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ENTREVISTA ::: TORTURE SQUAD
Postado em 04 de março de 2018 @ 17:58


Em plena divulgação de seu ultimo álbum “Far Beyond Existence” , o Torture Squad realizou no ultimo dia 24 de Fevereiro um show com o Zumbis do Espaço no Fabrique Club em São Paulo, aproveitamos a chance e batemos um papo com a vocalista Mayara Puertas que tem impressionado pelo poderio vocal nesta nova fase da banda.

Confira a íntegra da entrevista abaixo:

Por : Marialva Lima / Flavio Santiago

O Torture Squad é a banda que mais fez shows pelo Brasil no último ano, como vocês avaliam a cena de música pesada pelo Brasil?

Acho que os últimos anos de de 2016, 2017 e agora 2018, está sendo o ano que mais se tem shows de bandas brasileiras rodando o Brasil. Ao mesmo tempo que você vê o Torture Squad tocando, você vê o Nervo Chaos. Você vê bandas menores começando a fazer turnês. O Nervo Chaos foi com o Coldblood fez uma turnê muito bacana. Krisiun sempre excursiona pelo Brasil. Isso é ótimo porque é sinal de que a cena brasileira está entendendo como funciona a coisa. As bandas brasileiras não precisam sair fora do país para poder fazer uma turnê. A gente acabou de passar 10 dias tocando no interior de São Paulo. Foram shows todos os dias. Você saber que está dentro da sua cidade, do seu estado podendo tocar e fazer shows é muito bom.

Ainda falando sobre esta extensa turnê, quais foram os maiores desafios e dificuldades encontrados e se realmente é viavel que se crie tours como essa dentro do país com um bom nivel de profissionalismo?

É viável sim. Existem vários tipos de casas de shows. Existem espaços diferentes que comportam heavy metal. O Brasil já tem uma cena ativa de pequenos bares e alguns pubs que tocam outros estilos. E agora, está se abrindo para o rock e para o heavy metal. A gente tocou em alguns lugares onde era mais comuns ter bandas de rock n’ roll e rolou Torture Squad, uma banda de death metal pela primeira vez. São lugares que estão abrindo portas para fazer acontecer e isso é muito bom. E, tem lugares que não têm uma casa de show, por exemplo, então o produtor aluga uma estrutura, aluga um espaço e tenta transformar aquilo em um lugar para heavy metal. Você vai encontrar todo tipo de situação no Brasil. Desde casas muito boas até lugares onde é realmente no improviso. E você tem que entender que o metal tem que rolar da mesma forma.

Como tem sido a aceitação dos fãs, tanto o das antigas quanto os mais novos com essa nova fase do Torture Squad com você a frente dos vocais?

Bom, já são três anos que a gente está rodando pelo Brasil. Tocamos em 2016 e voltamos no ano seguinte. Você sabe que a pessoa que foi no show e curtiu vai estar no próximo. E o lado bom, é que os shows estão tendo cada vez mais pessoas. Então, acho que essa é a melhor resposta que posso te dar. O pessoal cola nos shows, curte, adquire material e continua apoiando. E, estando na estrada, os fãs são nosso combustível.

E com relação ao seu crescimento profissional, desde quando era a menina que cantava dentro do guarda-roupa até agora, uma cantora profissional em uma banda com mais de 20 anos de estrada?

A vocalista do quarda-roupa, né? (risos) Tudo é um amadurecimento e um aprendizado. Todos os dias. Nós somos uma banda que conversa muito sobre diversos assuntos, inclusive para compartilhar essa experiência. O Castor e o Amílcar conversam muito comigo para me preparar para os desafios que a estrada tem. No começo, isso foi muito intenso realmente. Entender a realidade de uma banda na estrada. Uma banda de 25 anos. Obviamente, você não vai aprender 25 anos em três. Mas eles estão ali para compartilhar toda sua experiência. E hoje, posso dizer que eu, o Rene e a banda estamos em um entrosamento que sem conversar, a gente se entende. Tem situações em que você não precisa falar com a pessoa, você sabe exatamente o que deve ser feito. Isso deixa a gente muito contente porque é o que a gente chama de entrosamento.

Como tem sido a escolha do setlist dos shows e se tocam músicas de todas as fases da banda, caso sim, há algum arranjo diferente nas músicas mais antigas para que se adequem à sua linha vocal?

Escolher setlist é sempre uma missão difícil. Por que o Torture Squad tem muitos álbuns, são 8 full álbums. Faz uma média de 13 músicas cada um. É é uma discografia muito grande. Tem algumas das minhas favoritas que estão no setlist, tem músicas novas também. E, este ano a gnete fez um setlist especial. São 10 anos de Hellbound e 25 anos da banda. Pode ter certeza que em termos de setlist, vamos trabalhar bem em cima dessa história da banda.

  O que você anda ouvindo ultimamente? Recomende um som pra gente.

Olha, eu ando ouvindo Sceptic Flesh, recomendo a música chamada “Annubis”. É uma banda que conheci recentemente quando vieram ao Brasil e essa música me chamou atenção por causa dos riffs e um refrão muito bonito.

 

Quais são os próximos planos?

Agora quinta-feira, a gente já viaja para Colômbia. Vamos ficar um mês fazendo a turnê sulamericana. Vamos passar por Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile. Vai ser um mês pela “No Class Agency” que é o pessoal do Unearthly e o pessoal do Lacerated and Carbonized que se juntaram e estão fazendo o trabalho de bookers aqui na América do sul e juntamos forças com eles para fazer esta turnê. E também, em agosto, teremos a turnê europeia que será anunciada em breve, mas já está encaminhada. Também estamos conversando para chegar até o México, onde a banda ainda não tocou. Este ano, teremos boas surpresas.

 

 

 
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