Texto: Adriano Coelho

Agradecimentos: Damaris Hoffman / Miriam Martinez

A banda inglesa, que rejeita o rotulo de gótico, mas, para muitos, é um ícone desse movimento, veio ao Brasil mais uma vez, antes de começar a resenha, já vou afirmar que foi o melhor show do grupo em São Paulo, pelo menos que eu vi, já que nos anos de 2006 e 2009, eles ficaram devendo.
O Tom Brasil estava lotado, lembrando que o espaço não é muito grande, Andrew continua com suas exigências, quer tudo escuro e o telão apagado (depois, fala que não é gótico). Como todos sabem, o grupo passou por várias mudanças, dos antigos músicos, quem mais ficou para a história foi a vocalista e baixista Patrícia Morrison, hoje a banda conta com um excelente guitarrista, que recebeu elogios da plateia, o Sister lançou apenas três álbuns, First and Last and Always (1985), Floodland (1987) e Vision Thing (1990), todos são considerados clássicos do rock.
Em relação a apresentação, eles entraram no horário categoricamente, abriram com a “More”, deixando todos ensandecidos, show prosseguiu, onde não faltou peso dessa vez, outro alvoroço, foi quando começaram os acordes de “Alice”, quase no final da primeira etapa eles emendaram na sequencia: “Dominion/Mother Russia”, “Marian” e “Flood II”, 15 musicas, a banda se despede, mas, percebíamos que teríamos o bis, eles retornam para tocar mais clássicos: “Lucretia My Reflection”, “Vision Thing”, “Temple of Love” e “This Corrosion”. Apresentação de gala, onde até Andrew pareceu mais simpático, apesar do peso, Sister não perdeu o lado sombrio. O único problema é fotografar um show da banda, pois, a escuridão é muito presente.