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Liniker e os Caramelows se separam e anunciam início de novos caminhos
Postado em 18 de fevereiro de 2020 @ 00:51


Cinco anos se passaram desde que os versos “a gente fica mordido, não fica?” e “deixa eu bagunçar você”, da música “Zero”, tomaram conta da internet. Em menos de uma semana, a banda Liniker e os Caramelows, autora da faixa, acumulou milhões de views. Os plays vinham do Brasil, mas também do mundo afora, sendo a Polônia o segundo local com mais ouvintes. Desde então, o grupo, formado em Araraquara, no interior de São Paulo, se propôs a ser mais do que uma pauta passageira, mais do que um vídeo que viralizou. Criou uma carreira sólida e, hoje, em 2020, soma raros feitos para um conjunto tão jovem.

Formada por Liniker Barros (voz) ao lado dos Caramelows (Rafael Barone, baixo; Péricles Zuanon, bateria; Renata Éssis, backing vocal; William Zaharanski, guitarra; Éder Araújo, saxofone; Fernando TRZ, teclados; e Marja Lenski, percussão), a banda rodou o país – entre 2015 e 2020 – sem uma pausa sequer. Mais de 83 cidades receberam shows (algumas delas, mais de uma vez). Foram apresentações em casas e festivais importantes, como Lollapalooza e Rock in Rio. Dividiram o palco com muitos representantes da música brasileira, entre eles Criolo e Elza Soares. Uma carreira internacional também foi muito bem esquematizada. Mais de 24 países foram visitados pelo grupo, que apresentou o repertório dos discos Remonta (2016) e Goela Abaixo (2019). Este último, inclusive, foi indicado ao Grammy Latino no ano passado. Glastonbury (Inglaterra), Primavera Sound (Espanha) e Womad (Ilhas Canárias) foram alguns dos festivais por quais passaram no exterior.

Agora, após cinco anos intensos e cheios de dedicação, a cantora e compositora Liniker e o grupo Caramelows optaram por anunciar uma separação. Algo natural oriundo do desejo de explorar novos caminhos. Desejo este que vem das duas partes. Liniker, por exemplo, já lançou uma música própria (sem a banda) no programa Colors. A partir deste ano, ela realiza também o sonho de se dedicar à carreira de atriz. Os Caramelows, por sua vez, desenham uma carreira múltipla e com muitas possibilidades. Nos shows, já tocavam uma música ou outra regida apenas pelo instrumental. Gravações com outras vocalistas também estão encaminhadas, como com a rapper espanhola Indee Styla e a cantora moçambicana Selma Uamusse – os dois lançamentos acontecem ainda no primeiro semestre de 2020.

“A gente sentiu dificuldade de pensar em um nome para esse anúncio. Os termos ‘pausa’ e ‘hiato’ ganharam um significado – no mercado da música – que não é o que queremos passar, pois logo nos cobrariam um retorno. Ao mesmo tempo, não é um fim. Vamos seguir novos caminhos separados e que podem se cruzar em algum momento”, diz Liniker. “Acho que vai ser saudável até mesmo pela velocidade que tudo aconteceu. Qual seria o próximo passo pra gente? Essa oxigenada é positiva”, diz Rafael Barone, que, além de baixista, é produtor musical da banda.

Para quem quiser ver a banda ao vivo, ainda existem possibilidades até o mês de julho. Liniker e os Caramelows têm uma turnê marcada na Oceania. Mas uma turnê de despedida, que acontece em junho e julho, está sendo preparada com carinho para os fãs brasileiros.

 
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