra, mas quem avisou que o hino do Heavy Metal “Melissa” seria executado, mas como se ningu´pem soubesse vamos deixar escrito que se trata de uma música da banda Mercyful Fate que King Diamond fez parte.

 

E quando o rei pergunta ” Are you ready to Sabbath?”, que sinceramente não sei se as palavras foram essas, mas ao ouvir a introdução de  “Come to the Sabath” ninguém mais foi o mesmo outro hino do Metal, do Don’t break the Oath, também do Mercyful Fate e o que era aquilo até aquele momento.

a escuridão que ficou o palco, entregou um pouco o que viria a seguir, a introdução do álbum Abgail, “Funeral“, onde King Diamond desce da parte superior do palco digamos assim, onde os Roadies paramentados sobriamente deixa um caixão do meio do palco, onde King Diamond levanta um bebÊ que segundo a história do CD seria um bebê que nasceu morto devido ao pai ter matado a mãe empurrando da escada, e para que nenhuma maldição caísse sobre a casa, a nenê deveria ser prepgadas com 7 estacas de prata e a última em sua boca, que é o que King Diamond faz quando enfia a faca na boca do Nenê, que claro foi ovacionada por todos do Espaço das Américas inclusive nós.

 

Vale destacar que vimos uma pessoa que cuida da parte da limpeza do Espaço das Américas ou ver a cena se benzeu várias vezes e acabamos rindo da situação.

Arrival” veio na sequencia com ” A Mansion in Darkness“, a minha preferida do álbum com uma perfeição de querer sair do show com o tal do DVD que está em produção. O espetáculo é grandioso, de encher os olhos, o visual apresentado no palco, segue um roteiro pré estabelecido fazendo um forte elo da música que soava dos P.A’s com o que víamos com os olhos, “The Family Ghost” outra perfeição, “The 7th Day of July 1777” onde a data do nome da música na verdade segundo as letras do disco é a data do assassinado que gerou a morte do bebê ( A faixa Funeral) que se chamaria Abgail.

 

King Diamond, atuando e como o grande mestre das cerimonia se transforma em “Omens“, a próxima faixa do álbum, e a maldção de Abgail seguindo a história do LP ganha vida a partir da próxima faixa “The Possession“.

A próxima “Abgail” , o tema título do Cd, e se você não conhece a história do LP, apenas as cantas, de uma procurada no Google que tem várias versões traduzidas e facilmente encontradas.

A última faixa “The Black Horsemen” que encerra Abgail, teve sua intro ao violão perfeita e King Diamond, cantou muito, afinal ele prometeu isso em nossa entrevista, e decididamente o cumpriu, pois após uma hora e vinte minutos ainda estava cantando muito, e lembramos que o Rei das Trevas tem 61 anos.

A banda junto agradeceu a todos os presentes e assim se encerrava um dos shows mais memoráveis de nossa vida, de emocionar os tiozão que foram escutar um clássico da adolescência, e outros mais jovens que descobriram King Diamond nos últimos anos.

 

Que show, e daqueles, que quando saímos não parece que foi daquele jeito e ao conversar com amigos que foram, sim foi tudo aquilo que vocês disseram e mais um pouco. Teremos ainda neste ano muitos apresentações que podem ser memoráveis mas dúvido que cheguem perto desta. Show do Ano de 2017.

Tomara que volte logo e mesmo não tendo sido um grande sucesso comercial porque não executar Abgail  Abgail II, fica nossa dica ao Rei, único e onipresente. King Diamond.

Ao Liberation Music Festival, que festival, parabéns a todos os envolvidos que tudo foi perfeito, falhas, no som luz, são perfeitamente compreendidas, nada que fizesse não darnota máxima ao evento.

A platéia também a mesma nota que entendeu cada banda com seu próprio estilo e todas foram muito bem aplaudidas e claramente entenderam que o sucesso de um evento faz termos outros, pois assim gira a roda da vida, e esses momentos que ficam em nossa memória são criados na relação produtores – bandas -e público se divertindo e mostrando que o Metal ainda chama público, Afinal mais de 8.000 pessoas compareceram ao evento.

Setlist Heaven Shall Burn:

The Loss of Fury
Bring the War Home
Voice of the Voiceless
Corium
The Weapon They Fear
Combat
Awoken / Endzeit
Counterweight
Black Tears – Edge Of Sanity cover

Setlist Carcass:

1985
316L Grade Surgical Steel
Buried Dreams
Incarnated Solvent Abuse
Carnal Forge
No Love Lost
Unfit for Human Consumption
A Congealed Clot of Blood / Cadaver Pouch Conveyor System
Captive Bolt Pistol
Edge of Darkness / This Mortal Coil
Exhume to Consume
Reek of Putrefaction
Corporal Jigsore Quandary
Heartwork
Carneous Cacoffiny

Setlist Lamb Of God

Laid to Rest
Ruin
512
Now You’ve Got Something to Die For
Still Echoes
Walk with Me in Hell
Hourglass
Engage the Fear Machine
Set to Fail
Blacken the Cursed Sun
The Faded Line
Redneck

 

Setlist:

• The Wizard (Uriah Heep)
• Out from the Asylum (Them)
• Welcome Home (Them)
• Slepless Night (Conspiracy)
• Halloween (Fatal Portrait)
• Eye of the Witch (The Eye)
• Melissa (Mercyful Fate/Melissa)
• Come to the Sabbath (Mercyful Fate/Don’t Break the Oath)
• Them (Them)
• Funeral (Abigail)
• Arrival (Abigail)
• A Mansion in Darkness (Abigail)
• The Family Ghost (Abigail)
• The 7th Day of July 1777 (Abigail)
• Omens (Abigail)
• The Possession (Abigail)
• Abigail (Abigail)
• Black Horsemen (Abig

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