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Fábio Kidesh, sitarista brasileiro pioneiro nos estudos de música clássica indiana, anuncia show no Centro Cultural da Índia.
Postado em 24 de maio de 2017 @ 23:07


Fábio Kidesh iniciou sozinho os estudos do sitar no ano de 2013 e a partir daí vem se especializando em música clássica indiana. Desde 2015, tem como mestre o sitarista indiano Indrajit Banerjee, além de Raju Chakrabordy, discípulo de Manilal Nag, com quem iniciou parceria há pouco tempo. Banerjee é da tradicional escola Maihar Gharana, ligada a grandes mestres da música clássica indiana, tais como Nikhil Banerjee e Ravi Shankar. E, após se apresentar no último 21 de maio na Virada Cultural 2017, no Largo São Francisco, ele anuncia uma turnê de música clássica indiana, iniciativa pioneira no Brasil, que terá o lançamento dia 25 de maio, no Centro Cultural da Índia, em São Paulo.

 

Até então, Fábio promovia o disco de estreia Ramanco, lançado em 2015 através do projeto Converse Rubber Tracks. O álbum recebeu este nome que significa Raga, mantra e Flamenco e abre com uma peça clássica apresentado em 3 movimentos tradicionais. Em seguida, vem um mantra para Ganesha que recebeu o apoio de uma bela instrumentação ocidental com baixo, bateria e flautas apoiando o sitar e voz de Fábio. Logo após é a vez de uma buleria, uma das grandes vertentes na música flamenca. O disco rendeu diversas críticas positivas e participações de Fábio em importantes festivais, como Virada Zen, Virada Sustentável, Zen Festival – Campinas, além de apresentações em locais como Museu da Casa Brasileira, MAM – Museu de Arte Moderna, Centro Cultural da Índia, dentre outros.

 

Música clássica indiana

 

Para os shows de música clássica, o sitarista está montando uma banda de instrumentistas que tocam tanpura e tablas. Dessa vez, o repertório é feito de acordo com o horário das apresentações, uma vez que existem peças para a parte da manhã, outras para a tarde e outras ainda para a noite. Assim como existem composições feitas para o feminino, masculino, para as diferentes temperaturas, para o tipo de evento, como casamentos, enfim, particularidades de uma cultura extremamente rica e mágica. No Centro Cultural da Índia, a apresentação dia 25 de maio, terá início às 19h e é aberta ao público.

 

Na Índia, a música é considerada como prece ou oração e também uma das mais antigas formas de expressão humana. Sua origem se deu com as escrituras sagradas (Vedas), que eram compostas na forma de poesia e cantadas com ritmo. A grande diversidade de tradições indianas deu origem a uma variedade de instrumentos musicais.

 

A Raga (estrutura de melodia) e Tala (estrutura de ritmo) são as duas principais características da música clássica indiana. Acredita-se que as Ragas atuam diretamente no funcionamento do nosso sistema nervoso. A combinação de cada nota ou acorde, bem como o arranjo entre eles atuam de uma forma particular sobre os plexos, também chamados de chakras na cultura indiana. Estes chakras têm uma série de funções físicas, mentais e espirituais, e desta forma a música pode ser utilizada na busca do equilíbrio levando-nos a alcançar um estado de bem estar e paz inigualáveis.

 

Toda a cultura indiana está fortemente arraigada na crença do espírito e da busca pelo crescimento espiritual, por isso é comum aos grandes artistas e virtuoses indianos dedicarem-se e agradecerem aos seus mestres e gurus, que através de seus ensinamentos lhes permitiram ter a conexão com a fonte da Inspiração.

 

SERVIÇO – Centro Cultural da Índia

Fábio Kidesh e a música clássica da Índia

Local: Centro Cultural da Índia – Alameda Sarutaiá, 380 – Jardim Paulista
Horário: 19h
Ingressos: gratuito mediante ordem de chegada

Capacidade: 100 pessoas

 

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SOBRE FÁBIO KIDESH

 

Fábio Kidesh iniciou sozinho os estudos do sitar no ano de 2013 e, desde 2015, tem como mestre o sitarista indiano Indrajit Banerjee, além de Raju Chakrabordy, discípulo de Manilal Nag, com quem iniciou parceria há pouco tempo. Banerjee é da tradicional escola Maihar Gharana, ligada a grandes mestres da música clássica indiana, tais como Nikhil Banerjee e Ravi Shankar.

 

Com o passar dos anos, Fábio participou de diversos festivais e eventos tradicionais indianos, além da recente participação na Virada Cultural 2017, em São Paulo.

 

Sua primeira apresentação para um público considerável foi no ‘Festival de Cultura e Artes de São Caetano do Sul’, quando participou com a música “Ganesha Dancing” – uma versão que Fábio fez para uma reverência à Ganesha bastante tradicional na Índia. A partir daí, começaram a chegar convites do Centro Cultural da Índia, Hospital Hemilio Ribas, Virada Zen, Virada Sustentável, Zen Festival – Campinas, Museu da Casa Brasileira, MAM – Museu de Arte Moderna, dentre outros locais de grande relevância.

 

Até que no início de 2016, Fábio foi convidado pelo projeto Converse Rubber Tracks a gravar seu primeiro disco “Ramanco” totalmente custeado pela gigante americana. O brasileiro foi o primeiro sitarista do mundo a participar do projeto, o que trouxe um merecido destaque no site da Rubber Tracks.

 

Porém, o foco de Fábio sempre foi se manter nos estudos do clássico indiano, tanto que optou por não trabalhar a fundo nas composições dos mantras de “Ramanco”.

 

Inclusive, no Festival de Inverno de Paranapiacaba, em 2016, o sitarista se estabeleceu como o primeiro artista a apresentar música clássica indiana no palco principal do evento. No mesmo ano, para celebrar o dia internacional do Yoga, Fábio foi convidado pelo Consulado da Índia a se apresentar durante as comemorações da data.

 

E atualmente, com a chegada do mais recente mestre, Raju Chakrabordy, discípulo de Manilal Nag, Fábio se prepara para gravar um disco tradicional com peça clássica contendo todos andamentos, sendo também o primeiro brasileiro a gravar um disco da forma como os sitaristas tradicionais fazem.

 
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