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Viper & Guests ::: 14/12/19 ::: Tropical Butantã
Postado em 01 de janeiro de 2020 @ 18:35


Texto: Vagner Mastropaulo
O poder de uma boa conversa regada a cerveja e vinho…
Agradecimentos a: Thiago Rahal Mauro (TRM Press)
Ao defender a causa boêmia, o saudoso Luís Carlos Miele se saía com duas máximas: “Dizem que perdi muito tempo na noite, mas ganhei muito tempo também” e “Quantos amigos você fez bebendo leite?”. Pois foi graças ao trio ‘cerveja, vinho e uma bela conversa’, de oito horas entre Felipe Machado e o empresário Paulo Baron, que surgiu o embrião do Viper & Guests, conforme revelado pelo próprio guitarrista a Daniel Dutra em entrevista à Roadie Crew 249, de outubro/19. Obviamente, também concorreram para a criação do projeto: o triste falecimento de André Matos; e a apresentação que reuniu músicos das três bandas nas quais ele cantou no Angra & Friends na Praça da República, como parte do SP Rock Show, em 13/07.
Sim, André deixou sua indelével marca nos primórdios do Viper ao gravar Soldiers Of Sunrise (1987) e Theater Of Fate (1989), mas foi em Evolution (1992), com Pit Passarell no baixo e vocal, que o, à época, quarteto alcançou outro patamar, chegando a gravar Live – Maniacs In Japan (1993). E se você tem menos de quarenta anos, não há como ter real noção da comoção gerada ao ouvir o coro de “Everybody, everybody…” de Rebel Maniac nas rádios ou do tamanho e potencial do grupo lá para os idos de 1992/93. Para listar um feito: as duas aberturas para o Metallica, no então Estádio Palestra Itália, em maio/93. Evolution é tão bom que nada deve a lançamentos internacionais do gênero e é daqueles trabalhos para se ouvir de cabo a rabo. Mas, por ora, a turnê celebra os trinta anos do segundo e último trabalho de André no grupo.
O início da festa ficou a cargo do Trend Kill Ghosts e que semana teve o quarteto de Guarulhos! Seis dias atrás haviam integrado o Dark Dimensions Metal Fest, em sua cidade natal, com W.A.S.P. e Accept, chegando com belas credenciais ao Tropical em “uma indicação direta do Leandro Caçoilo, que, além de ser nosso amigo, também acredita em nosso trabalho”, de acordo com o vocalista Diogo Nunes em depoimento a João Messias Jr. na Roadie Crew 248, de setembro/19. Formado em 2018, o conjunto estreou nos palcos apenas em agosto deste ano, mas possui músicos com experiência de mais de dez anos na cena. Apostando numa mistura de power metal com metal melódico, o quarteto completado por Rogério Oliveira (guitarra), Danilo Perez (baixo – 5 cordas) e Leandro Tristane (bateria) participou do Dark Dimensions Folk Festival, com os italianos do Elvenking de headliner, em outubro, no Backstage Studio Hall, e por lá tocará entre o Wolfheart And The Ravens e o Visions Of Atlantis, em março/20.
Embora as duas pistas e os camarotes ainda estivessem vazios, oficialmente marcado para as 20:00, o show começou trinta minutos mais tarde, em atraso que não quebrou o clima, e foi não apenas pautado no único play dos caras, mas trouxe Kill Your Ghosts, lançado em julho, quase na íntegra. Apenas Promise foi deixada de lado, em função da duração o set, ou seja, oito das nove faixas foram apresentadas, incluindo Prelude, utilizada como intro para as quatro que a sucedem no full length. A primeira interação mais elaborada do vocalista veio através de um: “Boa noite, São Paulo! Fodido! Nós somos o Trend Kill Ghosts. É uma honra estar abrindo este show para esta lenda que é o Viper, banda que a gente cresceu ouvindo. Que foda! Do caralho! Estão curtindo? Agora vamos com a música de nosso primeiro clipe. Espero que vocês gostem: Living A Lie”, que “fala sobre a escravização das pessoas perante as redes sociais”, escolhida como clipe “para mostrar ao público o mal que essa tecnologia nos tem feito. Colocar isso num clipe foi a forma que encontramos de chamar a atenção do público, pois muitas pessoas hoje estão presas a aparelhos celulares, computadores, televisores e parece que nem sabem mais socializar, nem mesmo com seus familiares”, segundo o próprio Diogo na matéria acima citada.

E o frontman seguiu interagindo: “Agora vamos para música que foi o nosso terceiro single. Se tem alguém aí que já conhece a gente, esta é especial para vocês. É o lado subversivo da religião. Com vocês, Deceivers”, iniciada com Diogo de costas e de braços abertos e Leandro em pé, erguendo as baquetas. Interessante, é sobre “a manipulação dos que pregam a religião. O problema, no final das contas, não é a religião, mas as pessoas que distorcem idéias e querem se aproveitar das outras, chegando a transformá-las em marionetes”, em palavras extraídas da entrevista mencionada. Na real, a faixa justificou a camiseta do Iron Maiden de Danilo, mas a vestimenta mais atrativa, em bela estampa do Batman, era a do cantor, que retomou: “Agora vamos tocar uma música que, quando a gente gravou, teve uma participação muito especial de um amigo nosso da Alemanha, o querido Ralf Scheepers, do Primal Fear. É óbvio que infelizmente ele não pôde comparecer aqui hoje, mas mandou um abraço. Ele perdeu o vôo… Mentira! Mas vamos aí. Espero que vocês gostem: Ghost’s Revolution”, um petardo!

 

Partindo para o final do set, Believe veio emendada, trouxe uma pegada com um pezinho no hard rock oitentista e a saideira foi Frozen, primeira música por eles lançada, com começo que lembrou bastante o Angra, teve início executado no sistema de som, e não no violão, e foi assim justificada por Diogo: “Nosso tempo é curto e a gente está indo para a nossa última música. A gente também quer assistir ao Viper, mano!”. Bem-humorado, apresentou batera, baixista e guitarrista como: “um diabinho”; “um garoto jovial que às vezes é meio estouradinho”; e “o jovem senhor que começou tudo isso”. Despedindo-se com quase quarenta e cinco minutos no relógio, fez um trocadilho com o título do álbum: “Boa noite, São Paulo! Nós somos o Trend Kill Ghosts e viemos matar os seus fantasmas. Obrigado! Valeu, de coração”.

 

Faltando meia hora para a pontual entrada do Viper às 22:00, o baixista Luis Mariutti conversava e atendia fãs na entrada/saída lateral da casa, enquanto outros engrossavam a massa, que chegou a formar público razoável. No fundo do palco, o teclado de Fabio Ribeiro centralizava-se entre duas baterias: Guilherme Martin ocuparia a da esquerda e Ricardo Confessori a da direita. Decorando o cenário, apenas retirou-se o escudo e o TKG estilizado do open act, em inteligente iniciativa ao indicar como encontrá-los no Facebook, Instagram e seu canal de YouTube. Permaneciam o bandeirão com o logo do Viper e dois banners laterais com a arte da capa de Theatre Of Fate, também presente na pele do bumbo único de Guilherme, mas ausente nos dois de Ricardo. Usada como intro, Illusion transportou a galera trinta anos no tempo e preparou terreno para To Live Again, executada com os dois bateristas, em companhia de Leandro Caçoilo (vocal) e Hugo Mariutti (guitarra), além dos já citados Felipe, Fabio e Luis. O mesmo time foi mantido em A Cry From The Edge, e, para agilizarmos, não entraremos em detalhes sobre quem tocou/cantou o que (para os mais puristas, a formação em cada uma das quinze músicas do set encontra-se disponível no final do texto).
Na pista premium, brotavam algumas brincadeiras, como um fã que soltou um: “Tira o blazer, Michael Bublé”, direcionado a Hugo, que, em resposta já havia mostrado o dedo do meio ao suposto amigo por três vezes nas duas primeiras músicas. Já outra voz soltou a pergunta que todos tinham em mente: “Cadê o Pit?”. Leandro optou pelas boas-vindas: “Boa noite, São Paulo! Muito obrigado por terem comparecido hoje aqui. A gente está fazendo um show muito especial para vocês com todos os convidados aqui: Viper & Guests. Então vamos aproveitar e fazer um som para vocês agora do primeiro disco, Soldiers Of Sunrise. Vamos lá! Vamos viajar um pouquinho no tempo com esse som aqui para vocês: Knights Of Destruction”. E eis que, durante a canção, o outro remanescente da formação original além de Felipe deu as caras no pit dos fotógrafos, já fora dali. Sim, Pit no pit! Primeiro curtindo o próprio show e depois sentado na grade mais próxima ao palco. Uma figura! At Least A Chance trouxe mudanças, agora sem Ricardo, e fez o frontman agradecer: “Muito obrigado, galera! Valeu! Vamos fazer um som agora, para vocês, que está no Evolution. Uma música que fala sobre um tema muito importante, pelo qual a gente passa todos os dias, o preconceito, que vem, às vezes, de dentro de nós. Essa música fala sobre isso. Para vocês: Coming From The Inside”. Nela falou alto o baixo de Luis, em versão 6665: 666 na camiseta e 5 cordas no baixo.
Despedindo-se temporariamente, Leandro foi simpático: “Vamos aproveitar e chamar o cara que foi responsável pela maioria das músicas do Viper: o grande Pit Passarell vai cantar esta música com vocês”, que chegou falando em inglês: “Thank you very much! I love you fuckin’ all! ‘Very soon we’ll be trapped in our own trap’… eu escrevi esta letra e a gente não vai destruir esse mundo enquanto não tem governo. Mas o meio ambiente desse filho da puta que está fazendo é realmente uma merda! Foda-se ele e vá tomar no cu! Desculpa falar de política. Eu não tenho ideologia, banda não tem ideologia e o que tem é bom trabalho, se fez um bom trabalho ou fez bem. Que nem eu que tenho que chegar aqui e fazer Evolution!”, com participação de Roberto Gutierrez (Hollowmind e Silverage) no baixo e as saídas de Fábio e Luis. Ao seu final, Pit seguiu comunicativo, agora com o povo no camarote, por ele antes ignorado: “Thank you! Desculpa, eu não falei com vocês”. E seguiu esbanjando bom humor: “Get closer! Get closer! Get closer! Ah, tô falando inglês por que? É que eu fiz aquele curso de inglês em quinze minutos. Eu quero saber uma coisa: o disco se chama Coma Rage. Tem umas músicas boas lá. Vocês gostam desse disco? ‘Coma rage gonna rise every day’”, indicando para que seus colegas puxassem a paulada que é a faixa titulo. Ao seu final, ainda cravou: “Obrigado, fãs do Viper. Minha última participação nessa última música. Thank you very much”. Não foi, pois ele voltaria, mas saiu homenageado por Felipe como: “O fundador da porra toda!”.
Retornando, Caçoilo anunciou o que viria: “Vamos fazer mais uma música aí do Theatre Of Fate agora para vocês. A música favorita do Pit, vocês sabem qual que é?” Prelude To Oblivion. E, na boa, em que forma está cantando Leandro, que se atrapalhou com a ordem das músicas, corrigido por seus colegas: “Agora vem uma música que é muito especial porque a gente sempre dá uma parada para oferecê-la ao grande André Matos… Ah, calma! Não é essa ainda, eu pulei! Vamos chamar o Ricardo Confessori para fazer esta com a gente. Daqui a pouco então vem a música que eu falei, tá? Então vamos lá. Eu sempre chamo essa música de a The Trooper do Viper: Nightmares”, com anuência de Felipe. E só então rolou o antecipado spoiler: “Agora sim chegou o momento que é muito emotivo para a gente. Esta música, a gente oferece especialmente para o André Matos, grande maestro, um dos caras que influenciou uma geração. Ele me influenciou demais e, se não fosse por ele, eu não estaria aqui. Quero agradecer a ele. Obrigado, André! Obrigado por tudo, pelos ensinamento”. E a homenagem foi complementada por Felipe: “Eu queria falar também nesse momento. Moonlight é uma música bem especial para a gente porque aqui a gente tem duas bandas unidas, né? Duas bandas por onde o André passou, mas eu acho que, de alguma maneira, ele também está aqui. E uma coincidência do destino: hoje é aniversário da minha filha! E acho que quando a gente tem um entendimento de que a vida acaba e começa, a gente consegue tentar seguir em frente de uma maneira mais de paz. A gente já celebrou muito esta união e homenageou muito o André, mas acho que hoje é uma homenagem especial. E queria agradecer a vocês por estarem aqui hoje”.
Após a tocante reverência, Felipe brincou: “Talvez esta vocês conheçam. Não sei, eu acho”: a linda Living For The Night, outro momento em que o baixo de Luis falou grosso, na canção do Viper em que provavelmente o vocal de André seja o mais marcante. Baixando expectativas e emoções, Leandro deu uma péssima notícia: “Galera, infelizmente esta é a última música do show! Vamos fazer aí um grande hino do heavy metal nacional chamado H.R.”, ou Heavy Rock, como na demo The Killera Sword (1985). E você está lembrado que Pit iria voltar? Pois bem, nela ele retornou, agora na função de cameraman, filmando a platéia, primeiro com e depois sem sua lanterna ligada. No retorno para o encore triplo, Hugo pediu a palavra: “E aí, galera? Vamos lá? Essa daqui é uma das surpresas. Vamos fazer um som… tá baixo, hein?”, pedindo mais barulho. Felipe concluiu: “Essa música vai ser um pouco surpreendente. Espero que vocês gostem!”: Carry On! E quem imaginaria a nova interpretação que “So, carry on. There’s a meaning to life which someday we may find. Carry on, it’s time to forget the remains from the past to carry on” passaria a ganhar após 08/06 deste ano…
Pit foi reconvocado para Rebel Maniac por Leandro, que ficou nos vocais de apoio justamente na canção-tema de sua camiseta com um ‘Rebel Maniac Club’ estampado na frente. Caçoilo tentou ir além: “Vamos lá, galera! Esse som está no disco Evolution, o disco no qual eu conheci o Viper anos atrás, lá no antigo Fúria Metal. Uma música que é um dos grandes clássicos do Viper, né?”, até ser interrompido por Pit: “Só eu não homenageio o André Matos? Eu estava no estúdio e a gente fez Letting Go”, segunda faixa de Time To Be Free (2007), primeiro álbum solo do vocalista, forçando seus companheiros a darem uma palhinha. Pit retomou: “Vocês conhecem o André Matos. A minha homenagem ao grande querido amigo que eu perdi pra caramba. E vocês não sabem o quanto eu aprendi com ele e a gente aprendeu junto, que é a coisa mais linda do mundo. Dedé? Puta que te pariu, tá comigo, meu irmão! Vambora! Vocês vão cantar comigo essa música, muito legal. Everybody”.
Antes de o cover de We Will Rock You fechar a noite, assim como encerra Evolution, a lista de agradecimentos incluiu Val Santos, presente e que por anos representou na segunda guitarra da banda. Com voz embargada, Felipe fez honrarias: “Eu queria aproveitar e agradecer também, saindo um pouco do protocolo, a nossos grandes amigos e convidados especiais aí hoje: Luis, Fabio…”, sem sequer conseguir mencionar Ricardo. Após se conter, emotivo, continuou: “E queria lembrar todos vocês que dia 09/02 tem Shaman na Audio. Isso aqui acabou virando uma família, que tem as brigas, como toda família tem. Obrigado mais uma vez a vocês, esta é a última mesmo”. Ironicamente, do álbum celebrado na turnê, apenas a faixa-título ficou de fora, assim como dois clássicos de Evolution: Dead Light e The Shelter. Ficaram para a próxima! Com noventa minutos de set, foram de Felipe as últimas palavras: “Valeu, André, vocês, obrigado!” e Always Look On The Bright Side Of Life, do Monty Python, veio ao fundo, combinada a Who Wants To Live Forever, do Queen, indicando a hora de partir, na torcida para que novas e longas conversas regadas a cerveja e vinho se desenrolem para que surjam novas ótimas idéias!
Setlists
Trend Kill Ghosts
Intro: Prelude
01) Like Animals
02) Fight
03) Living A Lie
04) Deceivers
05) Ghost’s Revolution
06) Believe
07) Frozen
Viper
Intro: Illusions [Viper]
01) To Live Again
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k), Guilherme Martin e Ricardo Confessori (d)02) A Cry From The Edge
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k), Guilherme Martin e Ricardo Confessori (d)

03) Knights Of Destruction
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Guilherme Martin (d)

04) At Least A Chance
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Guilherme Martin (d)

05) Coming From The Inside
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Guilherme Martin (d)

06) Evolution
Pit Passarell (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Roberto Gutierrez (b) e Guilherme Martin (d)

07) Coma Rage
Pit Passarell (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Roberto Gutierrez (b) e Guilherme Martin (d)

08) Prelude To Oblivion
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Guilherme Martin (d)

09) Nightmares
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Ricardo Confessori (d)

10) Moonlight
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Ricardo Confessori (d)

11) Living For The Night
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k), Guilherme Martin, Ricardo Confessori (d) e Pit Passarell nas filmagens do celular

12) H.R.
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b) e Guilherme Martin (d)

13) Carry On [Angra Cover]
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Ricardo Confessori (d)

14) Rebel Maniac
Pit Passarell (v), Leandro Caçoilo (bv), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k) e Guilherme Martin (d)

15) We Will Rock You
Leandro Caçoilo (v), Felipe Machado e Hugo Mariutti (g), Luis Mariutti (b), Fabio Ribeiro (k), Guilherme Martin e Ricardo Confessori (d)

Outro: Who Wants To Live Forever [Queen] / Always Look On The Bright Side Of Life [Monty Python]

 
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