Por que a maioria das músicas que conhecemos são produzidas por homens? Onde estão as mulheres que regem o Ableton Live, o Logic, o Protools e os tantos outros programas para compor e arranjar música? Quais são as assinaturas sonoras que elas têm deixado nos fonogramas brasileiros e em quais gêneros musicais se inspiram para criar? Pensando em estimular e legitimar essas profissionais, a Coletânea SÊLA de Produtoras Musicais lançará singles semanais, que foram produzidos por mulheres a partir de dezembro, em todas as plataformas digitais.
O Coquetel de pré-estreia da Coletânea acontece no dia 8 de dezembro integrando a programação oficial da Semana Internacional da Música (SIM SP) e reúne as produtoras musicais dessa primeira temporada na Casa Vulva. O evento começa às 18h e a entrada é gratuita. Além da Audição e dos drinks, a programação conta com o “Laboratório de Ecos”, projeto de experimentações sonoras entre produtoras musicais através de instrumentos, sintetizadores e pedais de efeito.
PROGRAMAÇÃO:
17h
Abertura da casa: exposição de fotos de Filipa Aurélia (WE ARE NOT WITH THE BAND) e Mariana Harder
18h
Coquetel com as produtoras musicais da Coletânea SÊLA
18h40
Laboratório de Ecos
Pedalaço com Desirée Marantes (Hérnia de Discos)
19h20
Primeira Sessão da Coletânea SÊLA de Produtoras Musicais
20h
Laboratório de Ecos
Improviso com Theo Charbel e Anna Tréa
20h40
Segunda sessão da Coletânea SÊLA de Produtoras Musicais
21h20 às 23h
Discotecagem por Larissa Conforto
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Sobre a Coletânea SÊLA:
No último mês, produtoras musicais de diferentes estilos gravaram, arranjaram e mixaram outras artistas em seus próprios estúdios ou em estúdios parceiros da SÊLA como o Labsônica no Rio de Janeiro (RJ), o estúdio dos selos Freak e Hérnia de Discos em São Paulo (SP), e o Estúdio Colina em Curitiba (PR).
Anna Tréa produziu, gravou instrumentos e cantou em sua música para a Coletânea SÊLA
Participaram da primeira temporada da Coletânea SÊLA nomes como Mônica Agena, Naná Rizinni & Joana Cid, Anna Tréa, Theodora Charbel, Desirée Marantes, Bárbara Eugênia, Mariá Portugal, Luana Hansen, Papisa, Rafaela Prestes, Natalia Carrera, Alejandra Luciani, Malka, Helena Duarte, Erica Silva, Sara Não Tem Nome e Leto.
LALA é o nome da dupla de produção formada por Joana Cid e Naná Rizinni (foto por Camila Svenson)
A Coletânea SÊLA de Produtoras Musicais deseja reunir um panorama atualizado da produção musical feita por mulheres no Brasil num único álbum digital, levando em consideração a pluralidade e seus diferentes discursos através de linguagens sonoras distintas e assinaturas que representam suas vivências e localidades. As artistas gravadas foram escolhidas pelas próprias produtoras e serão reveladas na medida em que os singles forem sendo lançados.
A Curadoria desse projeto é assinada por Camila Garófalo, idealizadora da SÊLA, e Larissa Conforto, instrumentista e produtora musical. A Produção foi feita por Helena Lacerda. Arte por Fernanda Martinez. Assessoria de Imprensa por Flora Miguel. Distribuição por Ana Larousse.
Sobre a Casa Vulva:
A Casa Vulva é um espaço de artes integradas em São Paulo, inaugurado em março de 2018 e gerido por Rafaela Piccin e Denise Mamede. O foco é fomentar a cena das mulheres artistas, em primeiro lugar, e também a arte independente no geral. O espaço realiza atividades culturais como shows, audições, sessões de cinema, exposições de arte e performances, e também eventos de troca de conhecimento, como cursos, workshops, palestras e debates sobre temas pertinentes.
Na ala musical, já passaram pela casa artistas de diversos lugares do país, como Maria Beraldo (SP), Katze Soundz (PR), Saskia (RS), Ana Frango Elétrico (RJ), Jadsa Castro (BA), Lívia Nery (BA) e Marcelle Equivocada (SE), entre outras.
Serviço:
O que: Coquetel de pré-estreia da Coletânea SÊLA de Produtoras Musicais
Local: Casa Vulva – Rua Coriolano, 345 – Vila Romana
| Data: 08 de dezembro
| Horário: 17h às 23h
| Ingressos: gratuito
| Censura: livre
| Credenciados da SIM São Paulo têm acesso liberado