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Escambau lança quarto disco, “Sopa de Cabeça de Bagre”.
Postado em 11 de junho de 2017 @ 23:24


Uma das bandas de maior destaque na cena musical do Paraná, o Escambau, liderado por Giovanni Caruso (ex – Faichecleres) e Maria Paraguaya, lança hoje (09.06) o sucessor de “Novo Tentamento” e fará audição pública amanhã (10.06), no Cine Guarani com entrada franca. A banda anuncia também o show de lançamento, dia 23, em Curitiba.

 

“Sopa de Cabeça de Bagre” é o nome do quarto disco do Escambau, banda famosa pelas experimentações e belas canções, muitas vezes com cunho político. A produção musical ficou por conta de Giovanni Caruso, enquanto a mixagem é Sanjai Cardoso (co-produtor do último álbum do Trem Fantasma, Lapso, ao lado de Beto Bruno). O álbum duplo conta com 20 músicas e tem o apoio da Fundação Municipal de Curitiba.

 

Fortemente influenciado por música brasileira em diferentes vertentes e também pelo rock argentino, o disco chancela a posição de “não rótulo” da banda, característica que tem se tornado cada vez mais forte ao longo da carreira de 08 anos.

 

Segundo os integrantes do grupo, “Sopa de Cabeça de Bagre” é o trabalho mais intenso e revelador do Escambau, composto também por Ivan Rodrigues (bateria), Yan Lemos (baixo) e Zo (guitarra). Repleto de letras que tratam tanto dos assuntos sócio-políticos atuais, quanto temas mais profundos como consciência e amor, o disco apresenta o “Escambau” em uma ótima fase, com um som muito mais pesado que nos discos anteriores e flertando fortemente com os mais variados estilos musicais.

 

Audição pública

 

Para celebrar o lançamento do disco, o Escambau vai receber os amigos e o público dia 10 de junho, no Cine Guarani, em Curitiba. Esta é a segunda audição pública que o grupo realiza no local, a primeira foi em 2014, quando lançaram o álbum Novo Tentamento.

 

A entrada é franca e, além dos presentes ouvirem o disco em 5.1, também poderão conferir uma venda exclusiva do disco e um cocktail especial.

 

A capacidade do local é de 180 lugares.

 

Show de lançamento

 

No dia 23, a banda fará o show de lançamento do disco, em Curitiba, no Portão Cultural (MUMA). Serão apresentadas apenas músicas do novo trabalho, o disco quase na íntegra, ficando de fora apenas 1 ou 2 canções. “Nossa expectativa é de, finalmente, poder expor e brindar com o público um trabalho no qual nos dedicamos por quase dois anos. O Escambau volta aos palcos mostrando um álbum duplo e inédito, e uma contundente reciclagem artística e criativa”, conta Giovanni.

Em breve o grupo irá divulgar datas de shows em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, dentre outras cidades brasileiras.

 

Link do Spotify: http://spoti.fi/2rTdm4L

 

Faixa a faixa

 

Disco 1

 

O álbum abre com a faixa Organismo Só que, segundo Giovanni, é “uma introdução espiritual e elegante ao disco”. Musicalmente trata-se de um experimento de uma improvável mistura de Tim Maia com Pink Floyd. Portanto, a música é, pode-se assim dizer, “soul psicodélico”.

 

Um dos primeiros singles a ser apresentado no formato de videoclipe, Fogo vem a seguir. Segundo Giovanni, a música fala sobre os diversos sentimentos e sensações relacionados ao ‘fogo’ que sentimos e cultivamos, como a paixão, a raiva, tesão, o calor, etc. É como se fosse ‘aquilo’ que nos desconecta da razão, seja para o bem ou para o mal. A letra é contestadora, crua e urbana, enquanto o som resgata referências brasileiras sutis dos anos 70.

 

Louco é talvez a que mais se identifique com as raízes do grupo; o chamamé/rock que eles criaram é um grande exemplo da influência e ligação do Escambau com o rock tradicional argentino.

 

Na quarta faixa está o primeiro reggae da banda. Espreguiçadeira é uma composição que traz uma divisão incomum de tempo em ¾, rara dentro do estilo criado pelos jamaicanos. Já a letra desse “reggae esquisito” é lúdica e preguiçosa.

 

Pr’onde é que vai?! é um rock mântrico e questionador, com uma letra forte e política,

totalmente engajada com a sociedade brasileira dos dias atuais. Uma das canções mais

originais do álbum. Já um belo exemplo de rock enérgico com riffs fortes de guitarra é a música Vivo. A letra é uma celebração sobre o “estar vivo agora”.

 

R’n’B Transcendental, sétima faixa do disco 1, é uma mistura de rock e R’n’B. O grupo foi até às raízes do estilo “mod”, com fortes acentos de música negra norte-americana dos anos 60.

 

Já a oitava faixa, Sonhador Demais, é um hard rock pesado com a letra se equilibrando entre vantagens e desvantagens de ser um cidadão brasileiro no momento atual. Mais uma influenciada pelo rock britânico e argentino. Enquanto isso, Bem Vindos traz de volta a psicodelia do disco com uma poesia dura e pessimista baseada em nossa violenta realidade social.

 

E para fechar o disco 1 do álbum, o Escambau apresenta uma balada elegante e orquestrada em Ponte Interditada. A música traz uma poesia onírica e introspectiva, com um final improvável que remete aos momentos mais roqueiros do maestro tropicalista Rogério Duprat.

 

Disco 2

 

O segundo disco do álbum começa com Zero à Esquerda, um samba roqueiro e cruel que homenageia de forma matemática a malfadada classe política brasileira da atualidade.

 

Na sequência, o grupo apresenta Não fui Eu, uma espécie de ‘soul Brasil’ com refrão direto e reincidente. Sem dúvida nenhuma é a letra mais pesada do trabalho, expondo de maneira grave e direta a cultural malandragem corruptiva da sociedade brasileira.

Ainda com a veia política bastante presente, Os Melhores Quanto ao Carnaval é um dos primeiros singles lançados que ganhou um clipe forte, moderno e explosivo. Rock rápido, direto e contestador, é uma sátira que retrata a realidade social do Brasil de maneira crua e atual.

 

E, como não poderia deixar de ser, o rock psicodélico aparece novamente em Jogo do Homem, quarta faixa do disco, que traz interessantes vestígios de música popular brasileira.

 

Lançada no ano passado, Desaforo Privilegiado vem a seguir e apresenta um rock abrasileirado que abrange de maneira simples e direta os privilégios impunes dos políticos do país.

 

O Vampiro e a Paraguaya fala sobre o amor, ou melhor, sobre a dependência químico-sentimental dentro de uma relação amorosa. Uma das canções com a linguagem musical mais afinada com os tempos atuais nesse trabalho do Escambau. Depois é a vez de uma reprise do chamamé argentino em Louco (no Galpão). Acordeona, voz e violão, como a tradição gosta.

 

A sétima música é um rock mutante, com três partes completamente distintas:  Princípio da Incerteza é uma verdadeira celebração de texturas musicais.

 

Cometa é, sem dúvida nenhuma, uma das canções mais bonitas deste trabalho. A terceira balada do disco resgata o blues e traça uma espécie de romance num filme de ficção científica. Para finalizar, a balada mântrica, Algo entre Nós, também buscou inspiração no amor e fala sobre o sentimento total, quase religioso.

Participações especiais

 

As participações especiais no álbum são do saxofonista curitibano que toca com David Gilmour, João Mello, e que no disco também tocou piano. Além disso, Angelo Neto (piano), Alonso de Souza (acordeão) e Nicolas Pedrozo (flautas, sax e pandeiro) também participaram da gravação. Já a arte da capa é assinada pelos artistas Ananda Kuhn e Glauco Caruso.

 

 

Show de lançamento:

 

Local: Portão Cultural (MUMA)

Endereço: Av. República Argentina, 3430 – Portão

Data: 23/6

Abertura da casa: 19hs

Horário do show: 20hs

Valor ingressos: grátis

Capacidade da casa: 184 lugares

Censura: sem censura

 

 

 

Ficha Técnica

 

“Sopa de Cabeça de Bagre”

 

DISCO #1.

 

1- Organismo Só

2- Fogo

3- Louco

4- Espreguiçadeira

5- Pr’onde é que vai?!

6- Vivo

7- R’n’B Transcendental

8 – Sonhador Demais

9 – Bem Vindos

10 – Ponte Interditada

 

DISCO #2.

 

1 – Zero à Esquerda

2 – Não fui eu

3 – Os Melhores quanto ao Carnaval

4 – Jogo do Homem

5 – Desaforo Privilegiado

6- O Vampiro e a Paraguaya

7- Louco (no galpão)

8 – Princípio da Incerteza

9 – Cometa

10 – Algo entre nós

 

Escambau é:

 

Giovanni Caruso – voz, guitarra, piano, órgão e violão;

Paraguaya – voz, percussão, sintetizador e órgão;

Zo – guitarra e voz;

Yan Lemos – baixo e voz;

Ivan Rodrigues – bateria.

 

Participações especiais:

 

Nicolas P. Salazar – sax e flautas;

João Mello – piano em “Não fui eu” e sax em “Princípio da Incerteza”;

Angelo Neto – piano em “R’n’B Transcendental”;

Alonso de Souza – acordeão em “Louco”;

Morgana Schvetler – violino;

Claudiney Lima – Cello;

Giorgio Ottavio Casareggio – baixo acústico;

Lauro Ribeiro – trombone;

Japa – bongô.

 

Produzido por Giovanni Caruso

Mixagem: Sanjai Cardoso

Engenheiro de som: Virgílio Milléo

Arte: Glauco Caruso e Ananda Kuhn

Diagramação: Ananda Kuhn

Fotos e arranjo em “Ponte Interditada”: Nicolas P. Salazar

Gravado no estúdio Audiostamp (exceto “Desaforo Privilegiado” por Renato Ximú no estúdio Old Black Records).

 

CLIPES DE SOPA DE CABEÇA DE BAGRE |

 

Fogo (direção: Vinícius Antunes) – https://youtu.be/8-RKxi0RGrE

Carnaval (direção: Vinícius Antunes) – https://youtu.be/-E7GW5woKYg

 

 

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DISCOGRAFIA |

Acontece nas Melhores Famílias (2009)

Ordem e Progresso via Pão & Circo (2011)
Novo Tentamento (2014)

SOBRE O ESCAMBAU

 

Formada em 2009, em Curitiba, a banda conta com 5 integrantes: Giovanni Caruso (voz e
violão), Maria Paraguaya (voz e percussão), Zo Escambau (guitarra), Yan Lemos (baixo) e Ivan Rodrigues (bateria). Os discos lançados até aqui são 3: “Acontece nas Melhores Famílias” (2009), “Ordem e Progresso via Pão & Circo” (2011) e “Novo Tentamento” (2014).

Performático, o grupo vem se destacando no cenário alternativo pela capacidade de experimentação. Apesar de ter forte influência do rock, não aposta em um estilo único. “A gente deixa a canção mandar”, define Ivan, reforçando que os músicos tocam de boleros a guaranias.

 

 
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