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Liberation Festival ::: Audio Club ::: 17/11/18
Postado em 25 de novembro de 2018 @ 16:15


Texto: Vagner Mastropaulo

Fotos: Flavio Santiago

Agradecimentos: Costábile Salzano / Liberation (Marcos e Simone)

Genocídio representa, Excel surpreende, Walls Of Jericho atropela e Arch Enemy e Kreator entregam o esperado

 Após o enorme sucesso de sua edição inaugural em junho de 2017 (com Test, Heaven Shall Burn, Carcass, Lamb Of God e King Diamond, tocando o clássico Abigail na íntegra), o Liberation Festival seguiu na Barra Funda, mas mudou do Espaço das Américas para a Audio e manteve o alto nível. Sintetizando a noite, imperaram a pontualidade e a presença dos fãs, surpreendentemente tomando mais da metade da casa já desde a primeira e única atração nacional no line-up. Como novidade, quem adquirisse produtos do merchan (mesmo o item mais barato – o copo, a vinte reais) ganhava o pôster oficial, ou até dois, dependendo do que comprasse e do humor do vendedor.

Exatamente às 18 horas, pisou no palco o Genocídio usando como decoração apenas seu logo estilizado e com estratégia inteligente em função da curta meia hora disponível: uma porrada atrás da outra, contemplando seis álbuns distintos, e eventuais interações com o público. Promovendo Under Heaven None (2017), Requiescat In Pace (como se fosse possível ‘repousar em paz’ com brutal sonoridade) e a faixa-título abriram o set, emendadas a Uproar. Transatlantic Catharsis deveria ter sido a seguinte, mas foi limada em função do limitado tempo, então vieram os agradecimentos de Murillo pelo convite e ao público “por prestigiar a cena brasileira”, antes de Cloister. Após Fire Rain, ele anunciou The Grave, “para quem acompanha a gente desde 86, a primeira música do primeiro disco”, não só do EP Genocídio (1988), mas também da demo Fall Of Heaven (1987). Dois arregaços, Kill Brazil e The Clan pregaram de vez o caixão, esta última iniciada com o compromisso de que a banda se juntaria aos fãs “para trocar idéia e tomar uma aí”, segundo o cantor. Durante a despedida, Sömberkkast rolava no som ambiente e pôde-se aferir que a promessa foi cumprida, com o baixista Wanderley Perna atendendo a quem a ele se dirigia perto do setor de merchan no final do festival.

O intervalo de quase quinze minutos foi temático, indo de Necromancer ao começo de Flame Thrower, faixas cinco a nove de Firepower, do Judas Priest (que aqui tocou na semana anterior e com quem Arch Enemy, Kreator e Helloween fechou a primeira edição do Knotfest na Colômbia em 26/10). Retornando após estréia na cidade na Clash Club em outubro de 2014, Dan Clements fez as honras: “Somos o Excel. Estamos felizes por estarmos aqui e vamos nos apresentar para vocês esta noite”, contando apenas com um bandeirão também estilizado do grupo de Los Angeles. Abrindo o set, uma vigorosa e curta intro foi tocada (e não sampleada), colada a My Thoughts. O que veio a seguir foi um passeio entre Split Image (1987) e The Joke’s On You (1989), ignorando Seeking Refuge (1995). A princípio, a galera pareceu não entender bem o crossover do quarteto, talvez por esperar um som mais visceral. Pedindo mais som de guitarra no retorno do baixista, o vocalista puxou Wreck Your World, enquanto Candace Kucsulain, vocalista do Walls Of Jericho prestigiava o grupo na lateral do palco e o público começava a melhor digerir a proposta do Excel. Após Your Life, My Life, como fizera ao fim das anteriores, Dan soltou seu terceiro “Hell, yeah”, como forma de agradecimento.

A swingada Split Image foi dedicada ao Against Cycling Team de São Paulo e marcou o momento de assimilação do som, com o povo gritando o nome do grupo a plenos pulmões. Antes da pancada Insecurity, o vocalista perguntou quem os havia visto em 2014 e garantiu estar ali para fazer o melhor possível. Ao prosseguir, pediu para que apagassem as brilhantes luzes brancas projetadas de frente para o palco e então veio I Never Denied, com seu baixo nervoso inicial (de boné, camisa branca, bermudas e meias compridas, Shaun Ross lembrava os membros de outra famosa lenda crossover, o Suicidal Tendencies). Perto do final do set, Dan afirmou que só tocariam mais duas, a saber, Shadow Winds e Social Security. Mas ao agradecer à “Família Against e à Família São Paulo”, anunciou que a saideira seria Spare The Pain, com pedidos para o povo cantar junto o coro antes de “Why can’t this just go away?” e distribuição de adesivos ao seu término. Só que, notando ainda ter tempo disponível, Dan perguntou se os fãs queriam mais uma e The Joke’s On You foi, de fato, a porrada final. Partiram sob aplausos e com a certeza de ter angariado novos admiradores.

Após vinte minutos, em novo intervalo temático, agora com as quatro primeiras de The Face Of Fear, do Artillery, indo até Sworn Utopia, interrompida para que as falas de Relentless, de No One Can Save You From Yourself (2016), mais recente álbum do Walls Of Jericho, abrisse o show, em vez da Intro do próprio play. O que dá pra dizer é que a entrada dos americanos foi como uma voadora no peito: gritaria, correria, barulheira (no melhor sentido) e uma frontwoman sensacional em Candace Kucsulain, contagiando a platéia o tempo todo. Além do bandeirão atrás da bateria, com o nome do grupo estilizado como no álbum da turnê, o máximo que havia como decoração era o moletom de Chris Rawson e o ‘Detroit Hardcore’ na frente. No mais, a música falou por si só e foi um atropelo! Antes de All Hail The Dead, veio o primeiro pedido da vocalista por roda em um “Let’s fucking move, São Paulo” e, ao seu término, a positividade característica do hardcore (bem como das letras do conjunto) começou a dar as caras: “Como estão? Que dia para estarmos aqui e que dia para estarmos vivos. É uma honra dividirmos o espaço com vocês esta noite, obrigado por virem. Todas estas incríveis bandas no palco, mas nada seria possível sem todos vocês”.

Então vieram No One Can Save You From Yourself e Forever Militant, emendada, até Candace fazer um apelo antes de A Little Piece Of Me: “Estivemos aqui algumas vezes (Nota: Hangar 110, outubro/2006; Hangar 110, setembro/2007; e Inferno Club, setembro/2009) e, falando sério, ainda tenho estórias sobre o quão insano São Paulo sempre é. Agora precisamos de uma nova estória e de um circle pit”.  Missão dada, missão cumprida, com uma roda em cada pista (premium e comum). Playing Soldier Again, única de The Bound Feed The Gagged (1999), foi a mais antiga do set, seguida de I Know Hollywood And You Ain’t It e A Trigger Full Of Promises (ambas de With Devils Amongst Us All, de 2006, curiosamente tocadas na ordem invertida), precedida por outro discurso: “Vocês são lindos! Façam barulho para o Kreator, Arch Enemy e Excel! Espero que estejam se divertindo, pois esta é a única razão de estarmos aqui. Cantem conosco e se não souberem a letra, cantem assim mesmo, não me importa, desde que seja algo do meu coração para os corações de vocês”.

Feeding Frenzy foi a seguinte e impressionava a quantidade de gente registrando em seus celulares, fosse em fotos ou vídeos, pequenos fragmentos do que assistiam, um somatório que não chegaria nem perto de toda a energia proveniente do palco, especialmente a de Candace. E é bem verdade que todos os membros agitavam e Mike Hasty e o baixista Aaron Ruby ajudavam com backing vocals, mas ela roubou a cena! Sincera, fez o derradeiro pronunciamento da noite antes de A Day And A Thousand Years: “Temos mais duas músicas para vocês. Falando sério, foi uma honra estarmos aqui. Não tenho como agradecê-los o bastante. Chegamos pela manhã e vamos partir para casa logo após o show. Mas por quê? Porque amamos isso. A gente vem e faz o que pode. Nós sacrificamos nossas famílias e queremos fazer tudo dar certo. Obrigado por estarem aqui. Isso significa muito para nós. Vocês significam tudo para nós! Quero ver vocês levantando o dedo do meio, vocês que lutam contra tudo o que há lá fora, para ser quem querem ser, viver a vida que querem viver, e ter a aparência que quiserem ter”. The American Dream deveria ter sido a última, pelas contas de Candace, mas como ainda havia tempo, tocaram Revival Never Goes Out Of Style (até mais lenta do que em estúdio) com vocalista e baixista indo para a galera, segurados pelos fãs pelas pernas para que pudessem terminar a primorosa apresentação na frente da pista premium.

Com meia hora de break, mais faixas de The Face Of Fear, do Artillery, a partir de Sworn Utopia (de onde havia parado), indo até o começo de Doctor Evil, cortada para que Ace Of Spades, do Motörhead, como intro, marcasse o início do show do Arch Enemy, em bela homenagem a Lemmy. E enquanto os músicos se posicionavam, outra intro foi usada: Set Flame To The Night, a faixa instrumental de Will To Power (2017), o álbum da turnê, até que The World Is Yours de fato abrisse o set. De cara, ficou óbvio que seria mais uma apresentação com uma carismática vocalista a brilhar, já que Alissa White-Gluz canta e encanta. Ravenous foi o primeiro clássico e a calorosa recepção coletiva apenas comprovou o status cult atingido pelo conjunto sueco, mesmo após a saída de Angela Gossow. Ambas de War Eternal (2014), Stolen Life e a faixa-título foram as próximas, esta última precedida pelas primeiras palavras de Alissa: “São Paulo, somos o Arch Enemy e isto é guerra”. My Apocalypse foi outra velharia, com direito a pedidos da vocalista para que todos levantassem as mãos após perguntar se todos estavam se divertindo e se estavam prontos. Então, durante a parte mais melódica nas guitarras de Michael Amott e Jeff Loomis, Alissa pegou uma bandeira de um roadie e passou a agitá-la (no palco, havia outras quatro a decorá-lo, duas de cada lado, além do bandeirão atrás do kit de Daniel Erlandsson).

Grata e destacando a honra em dividir o palco com outras bandas, Alissa pediu barulho para as que tocaram antes, em especial para o headliner, antes de perguntar quem estava familiarizado com Will To Power e anunciar The Race. You Will Know My Name foi a próxima e, em seu final, com apenas os guitarristas no palco, evidenciou-se a significativa adição de Jeff Loomis ao poderio sonoro do grupo, pois, como se não bastasse ter Michael Amott nas seis cordas, o ex-Nevermore acrescentou substancial melhoria às melodias. Blood On Your Hands levou o show aos tempos de Rise Of The Tyrant (2007), mesmo play da belíssima Intermezzo Liberté, em versão com apenas Erlandsson e Amott, que detonou, no palco. Com riffs sensacionais, The Eagle Flies Alone veio colada e coros surgiram em First Day In Hell, poderosa ao vivo, com a vocalista pedindo: “Movam suas cabeças, porra!”. Como no álbum, ela foi seguida pela instrumental Saturnine, mas não tocada e sim no som ambiente, como intro para As The Pages Burn, muitíssimo bem recebida e cantada. A ótima Dead Bury Their Dead foi espetacular amostra da técnica dos guitarristas, mantendo o nível dos riffs matadores da anterior e era impossível não banguear sua cabeça com ela. Caminhando para a parte final antes do encore, era a hora do maior hino do grupo, assim anunciado por Alissa: “São Paulo, muito obrigado por estarem aqui com o Arch Enemy esta noite. Porque juntos, meus amigos, We Will Rise”, a única de Anthems Of Rebellion (2003).

Voltando ao palco, Daniel Erlandsson pediu por barulho e por palmas, marcando o tempo em seu bumbo. Avalanche foi tocada e impressionou a facilidade com que Amott a tocou praticamente sem se mexer (será que transpirou?). Após rápido e efetivo solo de Jeff Loomis, Snow Bound foi iniciada por ambos os guitarristas e concluída por todos os músicos. Anunciando a contagiante penúltima com um “One for all, all for one, we are Nemesis”, Alissa antecipou o verso que seria cantado em uníssono pela galera. Ainda que não cantada por Alissa e que tenha sido apenas tocada a partir do que seria o verso “Eternal life or termination” (como gravado no álbum), um trecho de Fields Of Desolation encerrou o espetáculo enquanto a vocalista agradecia, dava boa noite e se despedia, em nome de todo o grupo. Acabou sendo a mais antiga de todo o set, única de Black Earth (1996) e única não originalmente gravada com vocalistas femininas em estúdio. Durante a chuva de palhetas e setlists, Enter The Machine rolou no som ambiente e há quem jure que Vox Stellarum também. Apresentação memorável! Especialmente se você é um fã da “Era Alissa”, pois nove das dezoito músicas do set foram dos álbuns com ela nos vocais, os dois últimos.

A pausa final de quase trinta minutos finalmente teve playlist variada: Ritual (Soulfly), Trouble (Five Finger Death Punch – cortada), 2 Minutes To Midnight (Iron Maiden), Sad But True (Metallica), The Clairvoyant (Iron Maiden), Rock You Like A Hurricane (Scorpions) e Thunderstruck (AC/DC). Cantada pela galera, Run To The Hills (Iron Maiden) só foi excluída dessa lista porque seu volume foi mais alto, caracterizando-a como a intro para a entrada do Kreator. Enquanto os músicos tomavam seus lugares, Mars Mantra, a faixa instrumental inaugural de Phantom Antichrist rolava, seguida da faixa-título, dando a senha do arregaço que seria o show do quarteto alemão, ainda mais com um “São Paulo, destruam este lugar” como a primeira interação de Mille. E teve até um susto, com leve queda de som nos amps (como já tinha ocorrido durante Run To The Hills) na terceira vez que o verso “Phantom Antichrist” foi cantado – falha que não se repetiu até o final da noite.

Após Hail To The Hordes, o vocalista se dirigiu à platéia de modo mais elaborado: “São Paulo, nós somos o Kreator. É maravilhoso estarmos de volta aqui. Fazia bastante tempo. Sabem do que mais me recordo em tocar aqui? Das pessoas e de um grande mosh pit”. Então Mille interagiu com quem estava ao seu lado direito, depois à esquerda, pediu por rodas nas duas pistas e até brincou com as pessoas nos camarotes, dizendo para elas pularem de lá para as pistas, caso quisessem. Após rápido trecho instrumental de Army Of Storms, Enemy Of God foi emendada, com surpreendente (e incomum em shows de thrash) chuva de papel picado. Durante sua execução, um espirituoso fã da premium pegou dois pôsteres (aqueles dados de graça na compra do merchan) e fez um crucifixo de ponta-cabeça. E parte das rodas nos pedidos de Mille foi atendida, com uma insana em cada pista. Só não há registros referentes à parte final da solicitação (se alguém se jogou do camarote, fez bem feito, por sua própria conta e risco).

Com luzes vermelhas a calhar, Satan Is Real levou a noite para Gods Of Violence (2017) de novo e com belo efeito de luzes, até “chamas avermelhadas” subiram das cinco máquinas de gelo seco localizadas na frente do palco. Em Civilization Collapse as rodas ficaram ainda mais robustas, tanto em função das batidas mais aceleradas de Ventor quanto pelo desejo de Mille em ver um “circle pit ao estilo brasileiro”. Em seu final, outra surpresa: uma explosão cênica que incendiou a platéia, gritando o nome da banda. Então chegou a hora da primeira velharia do set, People Of The Lie. E indo cronologicamente ainda mais para trás, Mille perguntou: “Você sabem que horas são? É hora de erguer a Flag Of Hate”. Carismático, disse estar desapontado com o volume dos gritos. Provocando, afirmou que a galera da frente era mais barulhenta do que o povo do fundão e dos camarotes, fazendo com que cada um dos ‘três públicos’ gritasse. Ainda insatisfeito, juntou todos em um só grito, de novo ao “estilo brasileiro”, e todos explodiram antes do que seria a faixa mais antiga da noite, de Endlesse Pain (1985). E seguindo pelo catálogo old school, Phobia teve gelo seco disparado a cada vez que seu título era cantando por Mille, num efeito visual bem interessante.

A porrada sonora Gods Of Violence seria a próxima, com sua parte inicial instrumental usada como intro, até que fosse de fato tocada a partir dos gritos de “We shall kill”. From Flood Into Fire trouxe novo uso para as máquinas de gelo seco, agora toda vez que a palavra “fire” surgia em sua letra. Ao seu término, novos gritos com o nome da banda, que fizeram o vocalista agradecer, em português mesmo, e prosseguir em inglês: “Sabem, você são muito loucos. Nossa última vez aqui foi em 2013. Conseguem acreditar que faziam cinco anos? Acho que, para voltar a tocar em São Paulo, não deveríamos levar cinco anos”, fazendo a galera explodir e gritar o nome da banda mais uma vez. Após perguntar como todos se sentiam, Mille lembrou que era o último show da turnê latino-americana e agradeceu a todos por fazerem da turnê uma experiência incrível. Ao anunciar o que viria, o cantor foi objetivo: “Somos o Kreator e vocês todos, aqui em São Paulo nesta noite, são as Hordes Of Chaos”. E se você acreditava em já ter visto de tudo em show de thrash, saiba que algo novo aconteceu: uma explosão de serpentinas provenientes do palco, de baixo para cima (algumas ficaram penduradas nas instalações da casa). E antes de deixar o palco, a tocante Fallen Brother teve gritos de “Hey, hey, hey” e foi dedicada por Mille a Vinnie Paul e Dimebag Darrell (Pantera) e “Fast” Eddie Clarke, “Philthy Animal” Taylor e Lemmy Kilmister (Motörhead). Nela, até teve roda, mas por ter andamento mais cadenciado, havia fãs dançando na premium e outros apenas batendo palmas. Após um sucinto “Muito obrigado, boa noite” o conjunto deixou o palco.

Ao retornar, The Patriarch serviu como intro no som ambiente para o petardo Violent Revolution (e mais gelo seco), pouca coisa mais lenta do que em turnês anteriores. Em sua execução, Mille ergueu seu instrumento, simbolicamente usando-o como uma metralhadora, e percorreu toda a extensão do palco. Mas o massacre ainda estava incompleto, faltando a saideira: Pleasure To Kill. Aí não faltava mais nada, a não ser nova chuva de papel picado enquanto os músicos se despediam e Mille garantia: “Vocês foram fantásticos esta noite e nós nos veremos na próxima, pois o Kreator retornará”. À meia-noite e vinte, ao som de Apocalypticon, a faixa inaugural instrumental do álbum da turnê, palhetas e baquetas eram distribuídas e assim se encerrava a edição de 2018 do Liberation Festival. Na real, alguns fãs mais old school dos alemães podem ter ido embora de nariz torcido, com sete das catorze músicas do set extraídas dos dois últimos álbuns (com nove dos quatro últimos lançamentos). Será que isso explica a maciça debandada de público após o Arch Enemy tocar? Enfim, quem ficou e aprecia a fase atual do Kreator viu um ótimo show. Liberation 2019? Tomara que sim!

 

Informações / Setlist

 

01) Genocídio (São Paulo – 1986) https://www.facebook.com/genocidiobr
Formação Murillo Leite (vocais e guitarra), Rafael Orsi (guitarra), Wanderley Perna (baixo) e Gil Oliveira (bateria)
Estilo Death Metal Entrada Programada – 18:00 / Real – 18:00
Duração 30’ Saída 18:30

 

 

01) Intro

02) Requiescat In Pace

03) Under Heaven None

04) Uproar

05) Cloister

06) Fire Rain

07) The Grave

08) Kill Brazil

09) The Clan

10) Sömberkkast [Utilizada Como Outro]

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02) Excel (Los Angeles, EUA – 1983) https://www.facebook.com/ExcelOfficial
Formação Dan Clements (vocais), Alex Barreto (guitarra), Shaun Ross (baixo) e Michael Cosgrove (bateria)
Estilo Crossover / Hardcore Entrada Programada – 18:45 / Real – 18:44
Duração 45’ Saída 19:29

 

 

01) Intro

02) My Thoughts

03) Wreck Your World

04) Your Life, My Life

05) Split Image

06) Insecurity

07) I Never Denied

08) Shadow Winds

09) Social Security

10) Spare The Pain

11) The Joke’s On You

 

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03) Walls Of Jericho (Detroit, EUA – 1998) https://www.facebook.com/WallsofJericho
Formação Candace Kucsulain (vocais), Mike Hasty e Chris Rawson (guitarras), Aaron Ruby (baixo) e Dustin Schoenhofer (bateria)
Estilo Hardcore / Metalcore Entrada Programada – 19:45 / Real – 19:48
Duração 41’ Saída 20:29

 

01) Relentless

02) All Hail The Dead

03) No One Can Save You From Yourself

04) Forever Militant

05) A Little Piece Of Me

06) Playing Soldier Again

07) I Know Hollywood And You Ain’t It

08) A Trigger Full Of Promises

09) Feeding Frenzy

10) A Day And A Thousand Years

11) The American Dream

12) Revival Never Goes Out Of Style

 

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04) Arch Enemy (Halmstad, Suécia – 1996) https://www.facebook.com/archenemyofficial
Formação Alissa White-Gluz (vocais), Michael Amott e Jeff Loomis (guitarras), Sharlee D’Angelo (baixo) e Daniel Erlandsson (bateria)
Estilo Melodic Death Metal Entrada Programada – 21:00 / Real – 20:59
Duração 1h29’ Saída 22:28
  1. xx) The Ace Of Spades – Motörhead

[Utilizada Como Intro]

  1. xx) Set Flame To The Night

[Utilizada Como Intro]

01) The World Is Yours

02) Ravenous

03) Stolen Life

04) War Eternal

05) My Apocalypse

06) The Race

07) You Will Know My Name

08) Blood On Your Hands

09) Intermezzo Liberté

10) The Eagle Flies Alone

11) First Day In Hell

  1. xx) Saturnine [Utilizada Como Intro]

12) As The Pages Burn

13) Dead Bury Their Dead

14) We Will Rise

Encore

15) Avalanche

16) Jeff Loomis’s Guitar Solo

17) Snow Bound

18) Nemesis

19) Fields Of Desolation [Trecho]

  1. xx) Enter The Machine [Utilizada Como Outro]
  2. xx) Vox Stellarum [Utilizada Como Outro]

 

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05) Kreator (Essen, Alemanha – 1982) https://www.facebook.com/KreatorOfficial
Formação Mille Petrozza (vocais e guitarra), Sami Yli-Sirniö (guitarra), Christian Giesler (baixo) e Jürgen “Ventor” Reil (bateria)
Estilo Thrash Metal Entrada Programada – 23:00 / Real – 22:55
Duração 1h26’ Saída 00:21

 

 

  1. xx) Run To The Hills – Iron Maiden

[Utilizada Como Intro]

  1. xx) Mars Mantra [Utilizada Como Intro]

01) Phantom Antichrist

02) Hail To The Hordes

  1. xx) Army Of Storms

[Curto Trecho Instrumental]

03) Enemy Of God

04) Satan Is Real

05) Civilization Collapse

06) People Of The Lie

07) Flag Of Hate

08) Phobia

09) Gods Of Violence

10) From Flood Into Fire

11) Hordes Of Chaos

(A Necrologue For The Elite)

12) Fallen Brother

Encore

  1. xx) The Patriarch [Utilizada Como Intro]

13) Violent Revolution

14) Pleasure To Kill

  1. xx) Apocalypticon [Utilizada Como Outro]

 

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