ONSTAGE - Official Website - All Rights Reserved 2017-2022
Website by Joao Duarte - J.Duarte Design - www.jduartedesign.com

Bleed From Within – Entrevista Com Steven “Snev” Jones
Postado em 05 de junho de 2022 @ 19:39


“Mal posso esperar para dividir Shrine com vocês!”

 

Agradecimentos a: Marcos Franke (Nuclear Blast South America)

 

A vida é feita de oportunidades, certo? Quando surge a oferta de entrevistar alguém de uma banda gringa, se você tiver juízo, aceite! Afinal de contas, sabe lá Dio quando pintaráoutra chance… Na maior sinceridade, foi assim que a descontraídainteraçãoabaixo ocorreu, mesmo sendo por e-mail, fator que sempre afeta um pouco a espontaneidade, principalmentese compararmos ao “tempo real”, como frente a frente, por telefone ou via Zoom/Skype.

Só não repare no que acabou se transformando uma pergunta sobre os dois covers encontrados no EP Death Walk (14), indagação aparentemente sem sentido e sem resposta, pois quando o convite nos foi feito, a informação dava conta da interação com Ali Richardson, baterista e membro fundador do grupo de Glasgow. Porém, quem nos atendeu foi o guitarrista Steven “Snev” Jones, desde 2017no quinteto completado por Scott Kennedy (vocal), Davie Provan (guitarra) e Craig “Goonzi” Gowans (baixo) – ao ler você entenderá melhor!

Na esteira de Shrine, sexto play dos caras, previsto para sair em 03/06, a pauta passou por outros assuntos obrigatórios, como os singles lançados até agora, os efeitos da pandemia,processo de composição, e até um tema um tanto fora da curva: “The Old Firm”, maior clássico do futebol escocês envolvendo Rangers e Celtic! Enfim, divirta-se:

 

Vagner Mastropaulo:Para começar, obrigado por falar conosco!Foi bem divertido bolar estas perguntas e espero que você curta respondê-las e conversar com os leitores do site!A primeira é meio óbvia, mas ainda necessária: como vocês estão lidando com o que agora parece ser o final da pandemia? Digo, como está a situação aí na Escócia neste momento? Aqui os shows estão voltando ao normal: tivemos o Lollapalooza no final de março, o Kiss tocou em São Paulo em 30/04 e o Metallica em 10/05!

Steven Jones: O pior de tudo certamente parece ter acabado agora, com a Escócia retornando ao “normal” uns meses atrás. Tem sido ótimo voltar a sair e estamos super empolgados agora que todos nossos shows de verão podem definitivamente prosseguir!

 

VM:O que vocês estavam fazendo e teve de ser deixado em compasso de espera quando a pandemia veio com tudo no meio de março/20? Vocês estavam em turnê nessa época? Enfim, como vocês foram afetados por toda essa situaçãodos últimos dois anos?

SJ: É muito louco quando penso em quanto perdemos e minha intenção não é dizer isso como se os outros perderam menos – estou bem ciente de que, toda vez que respondo perguntas como esta, todos no mundo essencialmente perderam todos seus planos e esperanças nestes anos. O mesmo se deu conosco e perdemos uma turnê na Ásia e Austrália agendada para 2020, uma turnê programadacomo headliner na Rússia e eu tinha uma turnê marcada no Japão com minha outra banda, From Sorrow To Serenity, para 2020, que foi adiada e então cancelada… E tínhamos alguns ótimos shows de verão na Europa alinhados com Killswitch Engage, August Burns Red e Of Mice & Men e todos tiveram de ser cancelados. Foi realmente uma merda, mas aproveitamos o tempo e conseguimos terminar este álbum novo. Acho que tudo tem um lado positivo!

 

VM: É o suficiente de coisas ruins, falemos agora sobre as partes boas: Shrine está programado para sair em 03/06 e três singles ganharam vida até agora (I Am Damnation, Levitate e Stand Down). Com relação a eles, como tem sido a resposta dada pelos fãs e pela mídia especializada?

SJ: Sim! Quando esta entrevista for publicada, imagino que Flesh And Stone também terá saído [nota: de fato, sim, pois o quarto single é de 13/05, mesma data de quando recebemos as respostas de Steven pela manhã], faixacom a qual estou mega empolgado por ser um som muito diferente de nosso usual e uma das mais singulares no álbum! A resposta para os três primeiros singles tem sido incrível até agora!I Am Damnation marcou nosso primeiro lançamento com a Nuclear Blast e a mudança de sentimento em torno de nossa banda foi perceptível quase imediatamente. O nome carrega tanto peso, estamos tão orgulhosos porser parte do catálogo deles e o time que temos trabalhando conosco lá é tão bom que é incomparável com nossas experiências passadas.

Ao lançarmosLevitate e anunciarmos o novo álbum em março, vimos outro salto em interesse e a música está sendo tocada em estações de rádio mundo afora simplesmente neste exato momento, o que é realmente legal para nós. Como uma banda que veio de um início death metal, termos passado pela evolução que tivemos e sermos considerados quase uma “banda de nível de rádio” pelo mundo realmente mostra o quão longe fomos com o passar dos anos! Algo do qual estamos realmente orgulhosos também é o quanto nossos fãs nos apoiam e, mesmo com toda a transformação aolongo dos anos que acabei de mencionar, muito da base original dos fãs ainda permanece e segue nos dando apoio e curtindo nossa música. E é super especial sabermos que eles estão conosco para o que quer que a gente queira fazer e onde quer que a gente queira ir!

 

VM: Falando um pouco sobre cada um dos singles, o primeiro,I Am Damnation [https://www.youtube.com/watch?v=swF5fiPdONo], saiu em 12/11/21. Não sou especialista em filmagens, mas quando vi o clipe no YouTube, não pude deixar de notar o formato, que me lembrou o que vemos nas salas de cinemas, pois tive a impressão de que as margens laterais são um pouco mais curtas e as horizontais mais largas. Por que esta opção? E onde ele foi filmado?

SJ: O vídeo de I Am Damnation é ultrawide porque o diretor e nós o adoramos assim e isso é simplesmente tudo que há para ser dito a respeito! Para o vídeo, trabalhamos com Pavel, da tre.film, que é um incrível cinegrafista da Letônia [nota: Pavel Trebukhin, diretor comercial da empresa citada, grafada deste modo estranho aí mesmo]. Nós o trouxemosde avião a Glasgow, contratamos um enorme armazém na cidade para filmarmos o vídeo, arrumamos a pirotecnia e decoramos o set com um vibe suja e industrial para realmente se encaixar com a música. Acabou ficando maravilhoso, definitivamente um dos melhores vídeos de performance musical que acho que já assisti, então estou super orgulhoso por seralgo do qual consegui fazer parte! Nossos parabéns ao Pavel por fazer um trabalho sensacional!

 

VM:Tenho mais duas perguntas sobre o clipe e realmente adorei sua atmosfera e o fato de a filmagem ser tão escura, exceto pelo fogo! Quem teve a idéia de filmá-lo desse jeito? E como estava a temperatura por lá na hora? Parecia um show do Rammstein ou do Kiss! J

SJ: Definitivamente estávamos indo atrás de umas vibes meio Rammstein, então é algo realmente legal de saber! A idéia foi uma sugestão do Pavel baseada na informação que demos a ele a respeito da música e sobre como queríamos que fosse o vídeo. Estava super quente lá dentro! Aquelas “barras de chamas” não são brincadeira,haha…

 

VM: Levitate [https://www.youtube.com/watch?v=BGKS3mW2XPM], o segundo single, saiu em 03/03 e a música é o “clássico Bleed From Within visceral”, se me permite colocar desta forma. Mas o que realmente chamou minha atenção foi a linda combinação sonora entre violino e violoncelo que ouvi quase imediatamente. Como vocês tiveram a idéia de usá-los? E quem são as duas garotas tocando-os no vídeo? Elas têm bandas também?

SJ:Levitate é definitivamente especial! Realmente expandimos nosso lado melódico nela e não brincamos ou economizamos quanto a realizar esta música com tudo que queríamos nela. O quarteto de cordas que você ouve em Levitate é uma participação especial ao longo de oito das músicas em Shrine e é algo que sempre quisemos fazer: gravar um quarteto de cordas ao vivo para nosso álbum, assim como no passado experimentamos com esses sons, mas somente no formato de sintetizador MIDI.

Este álbum sempre teve a ver com elevar o nível para nós, então fizemos de tudo e trouxemos Simon Dobson (ouvido no Architects e Bring Me The Horizon) a bordo para nos ajudar com a trilha e a Parallax Orchestra (também ouvida no Architects e Bring Me The Horizon) para eles mesmos executarem as partes. Foi uma experiência tão legal e algo que definitivamente elevou a sonoridade e nível do que essa banda é capaz! As duas garotas são musicistas locais contratadas da área de Glasgow.

 

VM: Stand Down [https://www.youtube.com/watch?v=kJDMOvGYVqE], terceiro single, saiu em 14/04 e sua mensagem é bastante clara: vocês estão putos! Podemos pensar em muitas razões: Covid, lockdown, pessoas morrendo, ignorância e, é claro, ausência de shows. Fora tudoisso, o vídeo tem o conflito da polícia com pessoas e vocês nem poderiam antecipar essa guerra maluca criada por Vladimir Putin. Você poderia falar um pouco sobre todo esse ódio expressado na filmagem e nas letras?

SJ: É claro!Stand Downé definitivamente furiosa e você está certo: há muito para se estar nervoso a respeito! Acho que, no núcleo do conceito deste vídeo, queríamos expressar a divisão existente entre as pessoas em 2022. Sejam pessoas sentadas atrás de telas no Twitter discutindo sobre a vacina ou a polícia e os manifestantes lutando nas ruas, somos um mundo dividido neste exato momento e é importante que as pessoas se lembrem do poder de suas palavras, de quais “lados” exatamente elas escolham representar e de como as pessoas no futuro, e mesmo agora, as perceberão por suas escolhas e opiniões. Em suma, não esteja do lado errado da história.

 

VM: Até aqui, estas são as únicas faixas de Shrine às quais tivemos acesso. Então me sinto compelido a perguntar como as outras nove se relacionam com estas três. Elas soam parecidas com alguma delas em particular ou podemos esperar algumas surpresas no resto do material? J

SJ:Definitivamente,Flesh And Stone[https://www.youtube.com/watch?v=NF6tw5XQFSM]é um destaque em termos de surpresas. Acho que por ela ninguém esperava, haha. Quanto às oito restantes, verdadeiramente acredito que são nossa mais completa e abrangente coleção de músicas até hoje: não há duas músicas iguais e acredito que há algo para cada fã de metal neste álbum. Estamos super orgulhosos do quanto gastamos de dinheiro e experimentamos com o som que já tínhamos habilmente criado para nós mesmos, sempre tentando expandir e ter certeza de que estamos incorporando elementos e sons novos e empolgantes, algo que realmente acredito que alcançamos com Shrine. Mal posso esperar por dividi-lo com vocês!

 

VM: Agora algumas perguntas mais gerais: I Am Oblivion é a sétima faixa de Uprising (13) e I Am Oblivion, Pt.IIé a sétima de Era (18). Devemos esperar pelo final de uma eventual trilogia, como Unforgiven(Metallica), como a sétima música de um futuro álbum? Coincidentemente, o primeiro verso de I Am Oblivion é: “Forgiveness was never an option”. J

SJ: Não temos intenção de completar o trio de Oblivions, mas eu jamais a descartaria!

 

VM: Depois de escutar tudo que pude de vocês, encontrei apenas dois covers e ambos são do mesmo EP, respectivamente faixas três e quatro de Death Walk (14): The Fight Song (Marilyn Manson) e The Pretender (Foo Fighters) – e esta se inicia pelos únicos excertos com vocais limpos que me recordo claramente em todas as músicas da banda, mas posso estar equivocado! Por que exatamente estas duas releituras?

SJ: Também temos vocais limpos freqüentes em Fracture, Shrine e mesmo em Era! Não estou bem certo se você gostaria de mudar a pergunta com isto em mente… E também não trabalhava com a banda à época da gravação destas duas músicas, então não posso responder. Desculpe-me! [nota: vacilo total deste entrevistador em não notar tais linhas nos demais trabalhos. A favor do fair play, decidimos manter pergunta e resposta originais, sem qualquer tipo de problema em admitir o erro e passar vergonha em público!]

 

VM: Há planos para gravar outros covers e incluí-los num álbum regular como bonus tracks, por exemplo? Ou talvez um disco 100% com covers?

SJ: Sem planos para gravar quaisquer covers, mas, novamente, eu jamais os descartaria!

 

VM: É claro que agora vocês já desenvolveram identidade e som próprios, mas quando estava escutando as faixas do primeiro EP, Welcome To The Plague Year (07), tive a impressão de pescar algo do Cannibal Corpse… Então, durante Humanity (09), primeiro full length, peguei um pouco de Suicide Silence… E de Era (18), consegui ouvir um pouco de Killswitch Engage em algumas músicas, especialmente nos vocais. Posso estar redondamenteenganadonesta análise, mas podemos considerar estas bandas como influências, de algum modo (sinta-se à vontade para discordar)? E, se não, quais eram as referências iniciais e o que ainda ajuda a moldar a música que vocês compõem hoje em dia?

SJ: Sei que Davie adora Cannibal Corpse, então ele vai ficar contente em ouvir isso! Killswitch Engage é definitivamente uma influência para Goonzi e para mim, em particular, que tendemos a lidar com a composição instrumental. Scott também os adora, então tenho certeza que, de uma perspectiva vocal, ele concordaria!

 

VM: Sei que cada música vem de um lugar e perspectiva diferentes e nenhuma fórmula funciona duas vezes do mesmo jeito. Entretanto, em termos gerais, como funciona o processo de composição para vocês?

SJ: Goonzi e eu gravamos demos de algumas idéias em casa e as compartilhamos com o grupo, aí nos reunimos e adicionamos quaisquer detalhes e melhorias que pudermos para tentarmos levar a música à sua forma instrumental final. Então Scott, Ali e eu trabalhamos nos vocais juntos quando a instrumentação está pronta. Antes de Shrine, tocávamos as idéias juntos numa sala como banda, muito freqüentemente quando compúnhamos também. Entretanto, Ali agora está morando em Brighton, enquanto o resto de nós está em Glasgow e, com a pandemia, essencialmente escrevemos e gravamos todo o Shrine sem jamais tocá-lo juntos numa sala como uma banda inteira. A primeira vez que tocamos I Am Damnation juntos foi na filmagem do vídeo e o mesmo para Levitate e Stand Down, haha.

 

VM: Outro dia, estava lendo uma entrevista com Michael “Padge” Paget, guitarrista do Bullet For My Valentine, numa revista brasileira que você talvez conheça chamada Roadie Crew [nota: edição 267, março e abril/22, páginas 90-92]. Ele estava falando justamente sobre compor e gravar durante a pandemia e, apesar das dificuldades e restrições impostas pelos lockdowns, ele revelou que tiveram mais tempo para pré-produzir Bullet For My Valentine (21) e que estava esperando muitas músicas incríveis saindo. Afinal de contas, provavelmente pela primeira vez, muitas bandas tiveram esse tempo maior para se sentar e compor sem ter de se preocupar em excursionar, por exemplo, ou lidar com outros tipos de distrações. Você tem a mesma expectativa por muito material bom sendo lançado num futuro próximo, de modo geral?

SJ: Acho que isso pode funcionar dos dois modos! Sei que muitas bandas obtêm suas inspirações ao tocarem ao vivo e se conectarem com seus públicos. Freqüentemente, uma vez que isso é tirado de você, pode ser difícil encontrar inspiração. Nós certamente sofremos para compor nos primeiros dias da pandemia e tivemos que continuamente nos forçarmos a ser produtivos. Especialmente por termos saído dos dois anos mais ocupados com excursões que já tivemos como banda. Entretanto, depois que nos acostumamos aos lockdowns e à falta de shows, a inspiração veio de algum outro lugar e certamente não posso discutir que houve mais tempo para escrever música! Isso é óbvio!

 

VM: Deixe-me explicar o porquê de ter feito a pergunta acima: escutei novamente toda a discografia do Bleed From Within, mas o fiz de modo reverso, começando pelos três singles novos, que são maravilhosos e, ao dizer isso, por favor, não tenho qualquer tipo de desrespeito ao material antigo! É evidente que as bandas tendem a lançar as músicas mais fortes como os primeiros singles e ainda preciso ouvir as outras nove faixas de Shrine… Enfim, meu ponto é: este é provavelmente o melhor material que vocês já compuseram e sempre achei que seria bem difícil competir com Era (18), meu play favorito de vocês! Como vocês conseguiram criar algo tão poderoso? Está relacionado a ter mais tempo?

SJ: Obrigado! Realmente aprecio isso e me sinto feliz em saber que você se sente desta forma! Definitivamente nos sentimos sempre melhorando como compositores, a cada álbum que escrevemos. Acho que a progressão natural de nosso gosto musical, nossa crescente experiência em compor e excursionar e toda a música que existe agora para buscarmos inspiração, tudo isso contribuiu para nos tornarmos a melhor banda que somos até aqui. Sempre teremos como objetivo melhorar e fazer o nosso melhor como músicos porque amamos isso e adoramos compor – não há sensação mais excitante do que ouvir, pela primeira vez, uma música concluída e o orgulho que isso te dá quando você sabe que ela vai ser especial! Especificamente, me lembro de me sentir assim mais recentemente com as músicas The End Of All We Know, Fracture, I Am Damnation, Levitate e Paradise.

 

VM: Não sei se você se curte futebol, mas já que esta é a primeira vez que tenho a chance de entrevistar alguém da Escócia, tenhoque perguntar sobre “The Old Firm”! A banda vem de Glasgow, cidade-natal do Rangers e do Celtic, que, coincidentemente se enfrentarampela 35ª rodada do Campeonato Escocês, a Scottish Premiership, no final de semana em que eu estava criando estas perguntas. O placar foi 1×1, com isso o Celtic ficou seis pontos à frente do Rangers, encaminhando o título. Algumas pessoas aqui no Brasil não têm a mínima idéia do quão feroz e insana é esta rivalidade que envolve até o aspecto religioso [nota: o Rangers, de uniforme azul, vem da tradição protestante enquanto o Celtic joga de verde, tem raízes católicas e irlandesas e se sagrou campeão em 11/05 ao empatar com o Dundee United por 1×1, levando assim seu 52º caneco]. Qual é o time de cada membro da banda? E vocês se importam com a rivalidade?

SJ: Todos os outros caras na banda têm uma inclinação maior pelo Rangers e eu mesmo não tenho preferência. Se tivesse que escolher um deles para mim, provavelmente seria o Celtic porque os garotos mais pentelhos da escola sempre eram torcedores do Rangers quando eu estava crescendo! Haha.

 

VM: Como vocês ainda não conseguiram vir tocar no Brasil? E, a propósito, há chances de vermos vocês por aqui em breve?

SJ: Adoraríamos! E não tenho idéia de por que ainda não tocamos aí. Acho que ainda não tivemos a oportunidade…Certamente, desde que me juntei à banda, nunca nos foi oferecido um show no Brasil. Espero que isso mude agora com Shrine e então possamos finalmente ir à América do Sul! Sabemos que há muitas pessoas aí esperando pacientemente por um show do Bleed From Within e estamos morrendo de vontade de dar um show a elas.

 

VM: É isso! Agradeço a você por ter sido tão gentil e paciente em responder todas estas perguntas. É o momento de deixar sua mensagem final aos fãs brasileiros!

SJ: Muito obrigado! Desejo tudo de bom a você e aos leitores da Onstage! 😊

 

Shrine

01) I Am Damnation

02) Sovereign

03) Levitate

04) Flesh And Stone

05) Invisible Enemy

06) Skye

07) Stand Down

08) Death Defined

09) Shapeshifter

10) Temple Of Lunacy

11) Killing Time

12) Paradise

 
ONSTAGE - Official Website - All Rights Reserved 2017-2022