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Omago – Decrepitus– Resenha
Postado em 05 de junho de 2022 @ 20:08


Agradecimentos a: Luciano Piantonni (LP Metal Press)

 

Há várias maneiras de se resenhar um CD, porém os dois jeitos favoritos deste escriba são: abastecendo-se de dados e lendoo material disponível antes de sequer iniciar o full length ou,ao contrário, escutá-lo sem ter vistocoisa alguma a respeito. Escolhendo o segundo modo, logo de partidaveio a surpresa positiva em constatar a qualidade em estúdio do death metal doOmago.

A pancadaria é imediata em “Sore Loser”, sucedida por novaspedradas na forma de “Headless” e “VileSchemerVile” e nela o pensamentovoou imaginando-a banda ao vivo:bateria na velocidade da luz, riffs fodidos e guturais animais – ou seja, insana!

Prosseguindo, “Burn The Books” até começa cadenciada, para instantaneamente voltar aacelerar, embora apresente bastante variação no andamento, e a faixa-títulocontinuardetonando, sendo a primeira e única em português, tirandoas poucas palavras finais em latim,e vale lembrar: ela possui lyric vídeo [https://www.youtube.com/watch?v=_7IzcTw0Etg], criação do lendário Wanderley Perna, baixista do Genocídio.

As marteladas se acumulamem“No Reconciliation”e “KingdomOfCowards”, uma rifferama dos infernos (faça o teste do “é proibido agitar” ao ouvi-la), enquanto “Cold” traz solo matador de guitarra e a participação especial de Tito Melin, frontman do Bonebreaker, executando o trecho em espanhol!

Rumandoàconclusão, “WorstBlind” é a mais extensa e superaquatro minutos, tal qual “Decrepitus”, e se a obra inteira é uma porrada atrás da outra, os caras tornam a meter o pé no turbo e encerram o trabalho na rápida e sucinta “Brother Against Brother”, reforçando aafirmação encontrada nos agradecimentos na penúltima página do encarte: “Thisisnotanalbum. Thisis a statement!”.

Mas quem está por trás de tudo? O veterano Eduardo Jarry, autor da forte declaração acima e dono delonga folha deserviços prestados ao metal em grupos como Forahneo, Behavior, Carcinoma e StomachalCorrosion. Deixando claro, “Decrepitus” é um projeto dele, responsável pelos vocais e 100%das letras e composições, exceto “KingdomOfCowards” e “WorstBlind”, respectivamente desenvolvidas junto a Victor Hugo Targino, guitarrista, baixista e produtor do álbum, e Yuri Villar, parceiro das seis cordas nos tempos de Behavior e StomachalCorrosion e que não toca no play. Fecha o trio chileno-paraibano o competentíssimoDemetrius Pedrosa nas marretas… ops, baquetas.

E graçasàs benesses tecnológicascontemporâneas,a gravação dos vocais ocorreu em Santiago e a das partes instrumentais em João Pessoa e todas as artes ficaram a cargo de Marcelo Vasco, jamais vice e semprena Série A, pois tem no currículo capas do porte de Repentless (Slayer), Bloodstone& Diamonds (Machine Head), Enslaved (Soulfly), The Gathering (Testament), GodsOfViolence (Kreator) e Born Treacherous(DimmuBorgir), citando as famosas, além de Perfidy, do próprio Forahneo. Já a mixagem e a masterização têm assinaturado sueco Dan Swanö.

Enfim, se você é fã de música extrema, ouça os trinta e cinco minutos de Decrepitus com a certeza de apreciá-lo É bola cantada, ou melhor, urrada! E se curtiu a sonoridade, “HumanTargets” [https://www.youtube.com/watch?v=iqVi3Gb7zps]também pode ser conferida no YouTube.

 

Tracklist – 35’19”

01)Sore Loser– 3’15”

02)Headless– 3’26”

03)Vile Schemer Vile– 3’28”

04)Burn The Books– 3’28”

05)Decrepitus– 4’02”

06)No Reconciliation– 3’20”

07)Kingdom Of Cowards– 3’45”

08)Cold[Feat. Tito Melin] – 3’27”

09)Worst Blind– 4’21”

10)Brother Against Brother– 2’47”

 

Bandcamp: https://omago.bandcamp.com

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YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCtoUeqf-RGM7NlsOsgmwk_Q

Spotify: https://open.spotify.com/artist/6gQlmTvIhCzQbXX2oQsTu2

 
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