Com uma peculiar identidade baseada na cultura da cannabis e grandes fãs dos riffs eternizados pelo Black Sabbath, o quarteto polonês Belzebong está desde a semana passada na América do Sul e neste domingo, 30 de julho, encerra no Rio de Janeiro a primeira passagem pelos Trópicos, naquele que prometem ser um gran-finale digno de bis no La Esquina, a mais descolada casa de shows alternativos na Lapa.

Os poloneses estão no Rio de Janeiro desde terça-feira, 25, e em dois dias livres após surpreendentes shows no Chile, Argentina e Uruguai, aproveitaram para conhecer pontos turísticos da capital e revigorar a energia para as apresentações em Belo Horizonte (MG) dia 28 e em São Paulo no sábado, 29.

Para celebrar a primeira vez no Brasil, o repertório é baseado nos clássicos, como “Bong Thrower”, considerada pela banda e fãs a música mais emblemática do repertório. “É a primeira composição do Belzebong e funciona como um tributo ao stoner doom. É executada desde o primeiro show e ainda nos divertimos tocando ela ao vivo. Além disso, é uma ótima música para introduzir o Belzebong à plateia e dar a letra da vibe para o restante da apresentação”, ressaltam os poloneses.

O show no Rio de Janeiro terá o reforço de duas bandas nacionais, a carioca Baphomaster e a Ruínas de Sade, direto de Brusque (SC). Ambas as formações trabalham com o stoner/doom e gêneros similares e fazem parte de uma cena brasileira em crescimento. “O stoner doom também está crescendo na Europa. A cena tem muitas bandas, festivais e produtores, especialmente no oeste do continente, no entanto, ainda é um nicho se comparado a outros estilos da música pesada”, conta o Belzebong.