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SEPULTURA ENDURANCE :::COLETIVA IMPRENSA ::: 29/05/17
Postado em 03 de junho de 2017 @ 21:08


Estivemos presentes na coletiva de imprensa e exibição do filme : SEPULTURA ENDURANCE, confira abaixo um resumo de tudo o que aconteceu:

Por: Renata Pen

Fotos: Leandro Almeida

O filme Sepultura Endurance, um documentário musical, teve, como diretor, Otávio Juliano, que é da Interface Filmes, e, com a ajuda da produtora Luciana Ferraz, teve a difícil missão de colocar 33 anos de história em 1h40’ de filme. Foram sete anos para conseguir juntar material, vivenciar a rotina dos membros da banda e conhecer suas histórias.

A O2 Play, distribuidora do documentário, tentará apresentá-lo no maior número de salas possíveis no próximo dia 14 de junho e, embora seja difícil colocar nos cinemas este tipo de filme sobre metal no Brasil, está acontecendo bastante aceitação por parte dos exibidores, com 34 cidades já confirmadas.

Quem ficar depois dos créditos poderá assistir duas músicas do show de comemoração de trinta anos da banda. (Para ingressos antecipados, acesse: cinet4s.com.br/sepultura). A ideia original do filme era celebrar os vinte e cinco anos do Sepultura, mas somente agora, com trinta e três anos de carreira, conseguiram finalizar o projeto.

Com muita delicadeza, os produtores conseguiram sintetizar a ideia da banda e mostrá-la de maneira democrática. Otávio viajou com o grupo para Indonésia, Estados Unidos, Canadá e Europa e presenciou até a troca dos bateristas, Jean Dolabella por Eloy Casagrande. Não houve um roteiro, uma vez que o diretor foi gravando o dia a dia e isso foi se juntando com os prévios acontecimentos traçados pela vida para o Sepultura. A intenção era mostrar o porquê de a banda ainda estar em um ritmo frenético de turnês e lançando álbuns.

O reconhecimento da banda que, primeiramente, foi conquistado fora de nosso país, pelo esforço de todos, é mostrado através de cenas e depoimentos de nomes consagrados da cena metal mundial, tais como: David Ellefson, Scott Ian, Lars Ulrich, Phil Anselmo e Corey Taylor.

Todos os porquês são devidamente esclarecidos no documentário, que mostra que até mesmo quando todos ficaram sem rumo, chegando ao ponto de cogitarem mudar o nome da banda para poderem se encontrar e recomeçar, eles conseguiram erguer a cabeça e seguir em frente, encontrando forças no empresário Tod Sigerman, o qual mostrou a luz no fim do túnel e assim o grupo assinou com a Roadrunner.

No filme, também houve espaço para as estórias de pessoas que fizeram parte do sucesso da banda e quase ninguém sabe, como seu primeiro guitarrista, Jairo Guedz, que teve papel importante nos primórdios do Sepultura. Ele conheceu a banda e a achou “uma porcaria”, mas, mesmo assim, se juntou a eles e foi introduzindo elementos que apenas contribuíram.

Houve a recusa dos irmãos Cavalera em participar do documentário, e também o veto a músicas tocadas integralmente, e o diretor e a produtora acataram os pedidos, conforme as necessidades.

Após a exibição do documentário, houve uma entrevista coletiva e, para Andreas, ainda há conquistas futuras, sinalizando que o limite do sucesso talvez seja lotar um estádio em seu próprio país, “Fazendo um show do Sepultura no Morumbi lotado”. O guitarrista também disse que “as ambições são positivas até certo ponto e que não se pode ser controlado por elas”.

Além disso, o grupo fez questão de enfatizar que é grato aos fãs porque nenhuma outra banda brasileira obteve tanto reconhecimento nacional e internacional em um projeto como este.

 
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