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IN-EDIT BRASIL – de 14 a 25 de junho. Abre dia 13 pra convidados!
Postado em 11 de junho de 2017 @ 23:20


Com duas sessões especias de abertura (“Sepultura Endurance” e “Chasing Trane”), Panorama Mundial (com 20 títulos inéditos no circuito), Mostra 40 Anos de Punk, Panorama Brasileiro (que inclui Competição Nacional, Mostra Brasil e Curtas), Sessões Especiais, Mostra Meio Século de Tropicalismo, Mostra Canal Brasil e Atividades Paralelas, o In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musicalchega à sua 9ª edição em 2017. O evento acontece de 14 a 25 de junho, em São Paulo, com um total de 60 títulos na programação.

 

ABERTURA

O festival promove este ano duas sessões especiais de abertura. A primeira acontece no dia 13/06, terça, às 21h, no Cine Bristol, com a pré-estreia nacional do aguardado documentário “Sepultura – Endurance”, de Otavio Juliano, com a presença da banda. O filme conta a história da banda Sepultura com imagens inéditas de arquivo e diversas entrevistas como Lars Ulrich, da banda Metallica, David Ellefson, do Megadeth, Phil Campbell, do Motorhead, Scott Ian, do Anthrax, Corey Taylor, do Slipknot, Phil Anselmo, do Pantera/Down entre outros que ajudam a entender a relevância da banda brasileira no cenário musical mundial. O evento é exclusivo para convidados. O filme será reapresentado no dia 19/06, às 21h30, no CineSESC (sessão Bonus Track com a presença do diretor).

 

Já o documentário “Chasing Trane. The John Coltrane Documentary”, de John Scheinfield (diretor de “Os EUA x John Lennon” e “Who is Harry Nilsson”), inaugura as atividades no CineSesc, no dia 14/06, quarta, às 20h30, com entrada gratuita (retirada de ingressos com 1 hora de antecedência). Inédito no Brasil, o filme revela um dos maiores nomes do jazz de todos os tempos, o saxsofonista John Coltrane. O diretor utilizou fotos e vídeos de arquivo da família, mostrando os primeiros passos na música, as drogas, os amores, a espiritualidade. Com entrevistas de Kamasi Washington, Bill Clinton, Sonny Rollins, Common, Carlos Santana, Wynton Marsalis, entre outros, o documentário tem ainda o ator Denzel Washtington fazendo a voz do saxofonista.

 

MOSTRA 40 ANOS DE PUNK

 

Para celebrar as quatro décadas do movimento Punk, o In-Edit Brasil apresenta na Mostra 40 Anos de Punk uma seleção de 11 filmes nacionais e internacionais como “Garotos do Subúrbio”, o primeiro filme de Fernando Meirelles (1983), “Botinada!”, de Gastão Moreira (2006), “Hated: GG Allin & the Murder Junkies”, de Todd Phillips (1993), “Rude Boy”, de  Jack Hazan e David Mingay (1980,) “Rough Cut and Ready Dubbed”, de Hasan Shah e Dom Shaw (1982), “The Decline Of Western Civilization”, de Penelope Spheeris (1981) e “The Filth and the Fury”, de Julien Temple (2000), além de um show com a banda Restos de Nada, que volta a se reunir após muitos anos, especialmente para o festival.

 

Nesta celebração não poderia faltar o diretor, músico e DJ Don Letts, um dos maiores nomes da cena punk mundial, que registrou em seus documentários a ascensão do movimento no final dos anos 70 e influenciou diversos nomes de peso com suas discotecagens de reggae e dub no famoso Club Roxy, em Londres. O diretor volta ao Brasil para apresentar seu documentário inédito “Two Sevens Clash (Dread Meets Punk Rockers)”, no dia 15/06, às 19h15, no CineSesc, e “Punk: Attitude”, de 2005, que mostra imagens raríssimas da época com entrevistas de nomes como Henry Rollins (Black Flag), Brendan Mullen (The Masque Club Owner), Chrissie Hynde (The Pretenders) e shows de New York Dolls, MC5, The Stooges, The Clash, Sex Pistols, Ramones, entre outros. Don Letts participa de debates com o público nos dias 15, 16 e 17/06 – neste último, ao lado de Gastão Moreira.

 

PANORAMA MUNDIAL

 

O Panorama Mundial deste ano apresenta 20 títulos de produções recentes vindos de diversos países como Letônia, Noruega, Eslovênia, Espanha, EUA, Austrália, Suécia, Alemanha, Suíça, Reino Unido, Alemanha, Mali, França, Suíça, Israel, Canadá, Sérvia, Japão. Entre eles, podemos destacar o filme “Gimme Danger”, de Jim Jarmusch, sobre a banda The Stooges; a história de Whitney Houston em “Whitney. Can I Be Me?”; a gravação do disco Skeleton Tree, de Nick Cave, “One More Time With Feeling” (apresentado em branco e preto e em 3D); a história do assassinato do trompetista Lee Morgan em “I Called Him Morgan”; a dupla Blade & Beard que faz parte da cena clandestina de música eletrônica no Irã em “Raving Iran”; o guitarrista Bill Frisell em  “Bill Frisell: a portrait”; a banda Unlocking The Truth em “Breaking a Monster”; a história de Bill Drummond, fundador da banda KLF e responsável por queimar 1 milhão de libras esterlinas em notas em “Imagine waking up tomorrow and all music disappeared”, a influência dos nativos na música americana destacando artistas como Charlie Patton, Link Wray e Jimi Hendrix em “Rumble: The Indians Who Rocked The World”; o registro de dezenas de músicos de jazz de Nova York pelo fotógrafo W. Eugene Smith em “The Jazz Loft According To W. Eugene Smith”, entre outros. (Lista completa abaixo)

 

PANORAMA BRASILEIRO

 

O Panorama Brasileiro apresenta o melhor da safra nacional com diversos títulos recentes, entre longas e curtas metragens. Na COMPETIÇÃO NACIONAL, um total de 5 títulos inéditos no circuito comercial. Três dos filmes fazem sua Première Mundial no evento: “O Piano que Conversa”, do diretor Marcelo Machado, que nos conduz a uma viagem com o pianista Benjamim Taubkin, “Serguei, o Último Psicodélico”, de Ching Lee, Zahy Tata Pur’gte, que traz depoimentos de gente que acompanhou as frenéticas aventuras de um dos maiores símbolos do rock brasileiro; e “Sotaque Elétrico”, de Caio Jobim e Pablo Francischelli, que analisam a evolução da guitarra elétrica no Brasil. Completam a competição os filmes “Perdido em Júpiter”, dirigido por Deo, que fez uma colagem construída de Júpiter Maçã através de vídeos encontrados em internet, e “Eu, Meu Pai e Os Cariocas – 70 anos de música no Brasil”, de Lúcia Veríssimo, que conta grande parte da música brasileira acompanhando seu pai, Severino Filho, do grupo Os Cariocas. O vencedor desta edição, definido por um júri de profissionais do cinema e da música, representará o Brasil na edição do In-Edit Barcelona, em outubro. Já o melhor filme segundo votação do público levará o Prêmio Petrobras.

 

Já a MOSTRA BRASIL apresenta a diversidade da música brasileira nos 5 filmes selecionados. São eles: “O Som do Tempo”, de Arthur Moura, que conta a história do hip hop na cidade do Rio de Janeiro. “Onildo Almeida – Groove Man”, de Helder Lopes e Cláudio Bezerra, sobre o compositor responsável por grandes clássicos do baião. “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”, de Sérgio Oliveira, acompanha o dia a dia da orquestra de baile Super Oara, da cidade Arcoverde, “Fattoruso”, de Santiago Bednarik, uma coprodução Brasil-Uruguai, sobre Hugo Fattoruso, um dos grandes músicos da América Latina, e “Morena dos olhos pretos”, de Isaac Dourado, sobre a cantora Clemilda Ferreira da Silva, a Rainha do Forró e do duplo sentido.

 

O Panorama Brasileiro apresenta ainda uma seleção com 10 CURTAS inéditos que também mostram a pluralidade da musica brasileira. São eles, A Vida é Improviso”, de Vicente Oliveira, “Bambas”, de Anná, “Bendito Batuque”, de Chico Galvão, Edgard Galvão, “Cena Musical Contemporânea em 4 Tempos – São Paulo”, de Tamy Marraccini, “Cinebiogravura”, de Luís Rocha Melo, “Eu Sou Raul Torres, Violeiro Sim Sinhô”, de Leandro Ferrari, Daniel Figueira, “House Sounds”, de Bruno Ramos, “Não Tem Só Mandacaru”de Tauana Uchôa, “Piano Forte”, de Anabela Roque, “Samba de Cacete: Alvorada Quilombola”, de André dos Santos e Artur Arias Dutra.

 

Para completar, o In-Edit Brasil promove ainda a Mostra MEIO SÉCULO DE TROPICALISMO, com os filmes filmes “Loki – Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle, “Os Doces Bárbaros”, de Jom Tob Azulay, “Tropicália”, de Marcelo Machado, e “Rogério Duarte – O Tropikaoslista”, de José Walter Lima,debates coordenados pelo jornalista Marcus Preto e apresentações musicais com Blubel, a banda Black Tie, Péricles Cavalcanti e Leo Cavalcanti.  Já na MOSTRA CANAL BRASIL, o documentário “A Plebe é Rude”, deDiego da Costa e Hiro Ishikawa (Inédito no Cinema), sobre a banda Plebe Rude que surgiu no final dos anos 1970 com um som poderoso e letras sofisticadas, “82 minutos”, de Nelson Hoineff, e “Sem Dentes. Banguela Records e a Turma de 1994”, de Ricardo Alexandre.

Na SESSÕES ESPECIAIS, 2 filmes que fazem sua pré-estreia no festival: o premiado documentário “Divinas Divas”, de Leandra Leal, que será exibido no dia  15/06, às 17h, no Cinesesc, com a presença da personagem Rogéria. O filme mostra os preparativos para o espetáculo das divas Rogéria, Jane Di Castro Divina Valéria, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios, que brilharam como a primeira geração de artistas travestis do Brasil. O  filme conquistou o prêmio de público no SXSW e faz sua pré-estreia no In-Edit Brasil. Também em Sessão Especial, o aguardado  “Sepultura – Endurance”, de Otavio Juliano, que abre o festival no dia 13/06, mostra a trajetória da banda Sepultura, o nome mais emblemático e internacional do rock nacional. Depois de mais de 30 anos de estrada e da saída de seus fundadores, os irmãos Cavalera, o grupo continua sua saga pelos palcos, provando que fúria e talento não lhe faltam. No dia 19, segunda-feira, no CineSesc, o diretor mostra imagens que não entraram no filme e responde as perguntas do público na Sessão Bonus Track.

 

O In-Edit Brasil, 9º Festival Internacional do Documentário Musical é uma realização da In Brasil Cultural, Secretaria da Cultura, Governo do Estado de São Paulo e SESC-SP. O evento tem o patrocínio de Riachuelo e Petrobras/Governo Federal e copatrocínio da Spcine e Prefeitura de São Paulo. E acontece com recursos captados através do Programa de Apoio à Cultura (ProAC).

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE: http://www.in-edit-brasil.com

 

Serviço:

In-Edit Brasil, 9º Festival Internacional do Documentário Musical

14 a 25 de junho em São Paulo.

 

Evento de Abertura: dia 13/06, terça, às 21h, no Cine Playarte Bristol – Shopping Center 3  (Av. Paulista, 2064) – Pré-estreia Nacional do documentário “Sepultura Endurance”, de Otavio Juliano. Evento fechado para convidados.

 

Sessão de Abertura CineSesc: dia 14/06, às 20h30, com a exibição de “Chasing Trane: The John Coltrane Documentary”. Entrada Gratuita com retirada do ingresso com 1 hora de antecedência.

 

Locais:

  • CineSesc
  • Spcine Olido,
  • Spcine Lima Barreto (Centro Cultural São Paulo)
  • Cine Matilha
  • Museu da Imagem e do Som
  • Cinemateca Brasileira

E + 17 salas do Circuito Spcine em todas as regiões da cidade.

 

Entrada gratuita em todas as sessões e atividades do festival, exceto CineSesc R$ 12 (inteira)  | R$ 6 (meia) | R$ 3,50 (comerciários)

 

 

Atendimento à Imprensa:

ATTi Comunicação e Ideias – Eliz Ferreira e Valéria Blanco

(11) 3729.1456 / 3729.1455 / 9 9105.0441

 

 

 

** LISTA COMPLETA COM TODOS OS FILMES E SINOPSES

 

PANORAMA BRASILEIRO

 

COMPETIÇÃO NACIONAL  (5 filmes)

 

Eu, Meu Pai e Os Cariocas – 70 anos de música no Brasil

(Lúcia Veríssimo, Brasil/2017, 112’)

Os Cariocas são uma marca na música brasileira e sua história é contada por uma observadora muito especial: Lúcia Veríssimo, filha de Severino Filho, líder do grupo. Além de  uma homenagem ao pai, o filme também é um minucioso retrato sociopolítico e musical do País.

 

O Piano que Conversa

(Marcelo Machado, Brasil/2017, 78’)

Marcelo Machado nos conduz a uma viagem com o pianista Benjamim Taubkin. Nela, o personagem principal é o piano, que aparece em vários lugares, no Brasíl e no mundo, em um diálogo entre música e cinema, no qual tudo é dito sem que uma única palavra seja mencionada.

 

Perdido em Júpiter

(Deo, Brasil/2016, 84’)

Dirigido por Deo e valendo-se apenas de imagens achadas na Internet, o filme foi construído a partir de  capturas de tela, resultando em uma obra tão original quanto o próprio Flávio Basso, ou Júpiter Maçã, um dos artistas mais talentosos de sua geração.

 

Serguei, o Último Psicodélico

(Ching Lee, Zahy Tata Pur’gte, Brasil/2017, 115’)

Serguei, o Último Psicodélico traz depoimentos de gente que acompanhou as frenéticas aventuras de um dos símbolos do rock brasileiro. Angela Ro Ro, Frejat, Evandro Mesquita, entre outros, narram passagens deliciosas, em um filme tão irreverente quanto o próprio Serguei.

 

Sotaque Elétrico

(Caio Jobim e Pablo Francischelli, Brasil/2017, 85’)

Sotaque Elétrico faz uma viagem musical pelo Brasil da guitarra.

Sem ser didático, o filme nos conta a história e a evolução do instrumento no País e nos oferece grandes momentos musicais.

 

 

MOSTRA BRASIL  (5 filmes)

 

Fattoruso

(Santiago Bednarik, Uruguai/Brasil/2017, 90’)

Hugo Fattoruso é um dos grandes músicos da América Latina. Inspirando pelos Beatles, criou o Los Shakers nos anos 1960. Depois, passou pelo jazz-rock nos Estados Unidos  e nos anos 1980 veio morar no Brasil, onde acabou sendo requisitado por grandes nomes da música brasileira.

 

Morena dos olhos pretos

(Isaac Dourado, Brasil/2016, 86’)

Esta é a história da cantora Clemilda Ferreira da Silva, a Rainha do Forró e da música de duplo sentido, que ficou famosa com clássicos como Prenda o Tadeu e Forró Cheiroso. O filme traz uma história cheia de bom humor, mas também com muitas nuances sociais.

 

O Som do Tempo

(Arthur Moura, Brasil/2017, 104’)

A história do hip hop na cidade do Rio de Janeiro contada diretamente por seus protagonistas.

Utilizando imagens de arquivo, rimas e muitas conversas, o mundo do rap carioca se revela intenso e swingado, como a Cidade Maravilhosa.

 

Onildo Almeida – Groove Man

(Helder Lopes e Cláudio Bezerra, Brasil/2017, 71’)

Onildo Almeida é compositor e responsável por grandes clássicos do baião, como Feira de Caruaru, História de Lampião, Sai do Sereno, Marinheiro, Marinheiro. Com 543 canções gravadas, acompanhamos o personagem de 88 anos relembrar suas histórias e canções.

 

Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos

(Sérgio Oliveira, Brasil/2016, 77’)

Sem diálogos, depoimentos ou informações concretas de qualquer tipo, o filme acompanha o dia a dia da orquestra de baile Super Oara, da cidade Arcoverde. Seguida por jumentos (!), a banda se apresenta em festas de casamento, debutante e todo tipo de evento.

 

 

MOSTRA MEIO SÉCULO DE TROPICALISMO  (4 filmes)

 

Loki? – Arnaldo Baptista

(Paulo Henrique Fontenelle, Brasil/2008, 120’)

Neste filme dirigido por Paulo Henrique Fontenelle, encontramos depoimentos de vários artistas que acompanharam e participaram da trajetória de Arnaldo Baptista, o garoto-prodígio que, junto com os Mutantes, ajudou a revolucionar a música popular brasileira na Tropicália.

Os Doces Bárbaros

(Jom Tob Azulay, Brasil,1976, 100’)

Formado em 1976 por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Gilberto Gil para o show “Doces Bárbaros”, o grupo estreou no Anhembi (SP) para uma grande turnê. Com apenas um mês de duração o espetáculo foi cancelado, já que Gil e o baterista Chiquinho Azevedo foram presos em Florianópolis por porte de maconha. Pouco depois, o show foi retomado e bateu o recorde de bilheteria do Canecão (RJ).

 

Tropicália

(Marcelo Machado, Brasil/ano, duração)

Em meio ao tumulto político da segunda metade da década de 1960, artistas plásticos, poetas, músicos, cineastas e dramaturgos criaram um dos maiores movimentos artísticos do Brasil: a Tropicália. O diretor Marcelo Machado analisa o impacto dessa explosão cultural e suas consequências nos dias hoje.

 

Rogério Duarte – O Tropikaoslista

(José Walter Lima, Brasil/2015, 88’)

Rogério Duarte, morto em 2016, foi uma das figuras mais importantes da Tropicália e também uma das menos populares. Influenciando Torquato Neto, Hélio Oiticica, Tom Zé, Caetano Veloso e Gilberto Gil, ele desenhou algumas das capas mais famosas da época e inspirou toda uma geração.

 

 

MOSTRA CANAL BRASIL  (3 filmes)

 

82 minutos

(Nelson Hoineff, Brasil/2016, 126’)

82 minutos é o tempo exato que uma escola de samba tem para fazer seu desfile no Rio de Janeiro. Neste filme de Nelson Hoineff, acompanhamos o dia a dia da Portela em sua preparação para o carnaval de 2015.

 

A Plebe é Rude

(Diego da Costa e Hiro Ishikawa, Brasil/2016, 75’)

Neste filme de Diego da Costa e Hiro Ishikawa, voltamos no tempo para rever os passos da Plebe Rude, banda que surgiu no final dos anos 1970 com um som poderoso e letras sofisticadas.

Sem dentes: O Banguela Records e a Turma de 94

(Ricardo Alexandre, Brasil/2015, 116’)

O Banguela Records lançou alguns dos nomes mais importantes dos anos 1990, como Raimundos, Mundo Livre S/A, Little Quail & The Mad Birds e Maskavo Roots.

Neste filme, Dado VillaLobos, Nando Reis, Charles Gavin, Samuel Rosa, entre outros, contam uma das histórias mais estranhas do rock.

 

 

CURTAS (10 filmes)

 

A Vida é Improviso

(Vicente Oliveira, Brasil/2017, 28’)

Cristóvão Bastos, Idriss Boudrioua, Jean Charnaux, Bernardo Ramos, João Lyra e Alessandro Kramer são músicos de primeira e discorrem sobre a complexidade e a riqueza da improvisação na música instrumental brasileira.

 

Bambas

(Anná, Brasil/2016, 20’)

O samba é feminino? Diversas mulheres sambistas de São Paulo, de diferentes lugares, classes sociais e idades falam sobre como se impor em um ambiente que ainda é, predominantemente, masculino.

 

Bendito Batuque

(Chico Galvão, Edgard Galvão, Brasil/2016, 29’)

A Família Soledade, que vive em um bairro distante em Piracicaba (SP), é formada por exímios batuqueiros de umbigada, um ritmo ancestral proveniente de Angola e do Congo. Na festa de São João, eles reúnem a comunidade, celebram a fertilidade e comungam  suas raízes africanas.

 

Cena Musical Contemporânea em 4 Tempos – São Paulo

(Tamy Marraccini, Brasil/2017, 20’)

Quatro compositores contemporâneos apresentam seus processos criativos e diversas influências: a música afro-marroquina, tribos indígenas, a morte de uma criança na chuva e o ato de brincar, que servem como inspiração e ponto de partida para suas criações.

 

Cinebiogravura

(Luís Rocha Melo, Brasil/2017, 28’)

Com apenas recortes de jornal, pedaços de cartas e fotos, o diretor Luiz Rocha Melo conta a história de seu pai, um radialista que comandou um programa de jazz nos anos 1950 no Rio de Janeiro, apresentando artistas como Thelonius Monk e Sonny Rollins a seus ouvintes.

 

Eu Sou Raul Torres, Violeiro Sim Sinhô

(Leandro Ferrari, Daniel Figueira, Brasil/2015, 25’)

Raul Torres foi um dos grandes compositores e pesquisadores da música caipira na primeira metade do século 20. Através de depoimentos de músicos e pesquisadores, o documentário relembra sua história e sua importância para o enraizamento da música caipira no cenário musical.

 

House Sounds

(Bruno Ramos, Brasil/2017, 18’)

Dois manos da periferia de São Paulo são os responsáveis por divulgar a cultura do soundsystem nas quebradas da cidade. Aqui, eles mostram as dificuldades do processo de construção do sistema e as influências da música jamaicana em suas vidas.

 

Não Tem Só Mandacaru

(Tauana Uchôa, Brasil/2016, 20’)

São José do Egito fica no sertão pernambucano, próximo à fronteira com a Paraíba. Este documentário retrata os artistas locais e a tradição de poesia musical.

 

Piano Forte

(Anabela Roque, Brasil/2017, 10’)

Maurício Maia é um pianista autodidata. Morador da Baixada Fluminense, ele percorre galerias, lojas, shoppings centers e museus do Rio de Janeiro em busca de pianos disponíveis para tocar.

 

Samba de Cacete: Alvorada Quilombola

(André dos Santos e Artur Arias Dutra, Brasil/2016, 26’)

O Samba de Cacete é uma tradição cultural da comunidade negra que vive às margens do Rio Tocantins, na região de Oeiras, no Pará.  O filme retrata as canções e danças do movimento, intimamente ligadas ao trabalho na lavoura e surgidas no período da escravidão.

 

 

SESSÃO ESPECIAL  (2 filmes)

 

Divinas Divas

(Leandra Leal, Brasil/2016, 110’)

A atriz e diretora Leandra Leal mostra os preparativos para o espetáculo das divas Rogéria, Jane Di Castro Divina Valéria, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios, que brilharam como a primeira geração de artistas travestis do Brasil. O  filme conquistou o prêmio de público no SXSW e faz sua pré-estreia no In-Edit Brasil.

 

Sepultura – Endurance

(Otavio Juliano, Brasil/2017, 100’)

Sepultura é sem dúvida o nome mais emblemático e internacional do rock nacional. Depois de mais de 30 anos de estrada e da saída de seus fundadores, os irmãos Cavalera, o grupo continua sua saga pelos palcos, provando que fúria e talento não lhe falta.

 

 

PANORAMA MUNDIAL  (20 filmes)

 

Bill Frisell: a portrait

(Emma Franz,  Austrália/2017, 115’)

Bill Frisell talvez seja o perfeito “anti guitar hero”. Tímido, intimista e de uma técnica esplêndida, Bill fala pouco, e se diverte tocando.Para fazer este filme, a diretora Emma Franz cria um retrato profundo que nos ajuda a entender um pouco a personalidade desse grande guitarrista.

 

Breaking a Monster

(Luke Meyer, Estados Unidos/2016, 92’)

Unlocking The Truth é uma banda composta de três garotos afro-americanos de 13 anos de idade que tocam speed metal.Entre a inocência própria da idade e a obsessão de entrar pela grande porta do mundo do rock, o trio arruma um ex-executivo da Disney que tem um método de trabalho questionável.

 

Chasing Trane. The John Coltrane Documentary

(John Scheinfield, Estados Unidos/2016, 99’)

Utilizando fotos e vídeos da época, o diretor John Scheinfeld evoca a parte mais humana de John Coltrane. A família, os primeiros passos na música, as drogas, os amores, a espiritualidade e seu entorno mais próximo. E logicamente, a música. Muita música.

 

Gimme Danger

(Jim Jarmusch, Estados Unidos/2016, 108’)

The Stooges surgiu na segunda metade dos anos 1960, com o icônico Iggy Pop à frente, performances selvagens e atitude desafiadora. Aqui o diretor Jim Jarmusch coleta diversas imagens de arquivo, conversa com seus ex-membros e oferece aos fãs sua visão dessa catarse sonora.

 

I am Thor

(Ryan Wise, Estados Unidos/2015, 82’)

Esta é a história de Jon Mikl Thor, fisiculturista, ator e autoproclamado “Guerreiro do Rock”. Ele esteve diversas vezes às portas do sucesso, mas sempre que sua carreira esteve a ponto de deslanchar, algo sucedia e seus planos desabavam, em uma sucessão de momentos tragicômicos.

 

I Called Him Morgan

(Kasper Collin, Suécia, Estados Unidos/2016, 92’)

No dia 19 de fevereiro de 1972, o trompetista Lee Morgan, então com 33 anos, foi assassinado por sua esposa em um clube de jazz onde tocava em Nova York. Para reconstituir o crime, o diretor sueco Kasper Collin conta a história do músico e das circunstâncias de sua morte.

 

Imagine Waking up Tomorrow and All Music Disappeared

(Stefan Schwietert, Alemanha, Suíça, Reino Unido/2015, 83’)

Já pensou acordar e descobrir que toda a música desapareceu? Bill Drummond, fundador da banda KLF e responsável por diversos número 1, conseguiu levar esse delírio adiante. Jogou fora todo o trabalho que produziu e criou um coral, que só pode ser ouvido por seus participantes.

 

La Chana

(Lucija Stojevic, Islândia, Espanha, Estados Unidos/2017, 84’)

Antonia Santiago Amador é mais conhecida como La Chana, dançarina flamenca de origem

cigana que encantou plateias por onde passou.

Hoje, aos 70 anos, ela relembra seu passado, mas está mesmo interessada no presente. Ensaiando constantemente, ela se nega a descer do palco.

 

Liberation Day

(Ugis Olte, Morten Traavik, Letônia/Noruega/Eslovênia/2016, 90’)

A banda Laibach, conhecida por utilizar roupas, sonoridade e gestos militares, foi chamada para ser a estrela da festa de 60 anos da Revolução da Coréia do Norte. Liberation Day é uma odisseia burocrática no país mais hermético do mundo.

 

Mali Blues

(Lutz Gregor, Alemanha, Mali/2016, 94’)

Depois de o Estado Islâmico tomar a parte norte do Mali e proibir qualquer tipo de manifestação artística, inúmeros artistas se viram forçados a emigrar.

Nomes como Fatoumata Diawara, Ahmed Ag Kaedi e Master Soumy nos mostram suas visões do exílio, da conciliação ou da ruptura.

 

Omega

(Gervasio Iglesias, José Sánchez-Montez, Espanha/2016, 80’)

Enrique Morente, uma das vozes míticas do flamenco, e Lagartija Nick, conhecido grupo de rock espanhol, se reuniram e, inspirados pelos textos de Federico García Lorca e Leonard Cohen criaram Omega, um disco intenso, desgarrado e de extraordinária beleza.

 

On the Road

(Michael Winterbottom, Reino Unido/2016, 121’)

No verão de 2015, o aclamado diretor Michael Winterbottom (In This World, A Festa Nunca Termina eWonderland) pega a estrada com a banda Wolf Alice. Durante a turnê, ele acompanha o dia a dia dos músicos e da equipe, estreitando relações pessoais e profissionais.

 

One More Time With Feeling

(Andrew Dominik, Reino Unido, França/2016, 112’)

Em 2015, Nick Cave entrou em estúdio para compor e gravar o álbum Skeleton Tree, o primeiro desde a morte de seu filho de 15 anos.

Apresentado em branco e preto e em 3D, One More Time With Feeling registra um processo criativo doloroso, delicado e intenso.

 

Raving Iran

(Sue Meures, Suíça/2016, 85’)

Blade & Beard faz parte da cena clandestina de música eletrônica no Irã.  Fugindo da polícia, organizando raves no deserto e imprimindo seus discos clandestinamente, o grupo realiza seus projetos como pode.

 

Rumble: The Indians Who Rocked The World

(Catherine Bainbridge e Alfonso Maiorana,  Estados Unidos/2017, 90’)

Do blues de Charlie Patton à mítica guitarra de Link Wray, passando pelas canções de Jimi Hendrix e pela voz de Mildred Bailey e de tantos outros artistas emblemáticos, o documentário passa a limpo a influência dos nativos na música de seu país.

 

Sonita

Rokhsareh Ghaemmaghami, Alemanha, Suíça/2015, 90’)

onita é uma adolescente afegã que mora em uma creche no Irã. Seu sonho é ser MC e cantar a opressão que as mulheres de seu país sofrem. Mas há problemas: ela terá que deixar o lugar onde vive e sua família quer casá-la com um homem mais velho, a fim de resolver seus problemas financeiros.

 

The Jazz Loft According To W. Eugene Smith

(Sara Fishko, Estados Unidos/2016, 87’)

Entre 1957 e 1965, dezenas de músicos de jazz de Nova York se encontraram em um loft para ensaiar, improvisar, compor e relacionar-se. O vizinho do lugar era o fotógrafo W. Eugene Smith, conhecido profissional da revista LIFE, que registrou tudo com sua câmera e gravador portátil.

 

The Wonderful Kingdom of Papa Alaev

(Tal Barda e Noam Pinchas, Israel/2016, 74’)

Papa Alaev é um músico nascido no Tajiquistão que vive em Israel. Com sua família, ele forma uma banda de música e percebe que tem que lidar com os desejos e ambições de seus filhos e netos.

 

Tokyo Idols

(Kyoko Miyake, Canadá/Reino Unido/Japão/2017, 88’)

No Japão, as idols são meninas adolescentes que cantam e dançam e possuem grandes  fã-clubes. Vivendo uma vida regrada e conectada 24 horas por dia à internet, elas fazem de tudo para não comprometer o imaginário de seus seguidores.

 

Whitney. Can I Be Me

(Nick Broomfield e Rudi Dolezal, Estados Unidos/Reino Unido/2017, 105’)

Dona de uma voz inconfundível e poderosíssima, Whitney Houston fez a alegria da indústria musical. Mas, prisioneira do próprio sucesso, nunca conseguiu a liberdade para fazer a canção que queria e passou a vida atendendo as exigências de seu entorno.

 

 

ESPECIAL: 40 ANOS DE PUNK  (11 Filmes)

 

Botinada! Origem do Punk no Brasil

(Gastão Moreira, Brasil/2006, 75’)

Sem dinheiro e com  pouquíssima informação, garotos dos subúrbios do Brasil empunharam suas guitarras e ameaçaram a ordem estabelecida. O diretor Gastão Moreira coloca luz sobre essa história cheia de contradições e põe em pratos limpos um período marcado pela garra, pela atitude e pelo barulho.

 

Garotos do Subúrbio

(Fernando Meirelles, Brasil/1983, 42’)

Em 1983, o diretor Fernando Meirelles fez seu primeiro filme “mais trabalhado”. Entrevistando os protagonistas do movimento punk em São Paulo, ele constrói um retrato fiel daquele momento: a repressão, a falta de perspectivas, a violência e a fúria musical de quem não tem nada a perder.

 

Hated: GG Allin & the Murder Junkies

(Todd Phillips, Estados Unidos/1993, 52’)

GG Allin é uma lenda do mundo do punk rock. Falecido em 1993, seus shows sempre terminavam na delegacia ou no hospital. Seja pelas brigas com a plateia, por cagar e comer suas próprias fezes ou por qualquer outra loucura, sua figura é cultuada ainda nos dias de hoje.

 

João Brandão Adere ao Punk

(Ramiro Grossero, Brasil/2015, 15’)

João Brandão Adere ao Punk é fruto de um conto de Carlos Drummond de Andrade que virou filme nas mãos de um grupo de amigos que participam de coletivos culturais e da cena punk.

 

Punk Attitude

(Don Letts, Reino Unido/ Estados Unidos/2005, 90’)

Tomando como base a geração beatnik nos anos 1950, Don Letts revê as últimas décadas para observar de perto esse espírito eternamente rebelde. Dos explosivos anos 1960, chegando à eclosão punk na década seguinte, ele estuda o espírito, a ética, e a fúria do Do It Yourself.

 

Rude Boy

(Jack Hazan e David Mingay, Reino Unido/1980, 133’)

Parte ficção, parte documentário, Rude Boy conta a trajetória de um rapaz “alienado”, que deixa seu emprego em um sex shop para trabalhar como roadie do The Clash. Brigas entre nazis e anti-nazis, thatcherismo e repressão policial permeiam o filme, que apresenta a realidade da época e o esplendor de uma banda no seu auge.

 

Rough Cut and Ready Dubbed

(Hasan Shah e Dom Shaw, Reino Unido/1982, 57’)

Gravado entre 1979 e 1981, Rough Cut and Ready Dubbed é um dos tesouros pouco conhecidos do punk inglês. Filmado pelo irmãos Shaw, o documentário retrata garotos como eles: punks de rua sem fé no futuro em um momento em que o grande boom do gênero já tinha passado.

 

The Decline Of Western Civilization

(Penelope Spheeris, Estados Unidos, 1981, 100’)

Filmado entre os anos 1979 e 1980, The Decline Of Western Civilization é um marco na história do punk. Dirigido por Penelope Spheeris, o longa retrata o movimento punk rock em Los Angeles na virada da década, revelando uma cena incrível e ajudando a espalhar o ideário do movimento.

 

The Filth and The Fury

(Julien Temple, Reino Unido, 2000, 108’)

Vinte anos depois de ”The Great Rock’n’Roll Swindle”, o diretor Julien Temple reconstitui a história do Sex Pistols, contada pelos próprios integrantes da banda. Compilação de material dos anos 70, de entrevistas originais e de uma longa conversa com o baixista Sid Vicious em 1978, pouco antes de sua morte, o filme representa o retrato autorizado de uma das bandas mais influentes da história do rock.

 

Two Sevens Clash (Dread Meets Punk Rockers)

(Don Letts, Reino Unido/2017, 60′)

Muita gente se pergunta: de onde vem essa relação tão forte entre o punk e o reggae? Don Letts, que era DJ do Roxy Club de Londres em 1976, tem a resposta. No filme, ele conta sua própria história e aponta todos os seus pupilos.

 

Zivan Makes a Punk Festival

(Ognjen Glavonic, Sérvia/ 2014, 64’)

Zivan é um grande entusiasta do punk rock e decide fazer o primeiro festival do gênero em sua cidade, Tomasevac, na Sérvia. Mas Zivan não tem a menor experiência nisso e conta com um generoso orçamento de 200 euros.

 
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