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PESTILENCE ::: 07/04/18 ::: VIC CLUB
Postado em 06 de maio de 2018 @ 19:29


O mês de abril foi marcante na história da música extrema no país. Tivemos o privilégio de receber por aqui os experientes músicos do Pestilence, banda holandesa de death metal formada em 1986. E eles não vieram sozinhos. Trouxeram duas bandas também espetaculares que, apesar de não terem a bagagem oldschool dos holandeses, são capazes de proporcionar um espetáculo grandioso do mais puro e cru death metal.

No sábado, dia 07/04, no Vic Club, um público generoso pode conferir de perto três bandas de som pesadíssimo cuja presença de palco contagia tanto os novos fãs quanto os das antigas.

Às 18hrs30, o Vulture, banda de death metal de Itapetininga, composta por Adauto (vocais/guitarra), Yuri Shumamn (guitarra), Max Schumamn (baixo) e André Xavier (bateria), trouxe ao palco um repertório destruidor. Eles começaram logo de cara com “KillornotKill” e já emendaram com “Omniscient Ignorance”. Nem houve tempo para pausa, e, a porrada sonora continuou com “Murderous Disciples”. O vocalista, Adauto, agradeceu à produção pelo convite e principalmente ao público presente, por manter o espírito old school vivo e apoiar a cena extrema nacional.

Às 19hrs30, foi a vez dos meninos do Carnation subirem ao palco. A banda é formada por Simon Duson (vocais), YarneHeylen (baixo), Bert Vervoot (guitarra), Jonathan Verstrepen (guitarra) e Vincent Verstrepen (bateria).

Não ouse pensar que pela pouca idade, eles não sabem o que fazem. Esses meninos têm proporcionado um espetáculo atrás do outro em todos os países por onde passaram. Já possuem inúmeros fãs em lugares como Holanda e Japão. Após terem assinado um contrato com o selo Season of Mist, almejam agora alcançar lugares mais altos. Vir ao Brasil foi um sonho realizado para eles, nas palavras do próprio vocalista, Simon Duson. E sua passagem por aqui deixou o público brasileiro muito bem impressionado. Eles abriram o show já mandando as pesadíssimas “The whisperer” e “Hellfire”.

No ínicio, o público, em sua maioria formado por ressabiados headbangers old school, não estava muito convencido, mas após a terceira música, Carnation mostrou que merece toda a admiração que vem recebendo e conseguiu conquistar muitos fãs naquela noite. Além disso, tocaram as maravilhosas “Necromancer” e “Explosive Cadavers”, fechando com “Fathomless Depths”. A presença de palco e a energia dos belgas impressionou e eles foram longamente aplaudidos.

Às 20hrs30, os holandeses subiram ao palco. Pestilence traz em sua formação: Patrick Mameli (vocais/guitarra), Tilen Hudrap (baixo), Calin Paraschiv (guitarra) e Septimiu Harsan (bateria).

O show da lenda holandesa foi exatamente como o público oldschool desejava: intenso, pesado, cru e contagiante. Eles trouxeram um repertório diverso e tocaram tanto músicas de seu mais recente trabalho, “Hadeon,” quanto clássicos como “Malleus Maleficarum”. O vocalista Patrick Mameli só parou para agradecer ao público por apoiar o “oldschool death metal”. No mais, seguiu inabalável, proporcionando um espetáculo inesquecível para o público que lotou a casa.

Não houve somente uma roda. Foi uma celebração. Toda a área em frente ao palco foi tomada pelos bangers contagiados pelo som potente da banda. Quem não quis participar daquela celebração tão intensa, teve que se contentar em ficar no fundão. Tamanha foi a intensidade e energia emanadas do palco.

O repertório da banda incluiu “ChronicInfection”, “Secreciesof Horror” e “Land ofTears”. Este foi um dos momentos mais intensos do show. Apesar de ninguém querer ir embora, a celebração do death metal olschool estava chegando ao final. E, para encerrar em grande estilo, eles tocaram “Mind Reflections” do álbum “Spheres”, de 93 e “Out oftheBody” do fantástico “Consuming Impulse”, de 89.

O show do Pestilence terminou às 21hrs40, mas ninguém parecia querer ir embora. Nem os fãs, nem as bandas. Os músicos foram todos muito receptivos e além de cumprimentar a todos que se aproximavam, ainda tiraram inúmeras fotos. E é esse tipo de espetáculo que os fãs de música extrema esperam. É como dizem, sabendo organizar, eles vêm.

Para aqueles que tiveram o privilégio de presenciar estas três bandas de som extremo em um evento organizado, pontual, com preço acessível e som e iluminação decentes, esta noite será inesquecível. Para quem não teve a oportunidade, não se preocupe, os próximos meses prometem espetáculos também grandiosos.

Em 17 de maio, a banda de death/black metal Bolzervirá diretamente da Suíça para São Paulo. Farão um show na Fofinho. Em junho, o Vic Club terá mais dois eventos imperdíveis: “NoneSitHigherThanUs” no dia 10 e “Cult Of Fire” no dia 22. Todos estes eventos contam com bandas de abertura. Isto significa que você, meu caro headbanger oldschool, não tem desculpas para não prestigiar todas estas oportunidades de celebrar o metal extremo mundial.

 

 
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