ONSTAGE - Official Website - All Rights Reserved 2017-2022
Website by Joao Duarte - J.Duarte Design - www.jduartedesign.com

Blues Pills – Entrevista Coletiva Online – 12/10/22
Postado em 28 de outubro de 2022 @ 21:18


Por:Vagner Mastropaulo

“Qualquer um pode aceitar nossa música e sou grato por isso!” – ZackAnderson

Agradecimentos a: Marcos Franke (Nuclear Blast South America)

 

A convite de Marcos Franke e da Nuclear Blast South America, participamos de mais uma coletiva online, desta vez em 12/10, quarta-feira do feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida (atenção: não é por causa do Dia das Crianças!), com início dos trabalhos às 16:00 em ponto de São Paulo, 21:00 na Suécia, onde estavam todos os membros do Blues Pills: a simpática vocalista Elin Larsson, o compenetrado guitarrista Zack Anderson, o reservado e quase silencioso baixista KristofferSchander e o objetivo baterista André Kvarnström.

A interação durou por volta de uma hora e cinco minutos e tradicionalmente buscamos fazer o loginimediato para logo disparar as clássicas duas perguntas de direito e curtir o restante da conversa, porém, com sérios problemas de conexão e traídos pela tecnologia, só conseguimos o acesso via Zoom às 16:20 e aí é como chegar ao estádio com a partida em andamento, manja? Quem está jogando melhor? Alguém já recebeu cartão amarelo? Houve contusão? Qual atleta marcou o gol? No caso, a dificuldade residia em saber se determinados assuntos tinham sido tratados e, na dúvida, a saída foi focar em questões específicas. Graças a Dio, o vídeo foi prontamente disponibilizado e pudemos checar o conteúdo perdido.

Como sempre, as traduções em inglês ficaram a cargo do anfitrião Marcão e fica aqui registrado o respeito aos demais nove colegas brasileiros de imprensa, creditados na ordem em que se manifestaram: Augusto Hunter (Headbangers Brasil); Maria Goe (Headbangers News); Elio Sant’Anna (Os Garotos De Liverpool); Clovis Roman (Acesso Music); Tamira Ferreira (Roadie Metal); Jose Carlos Queiroz (Papo Metal); Cristiano Moura (Canal Tomar Uma); Fernando Junior (Rock OnStage); e Marcelo Moreira (Combate Rock).

Com os quatro músicos à vontade, a dinâmica foi bastante rica, em alto-astral e ocasionalmente um atrapalhava o outro em função do delay, provocando risadas. Dirigindo-se a eles, este escriba entraria em oitavo na lista acima e abordou os seguintes temas: a releitura de Wild Horses (The Rolling Stones) gravada no ano passado, sua chance de execução no show no Carioca Club em 29/10 e o setlist; e a aceitação positiva do conjunto na cena metal. Confira:

 

Vagner Mastropaulo:Conseguem me ouvir? Desculpem-me, sinto muitíssimo, mas não consegui chegar no horário. Levei quarenta minutos para fazer o login, mas cá estou!

Elin Larsson: [rindo] Ok!

KristofferSchander: Nós perdoamos você!

Elin Larsson: Sim!

Vagner Mastropaulo: Obrigado! Façamos o melhor possível! Gostaria de perguntar sobre o cover de Wild Horses(The Rolling Stones) que vocês fizeram, pois encontrei a gravaçãodaThe LodgeSession [https://www.youtube.com/watch?v=-jodGz0u6nM], denovembro/21, no YouTube e no Spotify, fora a versão acústica também disponível na plataforma de streaming. Enfim, há chances de vocês o tocarem aqui? E como vocês definem o setlist?

Zack Anderson: Acho que, infelizmente, não o faremos aí porque já o tocamos tanto que agora estamos cansados da música [risos]. Foi divertido na época em que o fizemos, mas acho que este é o problema com a maioria dos covers que fazemos: adoramos tocá-los no começo, mas depois ficamos entediados rapidamente. Então vamos ver o que levaremos conosco quando chegarmos aí, mas acho que… Como fazemos o setlist? Ultimamente, tem sido meio que…Apenas selecionamos as músicas que sentimos serem as melhores para tocarmos ao vivo porque, vocês sabem, algumas músicas que fizemos em estúdio…Talvez adoremos suas gravações, mas nem sempre é fácil tocar todas elas ao vivo. Algumas delas simplesmente não funcionam tão bem ao vivo por algum motivo, seja lá qual for. Então, quando ensaiamos, apenas não realmente pensamos muito mais a este respeito. Quando ensaiamos, dizemos: “Ei, esta soou bem, vamos tocá-la ao vivo!”. E então estas são as músicas que acabamos tocando ao vivo porque talvez elas sejam mais poderosas ou tenham mais energia ao vivo do que outras músicas. E estas são as que formam o setlist.

Vagner Mastropaulo: Ok! Também gostaria de perguntá-los a respeito da aceitação que vocês têm dentro da comunidade metal, pois não os vejo como uma banda de heavy metal. Porém, quando vocês lançam um álbum, a resenha sai em revistas como a MetalHammer, por exemplo. Simplesmente abro a revista e lá estão vocês! Como vocês enxergam tal aceitação?

Elin Larsson: Nós…

André Kvarnström: [interrompendo sem querer] Bem, acho que…

Elin Larsson: Não… [risos] Siga em frente!

André Kvarnström: Às vezes tocamos em festivais realmente de metal e somos a banda mais leveno line-up, ou algo assim, mas as pessoas estão lá, todas agitando! Elas realmente estão curtindo e acho que talvez sintam as influências dos primórdios do que se tornou o heavy metal. E essas pessoas sempre foram super agradáveis conosco entendendo nossa música. É a minha impressão.

Zack Anderson: Acho que eu meio que costumava ter a sensação de ser um pouco estranho, mas, hoje em dia, simplesmente abracei a idéia e agora gosto porque acho que qualquer um pode aceitar nossa música e sou grato por isso.

André Kvarnström: Sim!

Vagner Mastropaulo: Elin, você ia dizer alguma coisa…

Elin Larsson: Esqueci o que eu deveria dizer [gargalhando]. Peço desculpas! Mas concordo ea resposta foi ótima! [risos]

Vagner Mastropaulo: Muito obrigado a vocês!

Elin Larsson: Obrigada!

 

Quando os jornalistas praticamente esgotaram as pautas, visando ilustrar geograficamente esta matéria, este repórter teve a audácia de querer descobrir de onde falava cada integrante do grupo sueco e foi simplesmente impossível compreender os locais, pois seus nomes iam além do limite do conhecimento: Estocolmo, Gotemburgo, Malmö e, no máximo, Örebro… Notando perplexidade estampada no rosto, os quatro gargalharam perante o sofrimento alheio e seria o equivalente a eles entenderem Pindamonhangaba, Vale do Anhangabaú e Muzambinho…

 

Vagner Mastropaulo:Antes de fecharmos, não sei se vocês já disseram, mas de quais cidades vocês falam exatamente?

Zack Anderson: Eu e oAndré estamos em VärmlandsNysäter [nota: vila ao norte da cidade de Säffle].

Marcos Franke: Ajudou muito! [gargalhando]

Vagner Mastropaulo:Ah, beleza! Obrigado… [risos]

KristofferSchander: Estou em Örebro no momento!

Vagner Mastropaulo: Ok! Essa eu entendi!

Elin Larsson: E eu em Fagersta.

Vagner Mastropaulo: Eu estava esperando algo como…

Elin Larsson: [completando] As metrópoles da Suécia!

Vagner Mastropaulo: Isso!

Zack Anderson: São pequenas cidades desconhecidas [risos].

Elin Larsson: Sim!

Vagner Mastropaulo: Obrigado!

Marcos Franke: De algum modo, vamos escrevê-las!

Elin Larsson: Sim [risos]!

 

Siga o Blues Pills em:

https://www.facebook.com/BluesPills

https://www.instagram.com/bluespills

https://bluespills.eu

 
ONSTAGE - Official Website - All Rights Reserved 2017-2022