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Edu Falaschi Com Orquestra Sinfônica Jovem De Artur Nogueira – Tokio Marine Hall – 21/01/23
Postado em 05 de fevereiro de 2023 @ 23:31


Texto: Vagner Mastropaulo

Fotos:  Belmilson Santos /

“A gente se vê em breve ainda neste ano e com grandes novidades”. Maravilha, Edu!

 

Edu Falaschi ao vivo, sobretudo no Tokio Marine Hall (o ex-Tom Brasil),vem sendo sinônimo de casa lotada, mega produção com participações escolhidas a dedo e fãs indo emborasatisfeitos. Acredite, o enredo quase se repetiu: só não deu sold out –e nem por isso o recinto estava vazio.Às 21:45, a quinze minutos do horário de início oficial divulgado, membros da Orquestra Sinfônica Jovem De Artur Nogueira (não uma pessoa e sim o município perto de Campinas e a 143 quilômetros da capital) iniciavam o posicionamento ovacionados pela platéia e acenavam em retribuição: seis fileiras, três em cada lado! A cada entrada de um grupo deles, os gritos se renovavam.

Sem cortina, notávamos o palco mais simples do que no mesmo local em agosto[https://onstage.mus.br/website/edu-falaschi-21-08-2022-tokio-marine-hall]em função da presençada orquestra e, sendo assim, não cabia o navio. Mesmo assim, havia os dois guerreiros laterais em armaduras, duas redes, o timão e dois canhões.Quatro minutos de atraso não afetaram em nada a programação eIn Excelsisrolando no som ambiente preparou terreno para Nova Era e as vindas do vocalista, Roberto Barros e Diogo Mafra (guitarras), Raphael Dafras (baixo), Fábio Laguna (teclados) e Aquiles Priester (bateria). Inteirando o time, nos backingvocals, Raissa Ramos, Fábio Caldeira e Luis Fonseca, adicionado em relação ao show anterior.

Inaugurando Vera Cruz (21), fizeram FireWithFire e uma curta indicação trouxe AcidRain, última com o backdrop remetendo ao play da estréiado dono da festa no Angra: “Demais! Demais, galera! Demais! Vamos fazer uma música agora do Rebirth!”, colada a SeaOfUncertainties. Então veio a primeira de algumas interaçõessuperelaboradase já adiantamos que, visando manter a integridade da exibição, deixaremos boa parte delas conformeverbalizadas, sempre por Edu, exceto quando indicado. Afinal de contas, há determinadas ocasiões em que se o repórter não atrapalhar, o próprio artista deixa a resenha prontinha:

“Obrigado! Queria falar para vocês aqui, galera, antes de começar esta música, que é uma honra para a gente estar em São Paulo mais uma vez, com uma casa cheia, praticamente lotada e apresentando para vocês, pela terceira vez seguida, um show com a produção que me dispus a fazer desde que comecei a carreira solo. E desta vez tenho esta orquestra maravilhosa do grande maestro Ricardo Michelino. Maestro, venha aqui na frente! Chega aqui um pouco! Este cara sensacional, praticamente o criador de um projeto social! Eles têm uma orquestra, dão aulas gratuitas e de instrumentos também, contam com três mil alunos e a gente está aqui tirando essa molecada do sertanejo e de outros estilos e trazendo para o erudito e, de certa forma, o heavy metal e o power metal têm muito do erudito”.

Tinha mais: “E agradeço em nome da banda pela sua presença e dedicação de sua orquestra e sua para com o Projeto Retreta e o nosso projeto, esse showzaço hoje. Você quer falar alguma coisa para a galera? Sim, o primeiro de muitos, se Deus quiser. Vou tirar o microfone e você conversa com a galera, pode ser?”. Pôde! Com a palavra, o maestro: “Boa noite, pessoal! Quem aqui veio curtir rock ‘n’ roll? Quero agradecer muito a vocês e ao querido irmão Edu Falaschi por este voto de confiança em trazer todos nós aqui. Fiquem em pé rapidamente aí, pessoal, toda a orquestra. São alunos, professores, voluntários do município de Artur Nogueira. Muito obrigado, este será o primeiro de muitos concertos que faremos juntos, se Deus quiser. Um abraço a todos”.

Sensível, Edu retomou destacando dois violonistas, um menino e uma menina, ambos de dez anos, e, voltando a atenção aos fãs, cravou: “Eu não poderia estar mais feliz de estar com vocês. Essa banda aqui, são meus irmãos, toda essa galera, e queria que vocês recebessem essa música. A gente vai ter hoje uma sanfona de verdade para fazer esse som do HuntersAndPrey e vocês vão ouvir essa versão com orquestra, com sanfona e com a banda. Ela se chama Caça E Caçador” – lindíssima, com charme diferente em função do arranjo orquestrado e a sanfona causou impacto a ponto de tirar gente para dançar! Frol De La Mar foi o prenúncio de Crosses, acompanhada de The TempleOfHate, até nova interação:

“Valeu, São Paulo! Demais! Muito bom estar aqui com vocês! E fala a verdade: uma orquestra é foda, né? Fica muito maneiro! E na Temple, difícil fazer sempre, todas as vezes. Maestro, a gente vai fazer agora uma música que foi praticamente da minha primeira banda que eu fiz e se chamava Symbols. Vocês conhecem e a gente vai tocar uma música em voz e violão, aí você dá uma segurada nessa. Queria chamar aqui ao palco, já bem conhecido da galera, meu brother, Tito Falaschi”. Havia um segundo convidado: “Esse cara vai ser muito especial porque fazia muitos anos que a gente não tocava juntos. A gente tocou quando fez a reunião de quinze anos do Symbols. Então, galera, recebam com carinho o fundador do Symbols, o cara que criou tudo que a gente fez nos anos de 1998, 1999 e 2000. Bem-vindo, meu brother, Rodrigo Arjonas!”. Enquanto a dupla se arrumava, lá vinha mais estória:

“A gente fez o Symbols, lutou pra caramba e aí acabou, cada um foi para um lado, entrei no Angra em 2001 e o Demian tocou com várias bandas católicas, agora ele está no Anjos De Resgate, puta banda monstro. E o Rodrigo fez várias coisas na música também e esse cara é tão versátil que ele fez metal, virou DJ também, fez umas paradas que não era pen-drive, tá ligado? É porque eles falavam uma época que eu usava pen drive, entendeu? E aí, além de tudo, ele foi trabalhar no ramo da gastronomia e criou uma das maiores lanchonetes que a gente tem em São Paulo, que é a Busger. Estão ligados na Busger? Quem já comeu lá?”. E dá-lhe zoeira: “Dez por cento pra todo mundo, cara… Brincadeira! E hoje o cara é milionário, não precisa mais fazer metal. Estou muito feliz de estar aqui com você e é muito especial estarmos juntos nós três. A gente fez muita coisa bacana juntos”.

No final das contas, o que tocariam? “A gente vai fazer uma música que vai ter participação do Fábio Laguna também. Bora! Essa aqui, a gente não ensaiou, vamos fazer na raça e vai ser mais legal, até porque o Rodrigo não tinha tempo para atender a gente, ele estava lá ganhando dinheiro e não tinha tempo para ensaiar. Galera, a gente vai fazer então para vocês uma música que acho que a galera gostava muito nos acústicos, né? Ela se chama WhatCan I Do, beleza? Vamos lá!”. Preservando o formato, fizeram outra: “Essa aqui também, vocês conhecem mais. Vamos lá! Hard Feelings”.

Este escriba tem lembranças de ter visto o Symbols apenas uma vez, abrindo para Roland Grapow eGamma Ray num antigo Tom Brasil da Vila Olímpia no longínquo 09/06/99 e, ironicamente, a recordação mais latente é a performance vocal de Tito, à época cabeludo. Foi emocionante rever o trio em ação e Edu era pura felicidade: “Obrigado, galera! Que lindo! Puta que pariu, que momento legal! Estamos juntos! Da próxima vez a gente faz uma com banda, The Traveller. E aí, galera, é o seguinte: agora a gente vai fazer uma das canções desse show que a gente tinha um convidado para cantar comigo esta noite, ele estava aqui, a gente passou o som e tudo e, infelizmente, ele teve uma notícia agora que aconteceu o falecimento do pai do cara… Foda, né?”.

Já pensou na situação? O que você faria? Houve contextualização: “Obviamente eu o deixei à vontade. Não tinha o que falar: se o cara quisesse ficar, como quando minha mãe faleceu, por exemplo, no outro dia tinha show do Symbols. Ela morreu na madrugada e fui e fiz o show, mas é uma situação, obviamente, que a gente não tem controle, então nossos pêsames a toda a família do grande Christian Passos. Por favor, palmas para o cara aí! Infelizmente, na noite em que ele… Não havia condição de o cara ficar hoje aqui e fazer o show com a gente, mas a gente vai orar bastante pelo pai dele. E vamos fazer uma puta música aqui, a gente dedica toda essa melodia e beleza a ele e à família dele e a parentes que estão sofrendo lá com a morte de seu pai. Então, galera, vamos cantar juntos aí, a gente vai com HeroesOfSand”, sensacional e grudada a MirrorOfDelusion e Ego PaintedGrey, esta representando Aurora Consurgens (06).

Quer mais convidados? “Demais, muito bom! Galera, a gente vai ter aqui mais um momento especial! Que noite bacana! Mais uma vez, queria agradecer a vocês aí, sempre comento isso aí brincando, mas é verdade: a gente tem tanto entretenimento hoje, com a internet, Netflix, tanta coisa, e vocês se dispuseram…As duas mil e novecentas pessoas que temos hoje aqui! O lugar é grande, para quatro mil, mas a gente tem duas mil e novecentas pessoas aqui que voltaram para fazer o encerramento da Vera Cruz Tour. A gente sabe que um show de retorno, quando a gente está voltando para a mesma cidade em poucos meses, a gente sabe que não tem o mesmo impacto do primeiro, mas, cara, puta show foda pra caralho! Quase três mil pessoas e vocês são foda! Obrigado!”.

Sinceros agradecimentos à parte, era hora de anunciar mais uma participação especial: “E, galera, esse é um momento especial para mim, vou contar para vocês. Quando comecei minha carreira mesmo, foi com o Mitrium, para quem não sabe. Era uma banda meio de Santos e meio de São Paulo, a gente estava tentando, fazendo vários shows e éramossuper underground. Daí um dia eu estava lá… Lembra quando rolou aquele concurso para substituir o Bruce Dickinson? Foi em 94, acho, e uns caras malucos da minha gravadora… Na época, já tinha gravadora, era pequena, mas fez um LP do Mitrium e eles mandaram esse LP para Londres sem eu saber. Eu estava lá em Santos curtindo, ‘vagabundão’, como diz o Aquiles, e aí tocou o telefone, era uma rádio, a 97, na época uma rádio de rock de São Paulo, me chamando para fazer várias entrevistas porque eu tinha sido um dos selecionados para substituir o Bruce. Imagina, moleque, obviamente nunca ia acontecer, mas usei a oportunidade para divulgar o Mitrium na época. Eu ia às rádios, aproveitava e, numa delas, esse cara já era consagrado, já era meu ídolo. Eu estava na rádio, vou contar essa, talvez ele nem saiba”.

Conte, poistambém não sabemos: “Estava prestes a dar minhas primeiras entrevistas e aí, de repente, chegaram dois caras (eles são altos) e eu,molecão, acho que estava até de moletom, sei lá! Sem noção, né? Aí esse cara chegou muito rock star: botona, puta calça! Chegaram ele e o irmão e, quando olhei, fiquei paralisado porque eu era fã já. Falei: ‘Cara, não acredito que esses caras estão na rádio comigo!’. Fiquei sem ação, não sabia se falava com os caras, eles são muito foda, representaram o Brasil já por muitos anos fora do país, gravaram vários discos, só disco foda, esse cara hoje me deu a honra de aceitar meu convite e está hoje aqui com a gente para cantar essa próxima música. Aliás, queria pedir para vocês prepararem os celulares para a gente fazer as luzes nessa música. Vai ser lindo demais, tá? Vamos nessa! Deixa até eu pegar meu celular aqui porque vou filmar vocês filmando! Queria que vocês recebessem de braços abertos essa lenda do heavy metal brasileiro e mundial: AndriaBusic, o mestre, vocalista e baixista do Dr. Sin! Puta honra ter você aqui, brother! Hoje estou um pouco mais tranqüilo porque estou com essa bota aqui para me deixar um pouco mais alto! Obrigado mesmo, você não faz idéia do quanto admiro e amo você e o Ivan!”.

Andria retribuiu a gentileza: “Obrigado pelo convite, obrigado, de coração, por vocês estarem aqui. O Edu merece mais do que qualquer pessoa que conheço, ele é maravilhoso, um cara que mora no meu coração e é um ídolo que tenho também!”. Positivamente desconcertado, Edu correspondeu rindo: “Caralho é foda! Calma… Deixa eu respirar. Bom, é… Assim você me fode, cara! Vai tomar no cu, pô! Emocionante pra caralho ter esse cara aqui, sem brincadeira! A gente acabou ficando amigo, a gente até jogou Fifa várias vezes. É muito emocionante porque me vejo moleque assim começando a carreira, mas, bom… A vida é foda, a vida é muito legal! Galera, vamos juntos! Quero que vocês levantem os celulares, levantem as luzes aí, pelo amor de Deus! Vamos fazer um puta vídeo foda, mostrar para o mundo que a gente, no Brasil, é muito foda!”.

Na prática, o que viria? “Vamos fazer então uma música que nunca mais tocamos. Desde que saí do Angra, eu e o Aquiles nunca mais tocamos essa música e vamos fazer pela primeira vez em São Paulo, com orquestra e com o mestre AndriaBusic. Galera, vamos então de Bleeding Heart!”, tocante e responsável por gerar um autêntico espetáculo visual com as lanternas acesas em todos os setores do recinto! Ela foi praticamente colada a Viderunt Te Aquæ, preparando o clima de Aqua (10) para ArisingThunder, com explosão de uma simulação de fogos de artifício no final. Na seqüência,se saíram com AngelsAndDemons e, numa virada inesperada, sacaram o primeiro de dois covers:

“Galera, é o seguinte: quando a gente tocou no Rock In Rio com o Almah, ouvi um burburinho, uma galera pedindo umas músicas e falei: ‘Caralho, será que a galera do Rock In Rio tá pedindo uma música do Almah?’. E aí, cara, quando vi, tinha oitenta mil pessoas gritando o nome deste personagem, que é o Saint Seiya… E aí, galera, nunca a toquei assim com banda completa, participei de eventos, mas a gente nunca a fez e hoje… Acho que vocês não estão entendendo a parada. Quando divulguei na mídia que a gente ia fazer Saint Seiya, PegasusFantasy, com orquestra, que é foda pra caralho… Mas, galera, vocês já pararam para pensar que a gente vai fazer PegasusFantasy com Aquiles Priester, Roberto Barros, Diogo Mafra, Raphael Dafras e Fábio Laguna?”.

Ele prosseguiu: “Na moral, essa porra é muito louca, mano! Vamos curtir juntos porque vai ser muito louco. Quando gravei esse desenho e fiz a trilha dos Cavaleiros, não fazia idéia do tamanho, do que seria a repercussão dessa música, e como ela explodiu no Brasil inteiro. Foi até sem querer porque, quando gravei, era uma demo e o que vocês ouviram na televisão foi um take, gravei de primeira! Era uma demo, um teste, e aí  um dia eu estava vendo televisão e, de repente, ouço minha voz passando na Bandeirantes! Falei: ‘Cara, que porra é essa?’. Os caras pegaram o teste, jogaram e aí virou um hit. Então, galera, a gente vai fazer com essa formação, com orquestra, talvez pela última vez, não sei, a gente nunca sabe o futuro, mas provavelmente vai ser a última: PegasusFantasy nesse formato que a gente vai fazer para vocês. Podem filmar, usarem seus celulares, porque essa parada vai ser muito louca! Então, galera, vamos então! Maestro, está pronto? Vamos de PegasusFantasy”, para um mar de aparelhos celulares erguidos e delírio da massa!

E a segunda releitura? “Uau! Caralho, que noite foda! Puta que pariu, que foda! Muito maneiro! Espera aí, galera, calma que tem mais! Agora é uma parada mais inusitada ainda que é a seguinte e até o maestro falou: ‘Caralho, vamos fazer essa?’. Falei: ‘Vamos!’. Vocês se lembram que na época que a gente tocava no Angra, eu, o Aquiles e o Fábio costumávamos, no final do show, fazer um cover? Não sei vocês se lembram disso aí. E a gente fazia qual? Iron Maiden, e semprefazíamosThe Number Of The Beast, certo? E hoje, galera, vocês vão ouvir… Não sei porque eles não fizeram isso antes, mas vocês vão ouvir Iron Maiden com orquestra, brother! Beleza? Vamos pegar aí o começo dos anos 2000. Mano, essa noite está foda, não quero que pare por aí, não! E agora a gente vai fazer essa intro aqui, brother! E queria chamar, espera aí, antes de começar, meu irmão, Tito Falaschi porque o Iron Maiden tem três guitarristas hoje em dia então a gente tem que fazer direito. Beleza? E aí? Tudo certo, Betão? Então, galera, agora é com o Aquiles e com o Betão. Dedico ao Aquiles essa música porque ele é um dos maiores fãs do Iron Maiden e ao Betão, que conheceu o metal através desta música. Então dedico a vocês, falô?”: The Wicker Man.

Reabrindo a caixa de palavrões para expressar alegria, Edu falou mais do sexteto inglês: “Obrigado! Que demais, galera! Puta que pariu! Caralho! Fala a verdade: por essa vocês não esperavam, hein? Putz, a gente sempre fazia, cara, e falei para a banda: ‘Porra, a gente costumava fazer isso. Vamos fazer de novo?’. Muita diversão, foda! E, cara, Iron Maiden é a banda do nosso coração, então tudo a ver”. Em seguida, longamente apresentou orquestra e banda. Não crê? O processo levou quase DEZ minutos até, de fato, voltarem ao show:

“Galera, eu queria convidar vocês para cantarem essa música.Que a gente faça um coral maravilhoso juntos, beleza? Essa música é bem importante para a gente porque foi o início de tudo o que a gente construiu em nossa carreira. A gente começou pelo ano de 2001: eu, Aquiles, Fábio Laguna, o Rafa, o Kiko e o Felipe e a gente pegou uma pedrada, né? Porque tinha havido aí uma mudança de formação no Angra, a gente chegou com esse disco e essa música é bem representativa. Foi a primeira música que a gente lançou, tocou na rádio e foi basicamente a primeira coisa que vocês ouviram da gente e daquela formação no início de 2001, beleza? Então, galera, vamos comigo! Vamos juntos cantar Rebirth”, momento único de Edu ao violão em toda o set e com imenso suporte coletivo nas vozes. Sempre abertos a divergências, cravamos como o ponto alto da noite.

Deus Le Volt!ecoando sinalizou Spread YourFire, saideira sem encore, porém com Aquiles e usando sua máscara de polvo! Evidentemente caberiam as palavras finais do frontman: “Obrigado, São Paulo! Fiquem com Deus! Boa noite! A gente se vê em breve ainda neste ano. Conto com vocês. Boa noite! E com grandes novidades em breve. Valeu?”. Houve tempo para a tradicional foto enquanto rolavaRecognizer, composta pelo Daft Punk para a trilha sonora de Tron: Legacy (10),chegando a quase duas horas e vinte minutos de performance matadora! Por fim, apenas a título de curiosidade, não custa informar que o setlist de palco “puxava” as faixas do Symbols para logo depois de Caça E Caçador em vez de após The TempleOfHate, certamente um informe provisório dos músicos. Enfim, seja lá o que for que Edu Falaschi e banda vão preparar para a continuidade da carreira, seu público estará lá, não importando onde for! Que noite!

 

Setlist

Intro: In Excelsis

01) Nova Era

02) Fire With Fire

03) Acid Rain

04) Sea Of Uncertainties

05) Caça E Caçador

Intro: Frol De La Mar

06)Crosses

07) The TempleOfHate

08)WhatCan I Do [Symbols] [Com Tito Falaschi e Rodrigo Arjonas]

09) Hard Feelings [Symbols] [Com Tito Falaschi e Rodrigo Arjonas]

10) Heroes Of Sand

11) Mirror Of Delusion

12) Ego Painted Grey

13) Bleeding Heart [Com AndriaBusic]

Intro: VideruntTeAquae

14) Arising Thunder

15) Angels And Demons

16) Pegasus Fantasy [Make-Up]

17) Wicker Man [Iron Maiden] [ComTito Falaschi]

18) Rebirth

Intro: Deus Le Volt!

19) Spread Your Fire

Outro: Recognizer[Daft Punk]

 
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