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Backstage Fest ::: 15/12/2018 ::: Carioca Club
Postado em 04 de janeiro de 2019 @ 17:23


Texto: Vagner Mastropaulo

Fotos: Andre Alves BG

Quantos domingos eu deixei de sair só para ficar em casa ouvindo o Backstage!”… assim definiu Douglas Sousa de Miranda, 37 anos, um dos tantos metalheads a prestigiar o Backstage Fest no Carioca Club. Mais do que ‘prestigiar’, o termo mais preciso seria ‘agradecer’ pelos trinta anos de serviços prestados pelo Programa Backstage. Entre os amigos de Douglas, Poliana Silvério, também de 37 anos, tecia análise distinta: “A existência do Backstage aos domingos não me fazia ficar em casa. Pelo contrário, prolongava meu final de semana, pois me lembro de passear de carro só para ouvir o programa com uma amiga, mais de uma vez”. Ambos adolescentes do meio para o final da década de 90, seus depoimentos ilustram duas das diferentes formas de se relacionar com o programa. Em uma época pré-Podcast, com poucos anos de Windows e internet engatinhando, a atual profusão de informação era inimaginável e, para manter-se antenado ao que rolava no universo metal, as opções eram: conversas com amigos; leitura de revistas (Roadie Crew, Rock Brigade, Valhalla e Planet Metal – esta por um breve período – além da Dynamite, da Comando Rock e da Bizz, não tão focadas em música pesada); e ouvir Vitão Bonesso e as raridades escavadas por ele, incluindo os bootlegs que faziam a alegria da galera por serem a chance de saber como determinadas bandas funcionavam ‘ao vivo’, bem antes de sonharmos com suas turnês pelo país.

Ciente de seu papel na formação de tantas gerações de headbangers, MC Vitão, (metaleiro também pode ser Mestre de Cerimônias!) literalmente abriu as cortinas às 15:44 e deu seu recado: “Boa tarde, pessoal! Beleza? Eu gostaria que todo mundo chegasse pertinho do palco, por favor. Começando o Backstage Fest, gostaria de agradecer a presença de todos. Quero que se divirtam tanto quanto vamos nos divertir. Obrigado pelos trinta anos do Backstage. Vocês são foda! Com vocês, Carro Bomba”. E mal deu tempo de o vocalista Rogério Fernandes dizer algo além de um “E aí?” e o guitarrista Marcelo Schevano (também integrante do Golpe de Estado) já abria a festa puxando Máquina, faixa inaugural de Pragas Urbanas (2014), o mais recente lançamento do grupo paulistano. Com cinco registros de estúdio nas costas, o conjunto não tocou nada dos dois primeiros, extraindo cinco das dez do set do citado Pragas Urbanas, cuja capa era o único adorno a decorar o palco no bandeirão atrás do kit de Biel Astolfi. Com letras em português, definir o som dos caras não é tarefa simples, com seu divertido rock ‘n’ roll clássico entrecortado por riffs thrash metal. Antes de Carcaça, um pequeno erro de entrada do quarteto não anulou a alusão do título aos frangalhos do cenário político atual sob luzes verde-amarelas projetadas e Esporro, por sua vez, como não poderia deixar de ser, foi um arregaço sonoro já a partir da bateria.

Estranhando o silêncio do Carioca Club ainda vazio, ao anunciar Fuga, o vocalista checou se tudo estava bem com a galera enquanto Vitão, encostado no balcão do bar, atendia aos pedidos de fotos, assistia ao show e se rachava de rir após as ironias de Rogério explicarem um mal-entendido: “Vou falar um lance: no momento da divulgação desse trampo aqui, foi dito que lançaríamos um compacto hoje. Mas como o país está muito bem, com grana sobrando para todo mundo, a gente preferiu fazer outra coisa. Então vamos viajar, gastar dinheiro e no começo do ano que vem a gente pensa no compacto. É hora de gastar grana agora, saca?”. Estranhamente anunciou duas de Nervoso (2008), antes de Pragas Urbanas. Corrigindo a gafe, vieram Sangue De Barata e Intravenosa, seguidas da apresentação de seus colegas, incluindo uma nada protocolar auto-apresentação e a revelação do apelido de Ricardo Schevano, o Soneca (não se iluda! Também membro do Baranga, ele segurou o show todo e não dormiu no ponto). Antes de Queimando A Largada, Biel deu nova mostra de suas habilidades e a saideira definiu bem a sonoridade vigente: Thrash ‘N’ Roll. Em seu final, Rogério expressou um desejo: “Valeu, aí! Valeu, Vitão! Que venham mais trinta! Vida longa ao Backstage, segurando a onda do metal há trinta anos, porra!”.

Com meia hora de intervalo, houve tempo suficiente para os fãs pesquisarem o que havia à venda no merchan, com produtos das quatro bandas a preços acessíveis, a partir dos pôsteres da Nervosa a dois reais. Camisetas saíam por trinta ou trinta e cinco, faixa de preços dos CDs. Às 16:55, Vitão ressurgiu tirando sarro: “E aí, pessoal? Tudo legal? Obrigado aí, pelos trinta anos do Backstage. Vocês que chegaram depois, cambada de vacilão [sic], perderam um puta show, mas tudo bem. Acho que tinha gente que nem tinha nascido quando a gente começou o programa, mas obrigado, pois o Backstage não seria porra nenhuma sem vocês. Vocês são foda. Estou aqui com a Prika, a Luana na batera e a Fernandinha: Nervosa!!”. O trio abriu mão de usar Intro, faixa de abertura de Downfall Of Mankind (2018), optando por um curto trecho das falas iniciais de Raise Your Fist!, pulando diretamente para Horrordome, sobre paralisia do sono e com um senhor grito de Fernanda logo de cara. …And Justice For Whom? foi emendada e ao interagir com o público pela primeira vez, a baixista/vocalista berrou um: “Boa noite, Carioca! Como vocês estão nessa porra?”, até voltar à voz normal e ressaltar: “Hoje não tenho muito tempo para falar, só para tocar thrash metal. Então, vambora. Essa próxima fala de morte: Death”. Com a perna esquerda dobrada feito Steve Harris, microfone baixo e inconformada com a passividade da galera, Fernanda cutucou: “Vamos cantar, porra!” e, com a casa já mais cheia, Enslave foi apresentada em tom de auto-crítica: “Agora vamos tocar um som sobre a pior coisa do mundo: nós mesmos, pois o ser humano é muito podre”.

Ao fundo do palco, apenas o nome do grupo em branco num bandeirão preto e se Prika e Fernanda homenageavam Obituary e Destruction em suas camisetas (preta e branca), Luana vestia uma marca de bateria (justa propaganda, pois ela continua detonando!). Hostages foi seguida de Masked Betrayer, precedida pelo público gritando o nome do trio e Fernanda tirando onda: “Valeu demais! Vocês são uns lindos. Vou chorar assim, hein?”. Talvez por ter sido a mais antiga do set (da demo 2012) e por tocarem-na há alguns anos, a banda mostrou-se à vontade e agitou para valer em sua execução, com cabelos voando para todos os lados. Apesar da seriedade do tema de Never Forget, Never Repeat, a vocalista aliviou a tensão: “Eu tenho que tomar um pouco de cuidado para anunciar essa próxima porque da última vez eu falei: ‘Agora a gente vai tocar uma rapidinha’… mas é sobre a música e é a mais rápida do set”. Inspirada no filme Selma (2014) e no documentário Numbered (2012), com depoimentos de sobreviventes do Holocausto, a faixa foi uma aula de Luana. Pena o vocal de Fernanda ter ‘sumido’ em boa parte da canção devido a um problema no microfone.

Com as baterias das bandas seguintes pré-montadas e posicionadas no fundo do palco, o trio tirou de letra o pouco espaço para movimentação, como havia feito o Carro Bomba. Comunicativa, a vocalista destacou que era a hora de banguear e fez uma dedicatória: “Essa vai para a menina que me maquiou! Ela falou que gostava dessa: Vultures”. E prosseguiu: “Do caralho, hein? Que maneira de comemorar nosso último show de 2018, aqui com vocês. Muito obrigado por virem prestigiar o metal nacional. Agora vamos fazer uma musiquinha de protesto contra esse momento político atual que está meio doido, né? Raise Your Fist!”, com punhos erguidos pela imensa maioria da casa. Kill The Silence e Fear, Violence And Massacre fecharam cinco consecutivas de Downfall Of Mankind – oito das treze do set. Quebrando a seqüência, o discurso ficou sério: “Na Nervosa não tem, nunca teve e nunca terá espaço para nenhum tipo de intolerância, seja machismo, racismo, homofobia… pau no cu dessas porras todas. Por isso que a próxima se chama: Intolerance Means War. Ao encerrar o set, Fernanda foi só elogios: “Uma vez mais, antes de a gente dar tchauzinho, queria dizer muito obrigado, de coração, a cada um de vocês que está aqui hoje. Tudo que essas bandas fazem é por causa de vocês. Sem vocês, a gente não é porra nenhuma. Muito obrigado por estarem aqui nesta matinê do metal. E nossa última fala sobre thrash metal e moshpit: Into The Moshpit”, senha para uma grande roda antes do fechar de cortinas, distribuição de palhetas, baquetas e setlists.

Nos quase vinte minutos de pausa, houve uma pulverização do público até que Vitão fizesse novas saudações pedindo para todos chegarem mais perto e revelasse seu carinho pelo Torture Squad, desejando que os fãs ‘quebrassem o pescoço’ durante o show. A proposta do quarteto em celebrar os dez anos de Hellbound tocando-o na íntegra foi cumprida quase à risca, já a partir da instrumental MMXII como intro (só não rolou The Four Winds antes da faixa-título). Sem a bateria centralizada usada anteriormente, Amílcar posicionou-se no kit localizado à esquerda, deixando mais espaço para a movimentação, especialmente de May (vestindo camiseta e colete da banda), mas também de Castor e Renê (na maior camaradagem, ele estava com camiseta da Nervosa). A julgar pela receptividade da galera, aos urros após Living For The Kill, a aposta do grupo já era jogo ganho e mesmo assim tudo melhorou com a pancadaria bestial em forma de The Beast Within (haja pescoço!). Antes de The Fall Of Man passar por cima de todos como um rolo-compressor, sem deixar cair o pique, May dirigiu-se ao público: “E aí, São Paulo? Muito obrigada pela presença de cada um de vocês. Muito feliz de encerrar o ano com esta linda festa de dez anos do Hellbound”.

Com vocais rasgados e de respeito, cabelos esvoaçantes e bela presença de palco, May só não roubou a cena por completo porque Amílcar oferecia a costumeira segurança. Com Castor efetivo nas linhas de baixo e dando o apoio necessário nos backing vocals, Renê soou perfeitamente adaptado à banda e o resultado coletivo é de orgulhar qualquer fã brasileiro de metal. A decorar o palco, apenas a capa do álbum no bandeirão de fundo e nas peles dos bumbos de Amílcar. Prestigiando a festa, Luana e Fernanda já se encontravam na pista e dando continuidade à pancadaria, May trouxe uma surpresa em Chaos Corporation, misturando idiomas antes de cantá-la em espanhol: “Neste ano, passamos por experiências incríveis fazendo turnê pela América do Sul. Passamos por lugares onde pudemos ter contato com culturas riquíssimas e, quando voltamos, tivemos vontade de homenagear essas pessoas que cruzaram nosso caminho, nuestros hermanos sudamericanos. E a gente preparou uma homenagem com a ajuda de mi gran hermano Sebastián, de Colombia. Y ahora, este tema se llama Corporación De Caos”, encerrada com um “Gracias” de May.

Man Behind The Mask foi iniciada sem a vocalista no palco, com Castor e Renê confabulando frente a Amílcar, mesmo expediente adotado em In The Cyberwar e Twilight For All Mankind (com um violão pré-posicionado no pedestal do microfone para Renê fazer a parte acústica ‘indiana’ do meio), mas com May na lateral do palco nestas duas últimas. The Four Winds não foi utilizada nem como intro para a faixa-título, que, emendada, encerrou Hellbound. Dizendo estar sem palavras, a vocalista perguntou se queriam mais uma e, de fato, pela urgência do tempo, vieram três petardos colados de três álbuns diferentes: Horror And Torture, The Unholy Spell e Blood Sacrifice. Show encerrado, Amílcar foi até o microfone, agradeceu e foi uma pena o som não estar suficientemente alto. Mesmo assim, deu para ouvi-lo ressaltar a cena metal nacional como uma das mais fortes do mundo e destacar o ineditismo, pois nunca haviam tocado Hellbound (quase) na íntegra. Finalizando, agradeceu a Marcello Pompeu e Heros Trench, produtores do álbum (de Pandemonium e do EP Chaos Corporation, além do envolvimento de ambos em Death, Chaos And Torture Alive – CD e DVD – e de Marcello Pompeu em Asylum Of Shadows). A título de curiosidade, Rogério Fernandes não citou, mas a dupla também produziu Nervoso, Carcaça e Pragas Urbanas.

O intervalo final foi de vinte e cinco minutos, até Vitão voltar a agradecer a todos e brincar: “Arrumei alguém mais velho do que eu! Puta que pariu, a banda está comemorando trinta e cinco anos. Quero que se divirtam para caralho e quebrem o pescoço com o Korzus”, um daqueles casos que nos põem a questionar o que faltou para explodirem em nível mundial. Conhecedor de seu dever, o quinteto talvez nem se importe, sabendo de sua importância no cenário e orgulhosamente hasteando a bandeira do thrash brazuca. Despertando suspense, os dois minutos finais de The Beginning, faixa de abertura da trilha sonora de Drácula de Bram Stoker, foi utilizada como intro, para que baterista e guitarristas pisassem no palco primeiro até a entrada de Dick e Marcello Pompeu. Abrindo oficialmente os trabalhos, veio Guilty Silence, ainda perfeita ao vivo, com poderosos riffs, batidas e uma pausa dramática antes da entrada dos vocais para verificação de Pompeu: “Cadê o barulho?”. A mesma checagem, com outra parada, foi feita em Discipline Of Hate, colada, e também antes de Vampiro, a primeira em português do set.

Alinhando o discurso ao de Vitão, o vocalista ordenou: “Quero ver todo mundo quebrando o pescoço agora”, para o bombardeio Never Die, antes de dar boa noite e prosseguir: “Estão curtindo? Vocês estão felizes? Eu estou muito. É o seguinte: depois de trinta anos, o Korzus está de novo no Backstage Fest. Sabiam que tocamos no primeiro, no ABC?”. Então, antes de Bleeding Pride, Pompeu lançou uma brincadeira que terminou de modo hilário: “Eu digo ‘Kor’ e vocês dizem ‘zus’”. E tudo ia bem até a quinta interação, quando mandou um “Kor-Kor” e a galera respondeu num “zus-zus” que mais parecia pegadinha do Mallandro e fez seus colegas gargalharem. O cantor passou a filosofar, dando a dica para a próxima: “Nós somos headbangers. E só por sermos headbangers, estamos sempre contrariados. Só nós nos entendemos. Pais, mães e tias são poucos que podem nos entender melhor, ou o que a gente sente quando ouve este tipo de música. Para mim é o melhor tipo de música do mundo. E fora disso, temos nossas vidas e merecemos respeito, como qualquer um. Você tem o direito de fazer o que você quiser. E é respeito o nome disso. Vamos levar isso adiante, acreditar nessa palavra e tentar fazer 2019 muito melhor do que 2018: Respect”. Falou e disse!

Prosseguindo em Ties Of Blood, What Are You Looking For trouxe um pouco de serenidade à pista, classificada pelo vocalista como “um som muito importante para a gente, que todo mundo curte e, incrivelmente, olhando o repertório [nota: apontando para o setlist no chão], ela não está incluída”. Mas a trégua sonora foi temporária, pois Raise Your Soul foi outro pé na porta e se você não sente vontade de sair pulando na hora de cantar o título, há algo de errado. Variando um pouco de década, após oito músicas dos três últimos lançamentos, a primeira velharia surgiu em Agony, que, extraída de Mass Illusion (1991), soou revigorada na atual formação. Experiente, nem uma leve pane no equipamento de Pompeu o fez parar: “Foda-se, cara, vai assim mesmo. Eu já cantei em piores condições”. Aberta a caixa de clássicos, na impossibilidade de tocá-los todos por inteiro, alongando em demasia o set, um medley foi a solução: The World’s A Stage (até “You are the actor, the world is a stage”); P.F.Y.L. (até quatro repetições de “Pay For Your Lies”); e Lost Man (com pausa para Pompeu criticar o fraco grito coletivo no verso com o título e pedir por maior participação).

Atiçando o público, o vocalista perguntou se estavam cansados durante a introdução dedilhada de Mass Illusion em outro medley, agora com Kids Of The Streets, que detonou de vez a roda na pista, e Beyond The Limits Of Insanity. Internally voltou a trazer músicas completas e então Pompeu provocou, desabafou e deu a deixa: “Vocês estão morrendo já. Cadê o grito nessa porra? Cadê o barulho? Ficamos muito felizes em poder comemorar hoje com vocês, aqui na nossa cidade, trinta e cinco anos de carreira, sem nunca ter parado, passando por vários momentos difíceis, tanto na vida musical quanto na pessoal. Trinta e cinco anos tocando heavy metal… você tem muitas perdas. É uma coisa que defendemos com muito amor e carinho. Enquanto tivermos energia e força, estaremos em cima do palco tocando para vocês. Não sei o que poderia fazer da minha vida sem o heavy metal, seria uma desgraça. E é uma puta Correria, manja? Uma puta Correria, sacaram? E assim caminhando (ou correndo?) para o final, Truth trouxe nova chuva de riffs cortantes e então Pompeu fez sincera dedicatória: “Para os verdadeiros headbangers que estão aqui, neste sábado, curtindo o Backstage Fest, vocês são os verdadeiros Guerreiros Do Metal”, mais antiga de todo o evento, presente tanto na demo Korzus 1984 (1984) quanto no split S.P. Metal II (1985).

Com a retirada da bateria de Amílcar e o kit do Korzus centralizado, sem bandeirão e sem telão ligado, os únicos adereços decorativos eram as peles dos bumbos de Rodrigo Oliveira, contendo a capa do mais recente registro de estúdio, Legion (2014), cuja faixa-título foi a saideira, assim apresentada pelo vocalista: “O Korzus agradece a toda nossa equipe técnica; ao Vitão Bonesso e o parabeniza pelos trinta anos de Backstage; ao Carro Bomba, à Nervosa e ao Torture Squad; e principalmente a todos vocês, headbangers, que vieram. Muito obrigado, Feliz Natal e um Feliz 2019, que seja muito melhor do que 2018. Valeu. Agora vamos bater cabeça”. Encerrar a noite com uma música chamada Legion foi simbólico, para que uma nova legião de Douglas e Polianas das futuras gerações de metaleiros brasileiros possam se esbaldar ao som do Backstage nas noites de domingo!

E há de se ressaltar o comportamento exemplar dos fãs em todo o evento, pois sem qualquer tipo de separação entre pista e palco (como cordas, grades ou barricadas), deram exemplo de civilidade: ninguém tentou dar uma de esperto indo para a área de acesso ao backstage, com o perdão do trocadilho. Em suma, uma tremenda festa com quatro respeitáveis representantes do nosso metal, curiosamente, todos de São Paulo. Só faltou mesmo a maior adesão da galera, pois, se a platéia não chegou a decepcionar, poderia ter enchido mais a casa. Vai ver, pela época do ano, escolheram “viajar e gastar dinheiro”, conforme dito por Rogério Fernandes no show do Carro Bomba. Que venham mais trinta anos, Vitão!

 

 

 

 

01) Carro Bomba (São Paulo – 2004) https://www.facebook.com/carro.bomba
Formação Rogério Fernandes (vocal), Marcelo Schevano (guitarra), Ricardo “Soneca” Schevano (baixo) e Biel Astolfi (bateria)
Estilo Thrash ‘N’ Roll Entrada Programada – 15:45 / Real – 15:44
Duração 41’ Saída 16:25

 

 

01) Máquina

02) Mondo Plástico

03) Carcaça

04) Esporro

05) Fuga

06) Pragas Urbanas

07) Sangue De Barata

08) Intravenosa

09) Queimando A Largada

10) Thrash ‘N’ Roll

 

 

02) Nervosa (São Paulo – 2010) https://www.facebook.com/femalethrash
Formação Fernanda Lira (baixo e vocal), Prika Amaral (guitarra) e Luana Dametto (bateria)
Estilo Thrash Metal Entrada Programada – 16:50 / Real – 16:56
Duração 57’ Saída 17:53

 

 

01) Horrordome

02) …And Justice For Whom?

03) Death

04) Enslave

05) Hostages

06) Masked Betrayer

07) Never Forget, Never Repeat

08) Vultures

09) Raise Your Fist!

10) Kill The Silence

11) Fear, Violence And Massacre

12) Intolerance Means War

13) Into The Moshpit

 

 

03) Torture Squad (São Paulo – 1993) https://www.facebook.com/torturesquad
Formação May “Undead” Puertas (vocal), Renê Simionato (guitarra), Castor (baixo) e Amílcar Christófaro (bateria)
Estilo Thrash Metal / Death Metal Entrada Programada – 18:10 / Real – 18:13
Duração 1h18’ Saída 19:31

 

 

01) MMXII [Utilizada Como Intro]

02) Living For The Kill

03) The Beast Within

04) The Fall Of Man

05) Chaos Corporation

06) Man Behind The Mask

07) In The Cyberwar

08) Twilight For All Mankind

09) Hellbound

10) Horror And Torture

11) The Unholy Spell

12) Blood Sacrifice

 

 

                            04) Korzus (São Paulo – 1983) https://www.facebook.com/korzusofficial
Formação Marcello Pompeu (vocal), Heros Trench e Antônio Araújo (guitarras), Dick Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria)
Estilo Thrash Metal Entrada Programada – 19:45 / Real – 20:04
Duração 1h19’ Saída 21:23

 

 

01) Guilty Silence

02) Discipline Of Hate

03) Vampiro

04) Never Die

05) Bleeding Pride

06) Respect

07) What Are You Looking For

08) Raise Your Soul

09) Agony

10) The World Is A Stage / P.F.Y.L. / Lost Man [medley]

11) Mass Illusion / Kids Of The Streets / Beyond The Limits Of Insanity [medley]

12) Internally

13) Correria

14) Truth

15) Guerreiros Do Metal

16) Legion

 

 

 
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