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JOSS STONE ::: 01/06/22 ::: ESPAÇO UNIMED / SP
Postado em 13 de junho de 2022 @ 00:12


Fotos: Flavio Santiago

Texto por Gabriela Sarmento, g1

O tempo passa, mas a voz de Joss Stone segue impactante. Em 2023, ela vai completar 20 anos de carreira, mas os agudos e as brincadeiras típicas do neosoul que a tornaram uma estrela continuam chamando atenção.

Pensando em hits, há uma grande dificuldade de emplacar sucessos tão expressivos como “Super Duper Love”, do começo da carreira, mas o que a cantora inglesa faz no palco não é brincadeira.

Descalça como de costume, Joss subiu ao palco do Espaço Unimed, nesta quarta (1°), soltinha e feliz para cantar para 4 mil pessoas.

Céu fez a abertura com apresentação do álbum “Um Gosto de Sol”, após KT Tunstall cancelar a vinda de última hora por questões de saúde.

Joss já esteve no Brasil outras cinco vezes e para shows muito maiores, como no Rock in Rio 2011, mas o público menor não parecia ser nenhum problema.

Logo depois de abrir com “Free Me”, Joss olhava para o público como se custasse a acreditar que estava todo mundo ali. Efeito da pandemia ou um charminho para conquistar ainda mais a galera?

Ela deixa os vestidos de hippie de lado e usa um elegante longo prateado. Os tapetes seguem como cenografia tradicional no palco.

A turnê é do oitavo álbum de estúdio, “Never Forget My Love”, com músicas mais românticas, lançado em fevereiro, e ela leva a sério a missão de mostrar as novas músicas.

Depois de cantar a faixa-título, a inglesa brinca com o público: “Vocês ouviram o álbum? Que fofos!”.

“Oh to Be Loved by you” é outra da nova leva e é dedicada ao namorado Cody DaLuz, que é músico e ex-militar norte-americano. Eles tiveram a primeira filha, Violet, há um ano.

Improvisos e descontração

À vontade, Joss toma um cházinho como boa inglesa que é, enquanto conversa com o público entre uma música e outra. Essa fase tranquila e madura também ficou clara na entrevista ao g1 antes do show.

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É nesse clima que começam a surgir os pedidos da plateia, como “Teardrops”, do álbum “The Soul Sessions. Vol 2”, de 2012.

“Eu não lembrava uma única palavra dessa música hoje mais cedo, mas a gente pode tentar… Se der errado, tudo bem, é a vida”, diz com tranquilidade.

Ela pede ajuda da galera e, com o primeiro verso, lembra de tudo e canta como se a música nunca tivesse saído do setlist.

É nítido que Joss está feliz e curtindo o show, tanto que muda a ordem do repertório e não se importa em dizer que vai combinar “a próxima” com os músicos na hora. Nada como uma banda eficiente por perto.

“The Love We Had”, do mesmo álbum, é outro pedido que Joss atende prontamente, mas dessa vez à capella e mostra, mais uma vez, porque ela se destacou no mercado com esse vozeirão cantando neosoul no começo dos anos 2000.

Depois, ela volta a olhar para o setlist e vai tirando tudo que estava programado. “Huum, vocês não precisam dessa, nem dessa”, diz até atacar com “Super Duper Love”, seu maior sucesso.

Ela ainda faz um medley de covers de soul com “Midnight Train”, “Say a Little Player” e “Man’s World”, outro momento em que a banda se destaca, e termina com “You Had Me”, “Music” e “Right To Be Wrong” no bis.

Radiante é uma palavra boa para definir o estado que Joss deixou o palco nesta quarta.

 
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