O álbum “Hopes and Fears”, lançado em 2004, foi um trabalho marcante para o Keane e estabeleceu todos os tipos de recordes no processo. Primeiro disco da banda, se tornou um dos álbuns mais vendidos na história das paradas do Reino Unido, mais de 2,5 milhões no país em seu primeiro ano, e um milhão nos EUA, impulsionado pelo hit “Somewhere Only We Know”. O álbum vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo.

Para relembrar e celebrar essa história de sucesso, o Keane lançou uma turnê de comemoração dos 20 anos do álbum, que estreou em abril na Cidade do Mexico e já passou por Londres, na badalada O2 Arena, além de várias cidades dos EUA, Europa e Reino Unido.

Esta semana ela chega ao Brasil com três apresentações programadas:  Curitiba (Teatro Positivo, dia 05/11), Rio de Janeiro (Vivo Rio, 07/11) e São Paulo (Espaço Unimed, 09/11), em mais uma realização da MOVE CONCERTS.

Premiado com o BRIT Award de Álbum Britânico do Ano em 2005, “Hopes and Fears” ganhou ainda uma edição comemorativa, lançada em maio, com o álbum original remasterizado e editado por Frank Arkwright no lendário Abbey Road Studios, em Londres, bem como vários lados B, demos inéditas e raridades.

Um importante álbum na história do pop,  “Hopes and Fears”, recebeu excelentes críticas na época de seu lançamento. A Rolling Stone afirmou que “só esse álbum era mais do que a maioria dos grupos pops conseguem em toda a sua carreira” e a Q chamou o disco de “extremamente impressionante”. Com o disco, a banda se transformou em um sucesso, indicado ao Grammy de melhor artista novo, e sua primeira turnê internacional, iniciada poucos dias depois do lançamento do álbum, atraiu um grande público.

“Quando penso nessas músicas, ainda nos imagino tocando-as em pequenas salas de pubs por todo o Reino Unido. Lembro-me de como foi emocionante ver a multidão começar a crescer. Essas músicas abriram a porta para outra dimensão para nós; tudo o que aconteceu em nossas vidas desde então nasceu daquele momento. É um privilégio incrível para nós que as pessoas ainda estejam ouvindo depois de todo esse tempo”, lembra hoje o compositor e multi-instrumentista Tim Rice-Oxley, um dos fundadores da banda.

“Ainda me sinto muito conectado às músicas desse álbum”, diz o vocalista Tom Chaplin. “Quando eu as canto ao vivo, elas ainda me surpreendem, e algo vai me atingir que não havia me atingido antes, como uma nova forma de ouvir a música.”