Aquela famosa banda, que todos sonhavam assistir no Brasil nos anos de 1980, que chegou a ganhar disco de platina, tinha seus clips exibidos na MTV e, querendo ou não, ficou famosa por causa do álbum Brothers in Arms de 1985.

O vocalista Mark Knopfler há muito tempo deixou a banda, para muitos, o Dire Straits sem ele, é um cover, tanto Mark emcarreira solo, como o grupo, já se apresentaram no Brasil. O local não estava cheio, afinal terça feira não é um bom dia para esse tipo de apresentação, o Dire Straits virou um catado, o tecladista é Alan Clarck que já tocou na banda nos anos de 1980, o guitarrista e o saxofonista, também fizeram parte na mesma época. Já Phil Palmer o guitarrista e backing vocal tocou na década de 1990. Os outros músicos eram novatos na banda, como o batera Steve Ferrone que fez parte do Duran Duran e Bee Gees, o vocalista é italiano, ele que inclusive falou algumas palavras em português.

Vamos ao show, um pequeno atraso, o palco se ilumina e, os oito músicos estão no palco, podem criticar, mas, Mario Caviglia tem o vocal idêntico ao original, os músicos não desafinaram, eu destaco Mel Collins o saxofonista, em algumas partes do show, o virtuosismo foi demasiado, o que fazia com que a apresentação cansasse, mas, numa forma geral, o show foi agradável e cantando pelo publico, como de costume, as musicas mais clássicas, abriram e fecharam o espetáculo.

Não preciso nem dizer, que os destaques foram para: “Brothers in Arms” (maravilhosa!), “Money for Nothing”, “Sultans of Swing”, “On Every Street”, “Tunnel of Love” entre outras, para ser sincero, não senti falta de nenhum clássico, talvez alguma passou despercebida.

Apesar do desfalque do exímio vocalista, a banda saiu vencedora daquilo que propôs.